PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

D4

Dinheiro tinha o menino, quando moía o moinho.

Dinheiros de sacristão, cantando vêm, cantando vão.

Diogo é bom amigo, mas mente de contínuo.

Discípulo com cuidado e mestre bem pago.

Discreta perseverança tudo alcança.

Discreto como os bois de João Afonso, que fogem da relva para a serra.

Discrição sem condição, dá-la ao demo.

Discutamos muitas vezes, não disputemos nunca.

Disposição para brigar, a ocasião é que dá.

Disse a caldeira à sertã: tir-te lá, não me luxes.

Disse o escaravelho aos filhos: vinde cá, minhas flores.

Disse o leite ao vinho: venhas em boa hora, amigo!

Dissimular é virtude de reis e criados de quarto.

Disso nos podeis despedir, como a galinha aos dentes.

Distingue o tempo e concordarás o direito.

Dita alcança, que não braço longo.

Ditados velhos são evangelhos.

Dito de criança e repente de mulher, aproveite-o quem quiser.

Dito e feito.

Dito e feito: aqui te pilho, aqui te mato.

Dito sem feito não traz proveito.

Ditos ocos, ouvidos moucos.

Ditosa a casa em que só um gasta.

Ditosa a casa onde só um gasta.

Ditoso de quem experimenta em cabeça alheia.

Ditoso é quem experimenta em cabeça alheia.

Dívida de jogo é sagrada.

Dívida velha não se paga, dívida nova deixa-se ficar velha.

Dívidas velhas não se pagam.

Dívidas velhas, pecados velhos.

Dívidas velhas, velhos pecados.

Divide e impera.

Divide para dominar.

Dividir para governar.

Dividir para reinar.

Diz a abelha: traze-me cavaleira, dar-te-ei mel e cera.

Diz a boca o que o coração sente.

Diz a caldeira à sertã: sai para lá, não me enfarrusques.

Diz a caldeira à sertã: tir-te lá, não me luxes.

Diz a caldeira à sertã: tira-te para lá, não me enfarrusques.

Diz a cara com a careta.

Diz mal das cartas e joga com dois baralhos.

Diz o asno ao mulo: tira-te daqui, orelhudo!

Diz o asno às couves: "Pax vobis".

Diz o corvo à pega: chega-te para lá, que és negra.

Diz o prior da aldeia: Quem fez os borrões, que os leia.

Diz o rifão: Terra negra dá bom pão.

Diz o roto ao nu: Por que não te coses tu?

Diz o roto ao nu: Por que não te vestes tu?

Diz o são ao doente: Deus te dê saúde.

Diz o tacho à caldeira: sai para lá, não me enfarrusques.

Diz o tacho à caldeira: tira-te para lá, não me enfarrusques.

Diz o tacho à sertã: tira-te para lá, não me mascarres.

Diz um verso acostumado: quem quer fogo, busque a lenha.

Dize a quem acompanhas, dir-te-ei quais são as tuas manhas.

Dize ao amigo segredo, pôr-te-á os pés no pescoço.

Dize ao doido, mas não ao surdo.

Dize-lhe que é formosa, tornar-se-á doida.

Dize-me com quem andas e eu te direi as manhas que tens.

Dize-me com quem andas, dir-te-ei quem és.

Dize-me com quem lidas, dir-te-ei as manhas que tens.

Dize-me com quem lidas, dir-te-ei que manhas tens.

Dize-me com quem vais, dir-te-ei o que farás.

Dize-me do que blasonas, dir-te-ei do que precisas.

Dize-me mentira, descobrirás verdade.

Dize-me o que comes, dir-te-ei quem és.

Dize-me o que lês, dir-te-ei quem és.

Dize-me o que tens e onde o tens, dir-te-ei quanto vales.

Dize-me quanto tens, dir-te-ei quanto vales.

Dize-me quem são teus pais, dir-te-ei a quem sais.

Dizem e dirão que a pega não é gavião.

Dizem e dirão que narceja não é gavião.

Dizem em Roma que a mulher fie e coma.

Dizem os antigos, gente rude e sincera: Nunca passou por mau tempo a chuva da primavera.

Dizem os filhos ao soalheiro o que ouvem a seus pais ao fumeiro.

Dizem os sinos de Santo Antão, por dar dão.

Dizem os sinos de Santo Antão que por dar dão.

Dizem que três mães boas dão à luz três filhas más: da verdade, o ódio; da muita conversação, o desprezo; da paz, a ociosidade.

Dizemos muito, falando pouco, quando nos expressamos bem.

Dizendo e fazendo.

Dizendo-se as verdades, perdem-se as amizades.

Dizer a verdade nua e crua.

Dizer bem por diante e roer por detrás.

Dizer cobras e lagartos.

Dizer com todas as letras.

Dizer de alguém o que não disse Mafoma do toucinho.

Dizer é uma coisa, fazer é que são elas.

Dizer e fazer não comem à mesma mesa.

Dizer em bom português.

Dizer mentira por tirar verdade.

Dizer não custa: fazer é que custa.

Dizer nas barbas de alguém.

Dizer nas bochechas de alguém.

Dizer quanto lhe vem à boca.

Dizer uma coisa por outra.

Do acaso te digo que tem seu perigo.

Do adulador, quanto mais longe melhor.

Do amigo, bem; do inimigo, nem bem nem mal.

Do amigo, do vinho, do café, o mais antigo melhor é.

Do amigo não esperes aquilo que tu puderes.

Do amigo, o que te quiser dizer.

Do amigo que não ralha e de faca que não talha, não me dês migalha.

Do amigo sem sangue, guarda-te não te engane.

Do bem alheio todos somos generosos.

Do bem ao mal vai um quarto de real.

Do bom, bom fiador, e do mau, nenhum penhor, nem nenhum fiador.

Do bom é fazer bem.

Do bom logo, bom fogo.

Do bom, sem penhor.

Do bom, sem penhor, e do mau, nenhum penhor, nenhum fiador.

Do bom, tudo, e do ruim, nada.

Do bom vinho, bom vinagre.

Do cabelo ou do sangue da besta que te faz a mordedura, farás a cura.

Do capão, a perna, e da galinha, a titela.

Do casar e do morrer, sempre houve que dizer.

Do colérico por um pouco te desvia; do dissimulado, toda a tua vida.

Do contado come o gato.

Do contado come o lobo.

Do couro saem as correias.

Do couro sai a correia.

Do couro sairão as correias.

Do couro se tiram as correias.

Do curral alheio, nunca bom cordeiro.

Do destino não se foge.

Do dinheiro e da verdade, a metade da metade.

Do dinheiro faz valer o efeito, e nunca perderás teu direito.

Do dito ao feito, grande distância via.

Do dito ao feito há grande diferença.

Do dito ao feito vai grande diferença.

Do dito ao feito vai grande eito.

Do dizer ao fazer, há muita coisa a ver.

Do dizer ao fazer, vai muita diferença.

Do dizer ao fazer, vai muito.

Do erro alheio tira o prudente conselho.

Do faminto avarento o mundo ri, pois nada do que junta é para si.

Do fogo te guardarás; do homem, não poderás.

Do homem, a praça; da mulher, a casa.

Do homem agradecido todo o bem é crido.

Do homem agradecido todo o bem é querido.

Do homem assinalado, sê desconfiado.

Do homem dissimulado, guarda-te como do diabo.

Do homem é errar, e da besta, teimar.

Do homem é errar, e das bestas, teimar.

Do homem é o errar, e da besta, o teimar.

Do indigente ninguém é parente.

Do indigente ninguém quer ser primo nem parente.

Do irado foge um pouco, e do inimigo, de todo.

Do irado pouco te desvia, e do praguento, toda a tua vida.

Do jeitinho do passarinho, assim é o ninho.

Do jeito que tocar, eu danço.

Do limão e do vilão, o que tiver.

Do linho arestoso faz camisas a teu esposo.

Do lodo sai, no arroio cai.

Do mal guardado come o gato.

Do mal, o menor.

Do mal, o menos.

Do mal que faz o lobo, apraz-se o corvo.

Do mal que fizeres, não tenhas testigo, ainda que seja amigo.

Do mal que o homem foge, desse morre.

Do mar se tira o sal, e da mulher, muito mal.

Do mar se tira o sal, e da mulher, o mal.

Do mau corvo, mau ovo.

Do mau pagador, em farelos.

Do mundo nada se leva.

Do nada, nada se faz.

Do nariz à boca a distância é pouca.

Do néscio, às vezes bom conselho.

Do nosso inimigo, às vezes a maldade é a origem da nossa felicidade.

Do ouro e do ferro, tudo é um peso.

Do pão do meu compadre, grande fatia a meu afilhado.

Do pão do meu compadre, grossa fatia ao afilhado.

Do pão do nosso compadre, grande fatia ao afilhado.

Do pão do nosso compadre, grande fatia para o nosso afilhado.

Do perdido perca-se o sentido.

Do pouco, pouco, e do muito, muito.

Do pouco, pouco, e do muito, nada.

Do pouco saber vem o muito ousar.

Do poupar vem o ter.

Do prato à boca se perde a sopa.

Do prato à boca se perde muitas vezes a sopa.

Do prudente é cuidar, do néscio é dizer: "Não cuidei".

Do prudente é mudar de conselho.

Do que diz que não bebe mel, livre Deus minhas colmeias.

Do que é novo gosta o povo.

Do que está cheio o coração, disso fala a boca.

Do que faço, disso me guardo.

Do que não heis de comer, deixai-o bem colher.

Do que vires e do que não vires, não te admires.

Do rabo do porco, nunca bom virote.

Do rei e do sol, quanto mais longe, melhor.

Do rei, ou muito perto, ou muito longe.

Do rico é dar remédio, e do velho, conselho.

Do rio manso me guarde Deus, que do bravo eu me guardarei.

Do ruge-ruge da multidão se faz a revolução.

Do ruge-ruge se fazem os cascavéis.

Do saber nascem cuidados.

Do saber vem o ter.

Do sábio é mudar conselho.

Do soldado que não tem capa, guarda a tua na arca.

Do sorriso da mulher nasceram as flores.

Do tanto que tens, guarda sempre um vintém.

Do tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça.

Do trabalho e experiência, aprendeu o homem a ciência.

Do traidor farás leal, com bom falar.

Do traidor farás leal, com teu falar.

Do trovão escapei e no relâmpago dei.

Do vinho e da mulher, livre-se o homem, se puder.

Dobra a língua.

Dobra a língua sete vezes, antes de proferir qualquer palavra.

Dobrada é a falsidade feita com cor de verdade.

Dobrada é a maldade feita com a cor da verdade.

Dobrada é a maldade com a capa da amizade.

Dobrado tem o perigo, quem foge do inimigo.

Doce é a guerra para quem não anda nela.

Doce é a guerra para quem não andou nela.

Doce é o tormento que traz após si contentamento.

Doce é o tormento que traz contentamento.

Doença bem tratada poucas vezes é demorada.

Doença comprida em morte acaba.

Doença de tordo, rosto magro, corpo gordo.

Doença vem a cavalo e volta a pé.

Doente perigoso torna o médico piedoso.

Dói a cabeça, doem os membros todos.

Doidos e porfiados fazem grandes sobrados.

Dois a um banco, um sai manco.

Dois a um, metem-lhe a palha peco cu.

Dois aleivosos bastam para condenar um justo.

Dois amigos de uma bolsa, um canta e outro chora.

Dois bicudos não se beijam.

Dois carneiros chifrudos não bebem do mesmo cocho.

Dois carneiros chifrudos não bebem numa cumbuca.

Dois carneiro de chifre não bebem água da mesma cumbuca.

Dois carneiros de chifre não bebem numa tigela.

Dois duros não levantam muro.

Dois galos não cabem num poleiro.

Dois galos não cantam no mesmo terreiro.

Dois galos não cantam num só terreiro.

Dois galos num poleiro, dois pardais numa espiga, não fazem liga.

Dois gênios iguais não fazem liga.

Dois lobos a um cão, bem o comerão.

Dois loucos não carregam um defunto.

Dois muitos e dois poucos fazem cedo uma pessoa rica.

Dois narigudos não se beijam.

Dois olhos enxergam mais que um só.

Dois pardais na mesma espiga nunca fazem liga.

Dois pardais numa espiga nunca fazem boa liga.

Dois pardais numa espiga nunca fazem liga.

Dois pardais numa espiga nunca ligam.

Dois pássaros empoleirados no mesmo ramo não fazem boa farinha por muito tempo.

Dois pés não cabem num sapato.

Dois pesos, duas medidas.

Dois pobres a uma porta não fazem negócio.

Dois proveitos não cabem num saco.

Dois proveitos num saco, só se dando um nó no meio.

Dois sacos não se têm em pé.

Dois sacos vazios não ficam em pé.

Dois sacos vazios não param em pé.

Dois sacos vazios não se têm em pé.

Dois sobre um asno, sinal de bom ano.

Dois sóis não cabem no mundo.

Dois sóis não cabem num mundo.

Dois tatus-machos não moram num buraco.

Dois ursos não podem viver na mesma jaula.

Domar potros, porém poucos.

Donas em sobrado, rãs em charco, agulhas em saco, não podem estar sem deitar a cabeça de fora.

Donde és, homem? Donde é minha mulher.

Donde esperança não se tem, às vezes nos chega o bem.

Donde esperança o homem não tem, às vezes lhe chega o bem.

Donde esperança o homem não tem, às vezes daí lhe vem o bem.

Donde fogo não há, fumo não se levanta.

Donde menos se espera, daí é que vem.

Donde menos se espera, salta a lebre.

Donde não se cuida, salta a lebre.

Donde não se espera, daí é que sai.

Donde não se espera, daí vem.

Donde não se espera, vem o bem.

Donde o clérigo canta, daí janta.

Donde o sandeu se perdeu, o bom siso aviso colheu.

Donde perdeste a capa, daí te guarda.

Donde saiu a cabra, entra o cordeiro.

Donde se perdeu o sandeu, o sisudo aviso colheu.

Donde se tira e não se bota, cedo chega-se ao fundo.

Donde se tira e não se bota, não pode durar muito.

Donde se tira e não se põe, cedo se vê o fundo.

Donde se tira e não se põe, míngua faz.

Donde te querem, aí te convidam.

Donde tiram e não põem, cedo chegam ao fundo.

Donde tiram e não põem, faz falta.

Donde vais mal? Onde há mais mal.

Donde veio a Pedro falar galego?

Donde veio o asno, virá a albarda.

Donde vem a excomunhão, de lá vem a absolvição.

Donde vem a Pedro falar galego?

Donde vem o asno, vem a albarda.

Donde vindes, aranha? De casa da minha cunhada.

Doninha matreira não cai na ratoeira.

Donos o dão, servos o choram.

Donzela honesta, ter o que fazer é sua festa.

Dor alheia não diz nada para quem não a tem.

Dor de barriga não dá uma vez só.

Dor de barriga não dói uma vez só.

Dor de cabeça minha e as vacas nossas.

Dor de cotovelo e dor de marido, ainda que doa, logo é esquecido.

Dor de mulher morta dura até a porta.

Dor de parente, dor de dente.

Dor e desgraça, para quem a passa.

Dores com pão são menores.

Dores compartilhadas são menores.

Dorme bem quem tem a consciência tranqüila.

Dorme sem ceia, acordarás sem dívidas.

Dormir com janela aberta, constipação quase certa.

Dormir de touca.

Dormir é meia mantença.

Dormir no chão para não cair da cama.

Dormirei, boas novas acharei.

Dormirei, dormirei, boas novas acharei.

Dos amigos me guarde Deus, que dos inimigos me guardarei eu.

Dos amigos, o que é possível.

Dos arrependidos é o reino do céu.

Dos bem acutilados se fazem os experimentados.

Dos bem escarmentados se fazem os arteiros.

Dos bons, bom penhor; dos maus, não fiador.

Dos bons é pagar mal com mal.

Dos cheiros, o pão; dos sabores, o sal.

Dos descuidados comem os escrivães e os rendeiros.

Dos enganos vivem os escrivães.

Dos escarmentados se fazem os arteiros.

Dos escarmentados se fazem os avisados.

Dos escarmentados saem os arteiros.

Dos escarmentados saem os avisados.

Dos feridos se fazem os mestres.

Dos filhos, o que falta, esse mais se ama.

Dos fracos não reza a história.

Dos homens, e não das pedras, se fazem bispos.

Dos mal-agradecidos está o inferno cheio.

Dos males, o menor.

Dos maus costumes nascem as boas leis.

Dos meninos se fazem os homens.

Dos quarenta para cima, não te cases, nem emigres, nem molhes a barriga.

Dos que não comem mel, livre Deus minhas colmeias.

Dos quinze para os dezesseis, raparigas, vós bem sabeis.

Dos ruge-ruge se fazem os cascavéis.

Dos tolos comem os avisados.

Dou um boi para não entrar na briga, mas dou uma boiada para não sair.

Dourar a pílula.

Doutrina de Frei Tomás: façam o que ele diz e não o que ele faz.

Doutrina que só se recebeu ao ouvido, é banquete que só se comeu em sonho.

Doze galinhas e um galo comem como um cavalo.

Duas aves de rapina não se guardam companhia.

Duas bandas de boi não fazem um boi.

Duas brasas é que fazem faísca.

Duas cabeças e uma só carapuça.

Duas cabeças pensam melhor do que uma.

Duas ceias más num ventre cabem.

Duas coisas matam de repente: vento pelas costas e a sogra pela frente.

Duas crias más num ventre cabem.

Duas espadas não cabem na mesma bainha.

Duas mortes sofre quem por mão alheia morre.

Duas mudanças equivalem a um incêndio.

Duas mudanças equivalem a um roubo; três, a um incêndio; quatro, a uma devastação.

Duas mudanças valem por um incêndio.

Duas orelhas, uma língua, ouve duas vezes por cada vez que falas.

Duas pedras ásperas não fazem farinha.

Duas pedras duras não fazem farinha.

Duas pedras igualmente duras não fazem boa farinha.

Duas verdes, com uma madura.

Duas vezes é moléstia.

Duas vezes é perdido o que ao ingrato é concedido.

Duas vezes é tolo quem faz mal e o apregoa.

Duas vezes tolo é quem faz o mal e o apregoa.

Dum espinho nasce a rosa, e desta, outro espinho.

Dum lado chove, de outro venta.

Dum pau torto sempre se faz um arrocho.

Dum sim e dum não nasceu a questão.

Dum só golpe não se derruba um sobreiro.

Duma cajadada matou dois coelhos.

Duma faísca se queima também uma vila.

Duma fraca toca nasce um bicho bom.

Dura a mentira enquanto não chega a verdade.

Dura é a lei, mas é lei.

Dura pouco o tratar do asno.

Dure o que durar, como colher de pau.

Dure pouco a festa, mas bem pareça.

Duro com duro não dá bom muro.

Duro com duro não faz bom muro.

Duro com duro não levanta muro.

Duro como a sepultura é o ciúme.

Duro de cozer, duro de comer.

Duro é, de mau grado, deixar o usado.

Duro é deixar o costume.

Duro é deixar o usado.

Duros feitos com brandos rogos se vencem.

Duvidar é mais filosófico que decidir.

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