PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

C3

Ceia feita, companhia desfeita.

Cem amigos é pouco, um inimigo é muito.

Censura teus amigos na intimidade e elogia-os em público.

Cento de um ventre, cada um de sua mente.

Cento de vida, cento de renda, e cem léguas de parentes.

Cerca malfeita convida o boi a passar.

Cerca ruim é que ensina boi a ser ladrão.

Cerca ruim e timbó podre é que ensina boi a ser ladrão.

Cerca ruim faz o gado roceiro.

Cerejas e más fadas, cuidais tomar poucas e vêm dobradas.

Cerimônias, só na igreja.

Cerra a boca, cose o siso.

Cerra a porta e farás a tua vizinha boa.

Cerra a tua porta, dá-me a chave, e quem vier, que brade.

Cerra a tua porta, farás tua vizinha boa.

Cerra a tua portinha, que boa será a vizinha.

Cerração baixa, sol que racha.

Certa a queda e um fim tem o reino onde há rei segundo.

Certo como dois e dois são quatro.

Cessa a prudência, quando falta a paciência.

Cessada a causa, acabam os efeitos.

Cessada a causa, cessam os efeitos.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento, dando-lhe verga e tempo.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento, e, tendo cipó e tempo, faz duzentos.

Cesteiro que faz um cesto, faz um cento, se lhe derem verga e tempo.

Céu pardacento, chuva ou vento.

Céu pedrento, ou chuva ou vento.

Chaga de amor, quem a faz, a sara.

Chaga de juntura, não ta dê Deus por ventura.

Chagas untadas doem, mas não tanto.

Chama, antes que te chamem.

Chama-lhe antes que te chamem.

Chama por mim e defende-te por ti.

Chama uma água outras águas, e um erro, muitos erros.

Chamar na chincha.

Chamar urubu de meu louro.

Chamo-me Aleixo: no mundo acho, no mundo deixo.

Chamo-me João: faço o que me mandam e como o que me dão.

Chão pisado não dá erva.

Chapa batida, chapa comida.

Chapa batida, chapa gasta.

Chapa comida, chapa lambida.

Chapa ganha, chapa batida.

Chapa ganha, chapa gasta.

Chapéu de pobre vive mais nas mãos que na cabeça.

Chapéu largo, camisa dura, de urso faz figura.

Chapéus de sol, relógios, moinhos de vento, bens de ribeira, terras de ladeira, mulher chocalheira, venha o diabo à escolha e leve os que queira.

Chave de ouro abre qualquer porta.

Chave mal guardada não guarda nada.

Chave que se usa, está sempre limpa.

Chaves à cintura, cães à lareira.

Chefe é chefe.

Chega-se o bem para o bem, e o mal para quem o tem.

Chega-se o ouro para o tesouro.

Chega-te aos bons e sê um deles.

Chega-te aos bons e serás um deles.

Chega-te aos bons e serás um deles; chega-te aos maus e serás o pior deles.

Chega-te aos bons, serás um deles; chega-te aos maus, serás pior do que eles.

Chega-te aos maus, serás pior que eles.

Chegai-vos à charola, e sereis honrados.

Chegar a brasa à sua sardinha.

Chegar a estopa ao fogo.

Chegar a mostarda ao nariz.

Chegar a Roma e não ver o Papa.

Chegar a roupa ao couro.

Chegar ao atar das feridas.

Chegar ao fundo do poço.

Chegar ao pintar da faneca.

Chegar aos finalmentes.

Chegar, ver e vencer.

Chegou a hora de calarem as cartas e falarem as barbas.

Chegou no Pará, parou; tomou açaí, ficou.

Cheire-me a bolsa e feche-me a boca.

Chia um carro, ou falo eu?

Chora à boca fechada, e não dês conta a quem te não dá nada.

Chora a mulher, dói-se a mulher, mulher enferma, quando ela quer.

Chora na cama, que é lugar quente.

Chora uma água outras águas, e um erro, outros erros.

Choram os olhos de teu amigo, e ele enterrar-te-á vivo.

Chorar com um olho e rir com o outro.

Chorar como bezerro desmamado.

Chorar lágrimas de crocodilo.

Chorar na cama, que é lugar quente.

Chorar pelo leite derramado.

Chorar pitangas.

Chorar por um olho e rir com o outro.

Chorar por um olho azeite, e por outro vinagre.

Choraram os olhos de teu inimigo, e enterrar-te-á vivo.

Choras ao almoçar, canta ao jantar.

Choro de viúva é água de chuva.

Choro de viúva é que nem água da chuva.

Chorou na barriga da mãe (= É feliz).

Choupana onde se ri, vale mais que palácio onde se chora.

Chova água, chova dias, quem o paga é o Matias; água vá, água venha, não se vai ao mato, vai-se à lenha.

Chover no molhado.

Chuchar à custa da barba longa.

Chumbo trocado não dói.

Chupar o sangue de alguém.

Chutar cachorro morto é fácil.

Chuva com pedra, telhado novo.

Chuva de agosto, apanhá-la com gosto.

Chuva de fevereiro vale por estrume.

Chuva de sábado nunca se acaba.

Chuva de verão e lágrima de puta, quando caem ao chão, ficam logo enxutas.

Chuva e maré nunca espera.

Chuva e sol, casamento de espanhol.

Chuva e sol, casamento de raposa.

Chuva e vento, casamento de ciumento.

Chuva miúda e névoa aturada são bom alimento de terra lavrada.

Chuva miúda o vento muda.

Chuva na hora do casamento é boa sorte.

Chuva não quebra osso.

Chuva que ronca, não cai.

Chuva que troveja, não cai.

Chuva que troveja, não dá.

Chuvisco não faz ribeirão.

Cidade que parlamenta por pouco se agüenta.

Ciência é loucura, se o bom siso não a cura.

Cifra vai, cifra vem, quem não poupa não tem.

Cifra vai, cifra vem, quem não poupa nunca tem.

Cinco dedos tem a mão, e nenhum deles é igual.

Cinema de pobre é janela de trem.

Cipó novo é que se torce.

Ciúmes mal fundados e mal pedidos mais parecem buscados que temidos.

Claro como água.

Clérigo com clérigo, leigo com leigo.

Clérigo e frade, de quem precisam, chamam compadre.

Clérigo que foi frade, nem por amigo, nem por compadre.

Cobertor de jumento é chicote.

Cobra boa fama, e deita-te a dormir.

Cobra boa fama, faze o que quiseres.

Cobra come cobra.

Cobra fama e deita-te a dormir.

Cobra maior sempre engole a menor.

Cobra não gera passarinho.

Cobra não tem perna, mas também anda.

Cobra que anda muito, ou come sapo ou cacete.

Cobra que não anda, não apanha sapo.

Cobra que não anda, não engole sapo.

Cobra que quer morrer, procura a estrada.

Cobrir a alpaca com a púrpura.

Coçar e comer começo quer.

Coceira na mão de pobre é sarna, na mão de rico é dinheiro.

Coceira na mão, sinal de notícia boa.

Coco e pote, quanto mais velho, melhor.

Coco velho é que dá azeite.

Coelho casa com coelha, e não com ovelha.

Coelho duma cama só morre depressa.

Coelho, sem cão.

Coice de égua, amores de rocim.

Coice de égua não machuca cavalo.

Coice de égua não mata cavalo.

Coice não é privilégio de burro.

Coices de égua, amor para rocim.

Coices de égua, amores de rocim.

Coices de égua não fazem mal ao potro.

Coices de garanhão para a égua carinhos são.

Coisa adquirida, amizade perdida.

Coisa bem começada é meio acabada.

Coisa bem guardada não se acha.

Coisa deleitosa é ao bom obrar virtudes.

Coisa emprestada, coisa arriscada.

Coisa muito desejada, não há como guardá-la.

Coisa muito desejada, não há guardá-la.

Coisa muito desejada, não há guardada.

Coisa oferecida ou está podre, ou está moída.

Coisa oferecida perde o valor.

Coisa perdida não é de ninguém.

Coisas piores acontecem nas melhores famílias.

Coisa que não se colhe, ninguém a vê semear.

Coisa que não se colhe, ninguém semeia.

Coisa que não se vende, ninguém semeie.

Coisa rara, coisa cara.

Coisa ruim não tem perigo.

Coisas impossíveis, é melhor esquecê-las que desejá-las.

Coisas piores acontecem nas melhores famílias.

Coisas que nada valem, valem muito.

Coisas vistas à noite, de manhã outras parecem.

Coitadinho de meu pé de feijão: tão pequenino e já dando pendão.

Coitadinho de quem morre, morre e para a glória não vai; quem cá fica, come e bebe, bebe, e o pesar logo se vai, vai.

Coitadinho de quem vende e não puxa nem estende.

Coitadinho de quem vende, que não puxa nem estende.

Coitado de homem que pare.

Coitado de quem põe as toalhas.

Coitado do rebanho, quando lobo quer ter razão.

Coitado é filho de rato, que nasce pelado.

Coitado é filho de rato, que nasceu pelado, no meio do mato.

Coitado é filho de rato, que, quando nasce, nasce pelado.

Coitados dos cordeiros, quando os lobos querem ter razão.

Colcha feita, noivo à espreita.

Colete não veste nu.

Colhe espinhos, quem semeia abrolhos.

Colhe-se conforme se semeia.

Colocar os pingos nos is.

Com a barriga vazia, ninguém sente alegria.

Com a boca cheia d'água não se assopra fogo.

Com a bochecha cheia d’água ninguém sopra.

Com a boca cheia d'água não se pode assoprar o fogo.

Com a cabeça do lobo ganha a raposa.

Com a coisa alheia, o homem mal se honra.

Com a distância, as qualidades crescem, e os defeitos encolhem.

Com a faca e o queijo na mão.

Com a idade torna o velho a menino.

Com a língua te posso ajudar, mas não com o meu te dar.

Com a morte, só Deus pode.

Com a mulher e o dinheiro, não te burles, companheiro.

Com a mulher e o dinheiro, não zombes, companheiro.

Com a pele, não se mudam os costumes.

Com a verdade, vou-vos enganando.

Com açúcar e com mel, até as pedras sabem bem.

Com açúcar e com mel, até as pedras se comem.

Com afago, a mula e a mulher fazem o que o homem quer.

Com afagos, a mula e a mulher sempre fazem o que o homem quer.

Com água e com sol, Deus é criador.

Com água ninguém se embebeda.

Com água passada não mói o moinho.

Com águas passadas não mói o moinho.

Com amor e com açúcar, devagar senão machuca.

Com animal não lutes, e o alheio não furtes.

Com arte e engano se vive meio ano, e com engano e arte se passa a outra parte.

Com arte e com engano, vive-se a metade do ano; com engano e com arte, vive-se a outra metade.

Com arte e engano, vivo metade do ano, e com engano e arte, a outra metade.

Com arte e engano, vivo metade do ano, e com engano e arte, a outra parte.

Com arte e engano, vivo parte do ano, e com engano e arte vivo a outra parte.

Com as glórias, olvidam-se as memórias.

Com as glórias, perde-se a memória.

Com as glórias, se esquecem as memórias.

Com balas e bolos se enganam meninos e tolos.

Com bananas e bolos se enganam os tolos.

Com bem venhas, e mal se vieres só.

Com bem venhas, se vieres só.

Com bochecha cheia d'água ninguém assopra.

Com boi chucro, laço e chibata.

Com bom argamasso se pode levantar grande poço.

Com bom sol se estende o caracol.

Com bom sol se estenderá o caracol.

Com bom traje se esconde ruim linhagem.

Com bom vento e de feição, é fácil a navegação.

Com bom vento todos são pilotos.

Com burra falsa, arreata tesa.

Com cabeça de lobo ganha a raposa.

Com caracóis e figos lampos, não bebas água.

Com coisa séria não se brinca.

Com coisa velha nem te cases nem te alfaies.

Com coisas sérias não se brinca.

Com crucifixo e alho, vampiro não chega.

Com cunhas é que se racham pedras.

Com Deus adiante, o mar é chão.

Com Deus no rosto e o diabo no coração.

Com dinheiro à vista, a gente sempre é benquista.

Com dinheiro à vista, toda gente é benquista.

Com dinheiro na mão em toda a parte há função.

Com dinheiro, fogo e mulher, ninguém brinca.

Com dinheiro, língua e latim, vai-se do mundo até o fim.

Com dinheiro na mão, em toda a parte há função.

Com dinheiro tudo se alcança.

Com direito por teu lado, nunca receies dar brado.

Com ele não meterei pé em barca.

Com esperto, esperto e meio.

Com este cajado já mataste outro coelho.

Com estradeiro, olho vivo e pé ligeiro.

Com favor, não te conhecerás; sem ele, não te conhecerão.

Com fé, água fria é remédio.

Com flor de laranja, tudo se arranja.

Com fogo não se brinca.

Com gente ruim, muita terra de permeio.

Com grande recado, conselho maduro.

Com homem interessal, não juntes teu cabedal.

Com homem perdido, ninguém se meta.

Com inveja e com ciúmes, é áspide a melhor mulher.

Com isto é um biscoito até as oito.

Com jeito se leva o mundo, de tudo o jeito é capaz, o caso é ajeitar-se o jeito, como muita gente faz.

Com lástimas não se pagam dívidas.

Com latim, rocim e florim, andarás mandarim.

Com má gente é remédio muita terra de permeio.

Com mais um empurrão, vai a barca ao porão.

Com mal ou com bem, com os teus te atém.

Com malvas e água fria, faz-se um boticário num dia.

Com mau tempo não te mates, com bom tempo não te poupes.

Com maus cozinheiros, queima-se a comida.

Com mel se pegam as moscas.

Com menino e com mulher, orelha em pé.

Com muitos cozinheiros, queima-se a comida.

Com mulher de bigode, nem o diabo pode.

Com mulher e com dinheiro, não zombes, companheiro.

Com mulher louca, andem as mãos e cale-se a boca.

Com nó fixo nunca se perde ponto.

Com o alheio o homem pouco se honra.

Com o amigo fiel, deve o amigo abrir o peito.

Com o amor e a morte, não tentes ser forte.

Com o amor não se brinca.

Com o bom só se aprende o bem.

Com o bom traje se encobre ruim linhagem.

Com o direito por teu lado, nunca receies dar brado.

Com o fogo não se brinca.

Com o mal dos outros, posso eu bem.

Com o muito poupar e bem não fazer, os bens que se juntam, mau fim vêm a ter.

Com o olho e com a fé, não zombarei.

Com o que come minha vizinha não aproveita tripa minha.

Com o que cura o fígado adoece a bolsa.

Com o que cura o fígado, adoece o baço.

Com o que este se cura, aquele vai para a sepultura.

Com o que Pedro sara, Sancho adoece.

Com o que sara o fígado, enferma o baço.

Com o tempo descobre-se a verdade.

Com o tempo e palha amadurecem as nêsperas.

Com o tempo maduram as uvas.

Com o tempo, o conselho.

Com o tempo, tudo pode acontecer.

Com o tempo, tudo se ajeita.

Com o tempo vem o tento.

Com o toque se prova o ouro; o homem, com a prata e o ouro.

Com o vinho se diz a verdade.

Com os amigos, come.

Com os amigos não se cortam as unhas rentes.

Com os anos vem o siso.

Com os bons te ajuntarás, se quiseres viver em paz.

Com os grandes ladrões se enforcam os menores.

Com os males dos outros posso eu muito bem.

Com os parvos se parecem os santos.

Com os raios da lua, não amadurecem as uvas.

Com ouro ou prata, bisnaga ou nada.

Com paciência e esperança, tudo se alcança.

Com paciência e perseverança, tudo se alcança.

Com paciência, o céu se ganha.

Com paciência, sofre-se menos.

Com paciência, sofre-se menos e ganha-se o céu.

Com paciência tudo se alcança.

Com paciência, tudo se arranja.

Com palha e milho, leva-se o burro ao trilho.

Com pão e com vinho, anda-se caminho.

Com pão e vinho, anda-se caminho.

Com papas e bolos se enganam meninos e tolos.

Com papas e bolos se enganam os tolos.

Com pequena brasa chega-se a queimar a casa.

Com pequena brasa se queima uma casa.

Com perseverança, tudo se alcança.

Com peso e medida, governa-se a vida.

Com porfiosos não hás de porfiar.

Com pouca cabeça, governa-se o mundo.

Com qual te achares, com tal te afazes.

Com quem casei minha filha!

Com quem é tratante, chicote ou barbante.

Com quem não te faz mal, procede por igual.

Com quem pode, não se brinca.

Com quem te achares, com tal te afazes.

Com quem te vi, com quem te comparei.

Com quem tiver moinho a andar, não te ponhas a soalhar.

Com raiva do asno, torna-se a albarda.

Com raiva do asno, virou-se a albarda.

Com raposas é bom ser manhoso.

Com tais me acho, tal me faço.

Com tal me acho, com tal me faço.

Com teimosos, não queiras teimar.

Com tempo e pachorra muito se consegue.

Com tempo e paciência tudo se consegue, até a ciência.

Com tempo e perseverança tudo se alcança.

Com tempo tudo se cura.

Com teu amigo e com teu inimigo, o dinheiro no bolsinho.

Com teu amo não jogues as peras.

Com teu amo não jogues as peras, porque ele come as maduras e dá-te as verdes.

Com teu amo não jogues as peras, porque ele come as maduras e deixa-te as verdes.

Com teu vizinho, casarás teu filho e beberás teu vinho.

Com todos faz pasto, e com teu amigo, quatro.

Com todos, nem para a missa.

Com todos, nem para o céu.

Com tolice, até os deuses lutam em vão.

Com trabalho e peseverança tudo se alcança.

Com trabalho tudo se alcança.

Com um amigo desses, ninguém precisa de inimigo.

Com um horto e um malvar, há medicina para o lugar.

Com um lobo não se mata outro.

Com um olho no burro, outro no cigano.

Com um pedaço de toucinho leva-se longe um cão.

Com um só golpe, não se derruba uma árvore.

Com um tolo não se mata outro.

Com um trapo atrás, outro adiante.

Com uma açorda até a velha se pôs gorda.

Com uma boa sopa, as dificuldades descem melhor.

Com uma bolsa ao pescoço, ninguém morre enforcado.

Com uma bolsa no pescoço, ninguém é enforcado.

Com uma brasa se incendeia uma casa.

Com uma cajadada matou dois coelhos.

Com uma caldeira velha se compra outra nova.

Com uma cautela, outra se quebra.

Com uma mão atrás e outra adiante.

Com uma mentira se apanha uma verdade.

Com uma pedrada matou dois coelhos.

Com uma sardinha comprar uma truta.

Com unto e pão de milho o caldo faz bom trilho.

Com vento de feição não há má navegação.

Com vento se limpa o trigo, e os vícios, com o castigo.

Com verdade e com mentira, casou a velha sua filha.

Com verdade e com mentira, casou o vilão a sua filha.

Com verdade ou com mentira, casou a velha a sua filha.

Com vilão de beetria, não porfies.

Com vilão de beetria, não tomes à porfia.

Com vinagre não se apanham moscas.

Com vizinhos, com o abade e com o senhor do casal, antes de bem que de mal.

Com você, senhor diabo, antes de bem que de mal.

Coma o mau bocado, quem comeu o bom.

Comadre andadora, tirante a sua, em todas as casas mora.

Comadre andeja, não vou a parte onde não a veja.

Comadres e vizinhas, os reveses são farinhas.

Comamos e bebamos, e nunca mais ralhamos.

Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.

Come a cabeça do bodião, e a boga, dá-a à tua sogra.

Come caldo, vive em alto, anda quente, viverás longamente.

Come com ele, e guarda-te dele.

Come, come, que teu mal é fome.

Come como são, bebe como doente.

Come do teu e chama-lhe meu.

Come e folga, terás boa vida.

Come, menino, criar-te-ás; come, velho, viverás.

Come, menino, e te criarás; come, velho, e viverás.

Come o que tens, e não o que sonhas.

Come pão, bebe água, viverás sem mágoa.

Come para viver, não vivas para comer.

Come para viver, pois não vives para comer.

Come pouco e bebe pouco, dormirás como louco.

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