PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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Três ao burro, burro no chão.
Três coisas ao homem fazem medrar: ciência, mar e casa real.
Três coisas destroem o homem: muito falar e pouco saber, muito gastar e pouco ter, muito presumir e pouco valer.
Três coisas enganam os homens: as mulheres, os copos pequenos e a chuva miúda.
Três coisas fazem o homem medrar: a ciência, o mar e a casa real.
Três coisas fazem o homem se perder: muito falar e pouco saber, muito gastar e pouco ter, muito presumir e pouco valer.
Três coisas há de mui grande dificuldade: guardar um segredo, empregar bem o tempo, e suportar uma injúria.
Três coisas matam o homem: moças, dados e cominos de odre.
Três coisas mudam a natureza do homem: a mulher, o estudo e o vinho.
Três coisas mudam o homem: a mulher, o estudo e o vinho.
Três coisas não se sofrem no mundo: homem soberbo, velho namorado e rico mentiroso.
Três coisas prolongam a vida: mulher obediente, casa arejada e cavalo bom.
Três coisas tiram o homem de casa: fumaça, chuva e mulher rabugenta.
Três é a conta que Deus fez.
Três foi a conta que Deus fez.
Três homens não se sofrem no mundo: homem soberbo, velho namorado e rico mentiroso.
Três horas dorme o santo, três e meia o que não é tanto, quatro o estudante, cinco o extravagante, seis o porco e sete o morto.
Três inimigos tem o segredo: Baco, Vênus e interesse; o primeiro descobre, o segundo vende, o terceiro arrasta.
Três irmãos, três fortalezas.
Três luzes a arder deitam uma casa a perder.
Três manhas tem a mulher: mentir sem cuidar, chorar sem querer, mijar onde quer.
Três mudanças equivalem a um incêndio.
Três mulheres e um ganso fazem uma feira.
Três mulheres e um pato fazem uma feira.
Três mulheres fazem um mercado e quatro uma feira.
Três o diabo fez.
Três pês sujam a casa da gente: pombo, padre e parente.
Três podem guardar um segredo, se dois morrem.
Três vezes à cadeia é sinal de forca.
Três vezes na cadeia é sinal de forca.
Treze é a dúzia do frade.
Trinta dias tem novembro, abril, junho e setembro, vinte e oito terá um e os mais têm trinta e um.
Trinta dias tem setembro, abril, junho e novembro, fevereiro vinte e oito tem; se for bissexto mais um lhe dêem, e os mais, que sete são, trinta e um todos terão.
Tripa cheia nem foge nem peleja.
Triste da casa em que a galinha canta e o galo cala.
Triste da casa onde a galinha canta e o galo cala.
Triste de quem morre.
Triste do bicho que outro engole.
Triste do rato que não conhece mais de um buraco.
Triste do sabido, se não fossem os tolos.
Triste sina é guardar donzelas e moças por casar.
Tristeza de uns, alegria de outros.
Tristeza dividida, tristeza aliviada.
Tristeza não paga dívida.
Tristeza sobre alegria, dobrada fadiga.
Tristezas não pagam dívidas.
Triunfa-se da calúnia, desprezando-a.
Trocar as bolas.
Trocar seis por meia dúzia.
Trocar o certo pelo duvidoso.
Tromba de porco não mata mosquito.
Tromba de porco não mata pernilongo.
Tropeçar não é cair.
Tropeçar não é cair, mas é meio caminho andado.
Tropeçar também ajuda a andar.
Tropeiro fala de burro; boiadeiro, de boi; moça, de namorado; velho, do que já foi.
Trovão longe, chuva perto.
Trovão ronca, mas não assusta.
Trovoadas nos montes levam moinhos e pontes.
Trutas não se apanham a bragas enxutas.
Tu bom e eu bom, quem há de tanger o asno?
Tu és aço, e eu ferro que te maço.
Tu fizeste o mal, tu o pagarás.
Tu, que não podes, leva-me às costas.
Tu que sabes e eu que sei, cala-te tu, que eu me calarei.
Tu que sêes na seda, qual me vires, tal me espera.
Tu, ribeira, alta vais; não te passarei, não me levarás.
Tua alma, tua palma.
Tua vingança foi tua derrota.
Tudo acaba em “pizza”.
Tudo acaba em samba.
Tudo acaba neste mundo.
Tudo acaba, senão amar a Deus.
Tudo acaba, senão o amor de Deus.
Tudo acontece de uma vez.
Tudo alcança quem não espera sentado.
Tudo como antes no quartel de Abrantes.
Tudo como dantes no quartel de Abrantes.
Tudo como dantes no quartel-general de Abrantes.
Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes.
Tudo consegue quem sabe esperar.
Tudo corre atrás de quem não pode.
Tudo demais é sobra.
Tudo é bom em seu tempo e seu lugar.
Tudo é bom, quando acaba bem.
Tudo é difícil antes de ser fácil.
Tudo é força, só Deus é poder.
Tudo é lucro.
Tudo é miséria no mundo.
Tudo é nada, menos trigo e cevada.
Tudo é quimérico na ambição, pois tudo é efêmero na vida.
Tudo é relativo.
Tudo é sorte, quando não é morte.
Tudo é tudo, e nada é nada.
Tudo é vento, se não há rei ou prior no convento.
Tudo enfada; só a variedade recreia.
Tudo está bem, quando acaba bem.
Tudo está bem, quando termina bem.
Tudo está perdido, quando os maus servem de exemplo, e os bons, de riso.
Tudo estremece o medroso.
Tudo falta a quem muito deseja.
Tudo falta a quem tudo deseja.
Tudo falta a quem tudo quer.
Tudo farei, mas casa de duas portas não guardarei.
Tudo há mister arte, e o comer, vontade.
Tudo há no mundo.
Tudo isso bem espremido não deita um dedal de chorume.
Tudo lhe acontece a pedir por boca.
Tudo lhe fede, nada lhe cheira.
Tudo na vida é passageiro.
Tudo na vida quer tempo e medida.
Tudo na vida tem seus conformes.
Tudo na vida tem um começo.
Tudo nada entre dois pratos.
Tudo no mundo é misturado de força e de fraqueza, de pequenez e de grandeza.
Tudo no mundo tem fim.
Tudo no mundo tem seu fim: só não acaba cachaça e cabelo pixaim.
Tudo o que é violento dura pouco.
Tudo obedece à razão, menos o desarrazoado.
Tudo passa como um vento.
Tudo passa, e a vida continua.
Tudo passa sobre a terra.
Tudo pode o dinheiro.
Tudo pode o dinheiro, mas mais consegue quem pode.
Tudo pode ser, sem ser milagre.
Tudo quanto vem é ganho.
Tudo que arde, cura; tudo que aperta, segura.
Tudo que cai na rede é peixe.
Tudo que cai no jequi é peixe.
Tudo que é barato, sai caro.
Tudo que é bom, acaba.
Tudo que é bom, engorda, é pecado ou faz mal.
Tudo que é branco não é farinha.
Tudo que é demais aborrece.
Tudo que é demais enjoa.
Tudo que é demais prejudica.
Tudo que é demais sobra.
Tudo que é moda ponha-se na minha filha.
Tudo que é novo agrada.
Tudo que é novo, cativa.
Tudo que é provisório torna-se eterno.
Tudo que é violento, não dura muito tempo.
Tudo que entra é ganho.
Tudo que já foi é começo do que vai ser.
Tudo que não há, se escusa.
Tudo que o povo diz é, foi ou será.
Tudo que sobe, desce.
Tudo que vem à rede é peixe.
Tudo que vier é ganho.
Tudo que vier é lucro.
Tudo que volteia no ar, um dia tem que se aquietar.
Tudo quebra pelo mais fraco.
Tudo quer o que é seu.
Tudo se adquire pelo exercício, mesmo a virtude.
Tudo se diz e tudo se sabe.
Tudo se estima segundo se julga.
Tudo se lava, menos a má língua.
Tudo se quer com meios.
Tudo se quer com termos.
Tudo se quer em meio.
Tudo se vai com seu dono.
Tudo tem hora.
Tudo tem jeito, menos a morte.
Tudo tem o seu tempo e a sua hora.
Tudo tem os seus conformes.
Tudo tem remédio, menos a morte.
Tudo tem seu dia.
Tudo tem seu fim.
Tudo tem seu tempo.
Tudo tem seu tempo, e a arraia no advento.
Tudo tem seu tempo, e os nabos no advento.
Tudo tem seus conformes.
Tudo vai de mal a pior.
Tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis.
Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.
Tudo vem a propósito a quem bem sabe esperar.
Tudo vem da terra e a ela retorna.
Tudo vos sucede a pedir de boca.