PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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Com o tempo, você entenderá que os provérbios são um excelente método para dar vida à experiência das gerações anteriores, seu humor e frases adequadas. Assim, parecemos poder traçar paralelos com conquistas de vidas anteriores, buy college term papers para ler mais sobre o assunto, pois assim lembramos as tradições e não nos esquecemos do folclore.
Come pouco e ceia pouco, dormirás como louco.
Come, que a hora de comer é a fome.
Come, que teu mal é fome.
Come, que todo teu mal é fome.
Come tripas o louco, e sabem-lhe a porco.
Começa-se a jogar por divertimento, continua-se por avareza e acaba-se por paixão e vício.
Começado e acabado, como camisa de enforcado.
Começado e não acabado vale por estragado.
Começar bem é ter feito a metade.
Começar é meio caminho andado.
Começar por onde os outros acabam.
Comei cá da panela, que limpa é ela.
Comei mangas aqui, que vos honram, e não a mim.
Comem milho os pardais? A culpa é dos Cabrais.
Comem uns os figos, e aos outros rebentam os beiços.
Comer à custa da barba longa.
Comer a gosto, andar à moda.
Comer a horas, vestir a tempo.
Comer a isca e cagar no anzol.
Comer à tripa forra.
Comer até adoecer, curar até sarar.
Comer até adoecer, jejuar até sarar.
Comer até enfermar e jejuar até sarar.
Comer com os olhos.
Comer como pinto e cagar como pato.
Comer como um lobo.
Comer, comprar e coçar é só começar.
Comer do bom e do barato, nem no Crato.
Comer e coçar, a coisa é começar.
Comer e coçar, é só começar.
Comer e coçar, tudo está em começar.
Comer e coçar vai de começar.
Comer e dar com os pratos na cara.
Comer fruta ou jejuar.
Comer gato por lebre.
Comer mingau de couve e arrotar lombo de porco.
Comer minhoca e arrotar caviar.
Comer morrões de candeia.
Comer o pão que o diabo amassou.
Comer pão com côdea (=É um espertalhão).
Comer para viver, e não viver para comer.
Comer sapos e lagartos.
Comer sardinha e arrotar pescada.
Comer-se de raiva.
Comer sem beber é cegar e não ver.
Comer sem pão, comer de lambão.
Comer sardinha e arrotar tainha.
Comer toda a vianda, tremer toda a maleita.
Comer truta ou jejuar.
Comer verdura e deitar má ventura.
Comeu a velha os bredos, souberam-lhe bem, lambeu os dedos.
Comi papas por engordar, saíram-me por ceia e por jantar.
Comida boa não sobra.
Comida de fidalgos é o pouco em mantéis alvos.
Comida de fidalgos, pouca em mantéis alvos.
Comida feita, companhia desfeita.
Comida fina em corpos grossos faz mal aos ossos.
Comida gorda, testamento magro.
Comida meada, faca embainhada.
Comida sem caldo, papo seco.
Comida sem pão é comida de lambão.
Comidas apimentadas fazer borbulhas às carradas.
Comigo é na madeira.
Comigo é nove e vale dez.
Comigo não, que sou macaco velho.
Comigo não, violão! Contigo sim, bandolim!
Como a bolsa já lhe ia arquejando.
Como a casa está a arder, aqueçam-se todos.
Como a Felícia d'Abrantes, pior que dantes.
Como a montanha não veio a Maomé, Maomé vai à montanha.
Como as aves se alimentam de muitos insetos, os velhacos subsistem de muitos tolos.
Como cada um se estima, assim o estimam.
Como canta o abade, assim responde o sacristão.
Como canta o galo velho, assim cantará o novo.
Como canta o padre, responde o sacristão.
Como criaste tantos filhos? Querendo mais aos mais pequeninos.
Como é a mãe, é a filha que cria.
Como é bonito e dourado, tendo-mo não lhe dê quebranto.
Como é o braço, assim é a sangria.
Como ele te medir, assim o medirás.
Como falam no ruim, logo aparece.
Como falares, assim ouvirás.
Como for teu trato, assim te trato.
Como gente grande.
Como macaco em loja de louças.
Como me cantam, assim bailo.
Como me cresceram os favores, logo me recresceram as dores.
Como me medires, assim te medirei.
Como me tangerem, assim bailarei.
Como o braço, assim é a sangria.
Como o cachorro de caça, vale o pingo pela raça.
Como o mundo é pequeno!
Como o vigário entoar, deve o corista cantar.
Como o saco de carvoeiro, mau de fora, pior por dentro.
Como os pais falam os filhos palram.
Como plantares, assim colherás.
Como quem não quer, querendo.
Como quem procura com os pés o penico no escuro.
Como se dão, aí se apanham.
Como se faz a cama, assim se dorme.
Como se toca, assim se dança.
Como se vive, assim se morre.
Como semeares, assim colherás.
Como ser chato não se aprende, nasce-se sabendo.
Como te conheço vesugo, e ele era caranguejo.
Como te conheço vesugo, e ele era sapateiro.
Como te curas, duras.
Como te fizer teu compadre, assim lhe faze.
Como te fizeste calvo? O pelo pelando.
Como te fizeste calvo? Pelos pelando.
Como te tangerem, assim bailarás.
Como te vai, Belchior? Cada vez pior.
Como vires a primavera, assim pelo al espera.
Como vires a primavera, pelo al espera.
Como vires o faval, assim espera pelo al.
Como vires o faval, espera pelo al.
Como vires os favais, assim espera o mais.
Como vive o rei, vivem os vassalos.
Companhia de dois, companhia de bons.
Companhia de dois, companhia de bons; companhia de três é má rês.
Companhia de dois, companhia de Deus.
Companhia de três é de má rês.
Comparação não é prova.
Comparação não é razão.
Comparar não é provar.
Composta, não há mulher feia.
Compra a enforcado, vende a desposado.
Compra a quem herdou, pois não sabe o que custou.
Compra a verdade, mas não a vendas.
Compra que vendas.
Comprar a alforjes e vender a onças.
Comprar a arrobas e vender a onças.
Comprar a crédito, vender à vista.
Comprar a enforcados, vender a namorados.
Comprar a galinha gorda com pouco dinheiro.
Comprar a enforcados, vender a namorados.
Comprar caro não é franqueza.
Comprar e arrepender.
Comprar em feira, vender em casa.
Comprar galinha gorda por pouco dinheiro.
Comprar gato por lebre.
Comprar nabos em saco.
Compras cadeia, e o dinheiro está na moeda.
Concebemos esperanças sem fundamento e queixamo-nos, depois, de não terem cumprimento.
Conduzem-se os bois pelo chifre e os homens pela língua.
Confia desconfiando.
Confia na Virgem, não corras, e verás o que acontece.
Confiança não se dá e não se toma emprestado: conquista-se.
Confiança não se pede nem se impõe.
Confiar desconfiando.
Confiar no futuro, mas pôr a casa no seguro.
Confissão forçada não vale nada.
Confissão obrigada não vale nada.
Conforme a cachaça que houver.
Conforme a pergunta, assim a resposta.
Conforme as ações, a recompensa.
Conforme comermos, assim seremos.
Conforme cresce o dinheiro, assim também crescem os cuidados.
Conforme é o passarinho, assim é o ninho.
Conforme é o pássaro, assim é o ninho.
Conforme é o vento, assim se limpa.
Conforme o pássaro, assim é o ninho.
Conforme o santo, assim é a oferta.
Conforme somos, assim julgamos.
Conhece a ocasião, e não fales de antemão.
Conhece-se o amigo certo na ocasião incerta.
Conhece-se o amigo certo nas horas incertas.
Conhece-se o bem depois de o ter perdido.
Conhece-se o marinheiro no meio da tempestade.
Conhece-se o marinheiro quando vem a tempestade.
Conhece-te a ti mesmo.
Conhecer culpa é estrada de emenda.
Conhecerás a loucura em cantar, jogar e correr a mula.
Conhecimento é poder.
Conhecidos, muitos; amigos, poucos.
Conheço-o como as minhas mãos.
Conheço-o como as palmas das minhas mãos.
Conheço-o por dentro e por fora.
Conheço os seus teres e haveres.
Conquista boa fama e dorme a manhã na cama.
Consciência tranqüila é o melhor remédio contra insônia.
Consegue a raposa o que o leão não alcança.
Consegue o macaco o que a onça não alcança.
Conselho de amigo, aviso do céu.
Conselho de amigo vale um reino.
Conselho de louco vale pouco.
Conselho de mulher vale pouco, e quem o toma é louco.
Conselho de quem bem te quer, ainda que te pareça mal, escreve-o.
Conselho de quem te quer bem, ainda que te pareça mal, escreve-o.
Conselho de raposa, morte de galinha.
Conselho de raposas, morte de galinhas.
Conselho de sábio, a providência divina é que manda.
Conselho de vinho é falso caminho.
Conselho desprezado há de ser muito lembrado.
Conselho e rapé só se dá a quem pede.
Conselho e rapé só se dá a quem quer.
Conselho e rapé toma quem quer.
Conselho e tabaco, só se dá a quem pede.
Conselho e torrada só se dá a quem pede.
Conselho não se oferece.
Conselho, se fosse bom, não se dava, vendia-se.
Conselho sem remédio, corpo sem alma.
Conselho sem remédio é corpo sem alma.
Conselho só serve cedo.
Conserva-se o lume debaixo da cinza.
Considera todas as coisas sob um prisma favorável.
Console-se quem penas tem, que atrás do tempo, tempo vem.
Console-se quem penas tem, que trás tempo, tempo vem.
Construir castelos no ar.
Consultar quem sabe é já saber metade.
Conta comigo, e dorme no mato.
Conta de anos não faz vida, só é vida a bem vivida.
Conta de perto, amigo de longe.
Conta feita, mula morta, cavaleiro a pé.
Conta o milagre, mas não diz o santo.
Conta velha, baralha nova.
Conta velha, disputa nova.
Contam-se os defeitos daqueles por quem se espera.
Contar com o ovo no cu da galinha.
Contar com o ovo no fundo da galinha.
Contar com o ovo no rabo da galinha.
Contar o milagre, mas não dizer o nome do santo.
Contas com Jorge, e Jorge na rua.
Contas de grão capitão: para si o melhor quinhão.
Contas feitas, dinheiro na algibeira.
Contas na mão, borracha à cinta.
Contas na mão e demônio no coração.
Contas na mão, e o demo no coração.
Contas na mão, e o olho no ladrão.
Contas são contas.
Contas são que levam, e não panelas que quebram.
Contas velhas, questões novas.
Contender por dá cá aquela palha.
Contenta-te com teu estado, se queres viver descansado.
Contenta-te, papo, que já foste farto.
Contentar-se com o que a panela der.
Contentar-se com pouco é riqueza.
Contente-se com seu estado, quem quiser viver sossegado.
Contínua goteira faz sinal na pedra.
Continuar no ora veja.
Contra a adversidade e do tempo a inclemência, o escudo é a paciência.
Contra a força a razão não vale.
Contra a força não há argumento.
Contra a força não há direito.
Contra a força não há resistência.
Contra a má sorte, coração forte.
Contra a morte e o amor ninguém tem valor.
Contra a morte não há coisa forte.
Contra a morte não há remédio.
Contra a morte não há reza forte.
Contra a morte, só Deus pode.
Contra a razão não há armas, mas só há a força, que é a mesma sem razão.
Contra esperteza, esperteza e meia.
Contra dois, nem Hércules.
Contra fatos não há argumentos.
Contra força de vilão, ferro na mão.
Contra maus humores, grandes suores.
Contra o vício de pedir, há a virtude de não dar.
Contra rameira e bretão, não basta razão.
Contra si levanta pedras quem aos outros quer jogar.
Contra si levanta pedras quem contra os outros quer lançá-las.
Contrato de casamento leva consigo o testamento.
Convém conversar com o travesseiro.
Convém jogar com muitos trunfos na mão.
Convém pegar o pião à unha.
Convém pegar o touro à unha.
Convém pegar o touro pelos chifres.
Convém tomar o pião na unha.
Convém usar dos homens como eles são, e das circunstâncias como elas ocorrem.
Conversa baixa é enredo.
Conversa de amigos, roubo de tempo.
Conversa fiada!
Conversa fiada não bota panela no fogo.
Conversa fiada não enche barriga.
Conversa mole para boi dormir.
Conversação escandalosa argúi zelo danado.
Conversando, a gente se entende.
Conversando é que a gente se entende.
Conversar com quem sabe, porque descansa a gente.
Coração alheio é terra em que ninguém anda.
Coração apaixonado não sabe aonde vai.
Coração contente tem o riso na boca.
Coração de mãe não se engana.
Coração de mãe tem sempre lugar para mais um.
Coração determinado não sofre conselho.
Coração e motor, sem faísca não pegam.
Coração é terra aonde ninguém vai.
Coração falso sempre se muda; o bom é sempre um.
Coração forte vence a má sorte.
Coração fraco não merece dama.
Coração magoado fala demasiado.
Coração não tem idade.
Coração partido é sempre combatido.
Coração pressago nunca mente.
Coração que suspira não tem o que deseja.
Coração que suspira não tem o que quer.
Coração sem arte não cuida maldade.
Coragem de ladrão é maldade.
Coragem é para quem tem, e não para quem quer.
Corcunda do bobo é o poleiro do esperto.
Corcunda não vê a sua corcova, mas vê a do seu vizinho.
Corcunda sabe como se deita.
Corda bamba também dá nó.
Corda muito puxada arrebenta.
Corda puxada se quebra.
Corda velha não dá nó.
Cordeirinho manso mama a sua teta e a alheia.
Cordeiro manso mama sua mãe e a alheia.
Corno de véspera casa com mulher bulida.
Cornos que dão de comer, deixá-los crescer.
Coroa não cura dor de cabeça.
Corpo achacoso não é cheiroso.
Corpo bem feito não há mister capa.
Corpo, corpo, que Deus dará o pano.
Corpo é vestido, alma é pessoa.
Corpo vadio quer folia.
Corra a vaquinha, quanto corre a cordinha.
Corre a água para o mar, e cada um para o seu natural.
Corre mais a lebre de um ano que um burro de quarenta.
Corre mais que notícia ruim.
Corre o galgo atrás da lebre.
Corre o ouro para o tesouro.
Correm os ribeiros para os rios, os rios para o mar.
Correm os rios para o mar, e cada qual para o seu natural.
Correm os rios para o mar, e cada um para o seu natural.
Correr, atrás de boi grande; pedir, a quem tem para dar.
Correr como cachorro atrás do próprio rabo.
Correr mais que um galgo tirante.
Corre Seca e Meca, e olivares de Santarém.
Correr Seca e Meca, Olivais e Santarém.
Corrida de cavalo, parada de sendeiro.
Corta-me pés e mãos e mete-me entre irmãos.
Corta-se o mal pela raiz.
Cortar as asas a alguém.
Cortar as asas de alguém.
Cortar curto e erguer tarde não tem remédio.
Cortar um dobrado.
Corte quem quiser, prove e faça quem souber.
Cortesão é o pobre enriquecido nos escaninhos do paço.
Cortesia de boca muito vale e pouco custa.
Cortesia gera cortesia.
Cortesia não quebra coroa.
Cortesia obriga cortesia.
Cortesias geram cortesias.
Coruja acha seus filhos lindos.
Coruja cava o toco.
Coruja não acha os filhos feios.
Coruja no sertão, água na mão.
Corvo a corvo não tira olho.
Corvos a corvos não se arrancam os olhos.
Corvos a corvos não se tiram os olhos.
Cose bem cosido, que jamais será rompido.
Cose que cosas, e não que rompas.
Costas são que levam, e não panelas que quebram.
Costume-se cada um com a sua sorte, não se queixará dela.
Costumou-se aos calos, não há erva que lhos cure.
Couro curtido e molhado nem Deus o espicha.
Couro velho, mesmo duro, às vezes arranja polia.
Coxo, não da espinha, calvo, não de tinha.
Coze-se o pão enquanto o forno está quente.
Cozido que não hás de comer, não o queiras remexer.
Cozinha gorda, testamento magro.
Cozinha refinada leva à farmácia.
Cozinha regrada, casa aumentada.
Cozinha-se o pão enquanto o forno está quente.
Cravo no peito, asno feito.
Cré com cré, lé com lé.
Cresce como rabo de cavalo.
Cresce e aparece.
Cresce o desejo com o tesouro.
Cresce o ovo bem batido, como a mulher com bom marido.
Crescer como rabo de cavalo.
Cresces e aborreces, como o filho do asno.
Cria boa fama e deita-te a dormir.
Cria corvos e eles te comerão os olhos.
Cria fama e deita-te a dormir.
Cria fama e deita-te na cama.
Cria o corvo, e sacar-te-á o olho.
Cria o corvo, que ele te arrancará o olho.
Cria o corvo, tirar-te-á o olho.
Cria o mau senhor ao mau servidor.
Criado que faz o seu dever, orelhas de burro deve ter.
Criados e bois, cada ano até dois.
Criados e bois, um ano até dois.
Criados são inimigos pagos.
Criai corvo, dai-lhe mesa.
Criai o corvão, dai-lhe mesa.
Criai o corvo, e tirar-vos-á o olho.
Criança feia, mulher bonita.
Criança mimada, criança estragada.
Criança que não se ri ao fim de um mês, ou é tola ou o pai que a fez.
Criança que não se ri ao fim de um mês, ou é tola ou quem a fez.
Crianças dizem verdades.
Crianças são crianças.
Criaste, não castigaste, mal criaste.
Criaste, não castigaste, não criaste.
Cristo curou cegos e aleijados, mas não malucos.
Cristo morreu, e a culpa não foi minha.
Criticar é fácil.
Criticar é fácil, fazer é difícil.
Criticar é mais fácil que fazer melhor.
Cruz na boca, diabo no coração.
Cruz na boca e o diabo no coração.
Cruz nos peitos e o diabo nos feitos.
Cruzeiro a cruzeiro faz um milheiro.
Cu de bêbedo não tem dono.
Cu de sono não tem dono.
Cuia emborcada não guarda água.
Cuia que leva azeite não perde o almíscar.
Cuida bem do que fazes, e não te fies em rapazes.
Cuida bem no que fazes, e não te fies em rapazes.
Cuida da vida, que a morte é cega.
Cuida em ganhar, que tempo tens para gastar.
Cuida na pega, se é branca, se é preta.
Cuida o escasso que poupa um, e gasta quatro.
Cuida o ladrão que todos o são.
Cuida o ladrão que todos são da sua condição.
Cuida o mentiroso que tal é o outro.
Cuida o sandeu que todo o mundo é seu.
Cuida que se benze, e quebra o nariz.
Cuidá-lo bem e fazê-lo mal.
Cuidado anda caminho que não moço fraldido.
Cuidado com o homem calado e com o cão que não ladra.
Cuidado com o homem que não fala e com o cão que não ladra.
Cuidado com o lobo, quando veste a pele da ovelha.
Cuidado com quem não tem nada a perder.
Cuidado que a língua não te corte a cabeça.
Cuidado, que montes vêem, e paredes ouvem.
Cuidados alheios matam o asno.
Cuidam os namorados que os outros têm os olhos fechados.
Cuidam os namorados que todos têm os olhos furados.
Cuidam os namorados que todos têm os olhos quebrados.
Cuidando donde vás, esqueces donde vens.
Cuidar da vida, que a morte é certa.
Cuidar muitas coisas, fazer uma.
Cuidar muitas, fazer uma.
Cuidar não é saber.
Cuidei que me benzia e quebrei o nariz.
Culpa condena.
Culpa feia é mentir, mas muito mais mentindo ao verdadeiro.
Culpa perdoada, culpa reparada.
Cultivar uma boa mania é um meio de ser feliz.
Cumpre com teu dever, suceda o que suceder.
Cumpre depressa quem promete devagar.
Cumpre o teu dever, aconteça o que acontecer.
Cumpre o teu dever, e deixa falar.
Cumpre o teu dever, suceda o que suceder.
Cumpre sempre o teu dever, se não te queres arrepender.
Cunha do mesmo pau não aperta.
Cunhadas são unhadas.
Cunhados e ferros de arado debaixo da terra prestam.
Cunhados e ferros de arado debaixo da terra são logrados.
Cura do mal em jejum, o catarro será pouco ou nenhum.
Curar a ferida do cão com o pelo do mesmo cão.
Curar a mordidela do cão com a gadelha do mesmo.
Curar todos com o mesmo ungüento é mau pensamento.
Curtas pernas tem a mentira, e alcança-se asinha.
Cuspido e escarrado.
Cuspir bala.
Cuspir fogo.
Cuspo para o ar, na cara me cai.
Cuspo para o céu, cai-me no rosto.
Custa caro o que sabe bem.
Custa mais a mecha que o sebo.
Custa mais sustentar um vício que educar dois filhos.
Custa muito pedir, e ainda mais servir.
Custa pouco a Pedro beber a capa de Paio.
Custa pouco a polidez, e vale muito toda vez.
Custa tanto ao doido calar, como ao homem sisudo falar.
Custa tanto ao doido calar, como ao homenzinho falar.
Custa tanto esperar quanto desesperar.
Custou-me descartar do tal maçadista.
Cutelo mau corta o dedo e não corta o pau.
Cutelo mau corta o dedo e não o pau.
Cutia ficou cotó de tanto fazer favor.
Cutia ficou sem rabo de tanto fazer favor.