PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
Indice Bibliografia A1 A2 A3 A4 A5 A6
Você não precisa se preocupar com sua escrita se usar gramática, incluir várias expressões artísticas e elementos interessantes como provérbios e epígrafes, porque mostra que você tem experiência na escrita. Além disso, às vezes você pode envolver o best custom writing service para ter exemplos de outros pensamentos e estilos de escrita que afetarão positivamente seus textos.
A abastança faz fastio.
A abundância, como a necessidade, arruína muitos.
A abundância não deixa dormir o rico.
A acha sai à racha, e Maria à sua tia.
A acha sai ao madeiro.
A açorda faz a mulher gorda.
A açorda faz a velha gorda e a menina formosa.
A adem, a mulher e a cabra, é má coisa sendo magra.
A admiração, como a chama, diminui desde que não cresce.
A admiração é filha da ignorância.
A adulação degenera sempre em ingratidão.
A adulação tem princípios doces e fins amargos.
A adversidade é nossa mãe; a prosperidade não é senão nossa madrasta.
A adversidade embeleza os caracteres que não avilta.
A adversidade faz homens; a prosperidade, monstros.
A adversidade faz o homem prudente, mas não rico.
A adversidade faz o prudente, mas não o rico.
A adversidade faz os heróis.
A adversidade melhora aqueles a quem não degrada.
A afeição cega a razão.
A afeição do falso é fio de navalha.
A afeição dos homens é variável como a fortuna.
A afeição é cega.
A afetação da virtude custa mais que o seu exercício.
A água apaga o fogo e a esmola resiste aos pecados.
A água apaga o fogo, e o vinho, a razão.
A água cava a pedra.
A água cava a pedra dura.
A água colhe em joeira, quem se crê de ligeira.
A água corre para o mar.
A água corre para o mar, e as coisas para o seu natural.
A água corre para o poço.
A água corre sempre para o mar.
A água corrente esterco não consente.
A água correu sempre para o mar.
A água dá, a água leva.
A água de trovão em parte dá, em parte não.
A água é a melhor bebida.
A água é fria, mas mais o é quem com ela convida.
A água é o prego da cal.
A água é o sangue da terra.
A água é para os peixes, e o minar para a toupeira.
A água fervida tem mais mão na vida.
A água fervida tem mão na vida.
A água não empobrece nem envelhece.
A água não envelhece nem empobrece.
A água o dá, a água o leva.
A água o dá, a água o tira.
A água o deu, a água o leva.
A água o deu, a água o levou.
A água salobra, na terra seca, é doce.
A água silenciosa é a mais perigosa.
A água tudo lava.
A água tudo lava, menos as más línguas.
A água tudo lava, menos quem se louva e as más línguas.
A água vertida não é toda colhida.
A águia não caça moscas.
A águia não se detém caçando moscas.
A agulha é pequena e delgada, mas sustenta uma família inteira.
A agulha puxa a linha.
A agulha puxa a linha, a linha puxa a agulha.
A agulha veste os outros e fica nua.
A alegria do crime é fugitiva e rápida, como a luz do relâmpago.
A alegria do pobre dura pouco.
A alegria do pobre é um dia.
A alegria do pobre é um dia só.
A alegria é a saúde da alma.
A alegria é a saúde da alma; a tristeza é o seu veneno.
A alegria é uma careta; a felicidade, um sorriso.
A alegria vem das tripas.
A alfaiate pobre, a agulha se lhe dobra.
A alma do negócio é o segredo.
A alma está mais onde ama que onde anima.
A alma namorada de pouco é assombrada.
A alma namorada de tudo se assombra.
A alma não tem segredos que a conduta não revele.
A alma reside onde ama e não onde anima.
A almagra dos discretos é o silêncio.
A alva neve, pisam-na os cavalos; a pimenta negra, comem-na os fidalgos.
A amar e a rezar ninguém pode obrigar.
A amar e a rezar ninguém se pode obrigar.
A ambição cega a razão.
A ambição cerra o coração.
A ambição é uma doença que só encontra remédio sob alguns palmos de terra.
A ambição enche a cabeça e cerra a razão.
A ambição enche a cabeça e cerra o coração.
A ambição não ouve a razão alheia.
A ambição tortura e tritura os homens.
A amiga e o amigo mais aquentam que bom lenho.
A amigo não encubras teu segredo, que darás causa a perdê-lo.
A amizade deve achar a igualdade, ou estabelecê-la.
A amizade está ao ganho como a mulher do mundo.
A amizade finda onde a desconfiança começa.
A amizade fundada na cobiça é onzena.
A amizade mais se há de mostrar na adversidade.
A amizade vive de provas.
A anarquia tem por castigo e por corretivo a tirania.
A apressada pergunta, vagarosa resposta.
A aranha, da boa flor, faz má peçonha.
A aranha, da boa flor, faz peçonha.
A aranha vive do que tece.
A araruta tem seu dia de mingau.
A arma do boi é o desgosto do homem.
A arma e o alguidar não se hão de emprestar.
A arte consiste em ocultar a arte.
A arte de saber descer até os mais pequenos é o mais seguro meio para se igualar com os grandes.
A arte é duradoura, a vida é breve.
A arte é longa, a vida é breve.
A arte é ocultar a arte.
A arvelinha mata o milhafre.
A árvore cai para onde vergam os galhos.
À árvore caída todos vão buscar lenha.
A árvore se conhece pelos frutos.
A árvore se conhece por seus frutos.
A assombração sabe para quem aparece.
A atividade duplica a força.
A atividade é a mãe da prosperidade.
A atividade faz mais fortuna que a prudência.
A atividade sem juízo é mais ruinosa que a preguiça.
A aurora é amiga das musas.
A avareza deslumbra a glória.
A avareza é madrasta de si mesma.
A avareza é suma pobreza.
A ave de bico encurvado, guarda-te dela como do diabo.
A aveia quer ver o lavrador voltar para casa.
A azeitona e a fortuna, às vezes muita e às vezes nenhuma.
A azeitona e a fortuna, umas vezes muita, outras nenhuma.
A azeitona é como as formigas: às vezes muita e outras nenhuma.
A Bahia é boa terra, ela lá e eu aqui.
A baixel sem esperança Deus depara o porto.
A baixeza é uma medalha cujo reverso é a insolência.
A balança, quando trabalha, não conhece ouro nem chumbo.
A balas de prata e bombas de ouro, rendeu a praça ao mouro.
A balas de prata e bombas de ouro, rendeu a praça o mouro.
À barba cã se entrega a moça louçã.
A barba não faz o filósofo.
A barca é rota, salve-se quem puder.
A barra está limpa.
À barriga cheia todo feijão tem bicho.
A barriga, de palha e feno se enche.
A barriga manda a perna.
A barriga não tem ouvido.
A barriga vazia não ouve conselho.
A bebida quer-se comida, e a comida, bebida.
A beleza depressa acaba.
A beleza depressa se acaba.
A beleza é um bem frágil.
A beleza é um laço armado à razão pela natureza.
A beleza empolga a vista, o mérito conquista a alma.
A beleza está nos olhos de quem vê.
A beleza exterior inspira amor; a da alma, estima.
A beleza não se põe na mesa.
A beleza sem graça é uma violeta sem perfume.
A bem comer ou a mal comer, três vezes beber.
A bênção dos pais é precursora da ventura dos filhos.
A besta comedeira, pedras na cevadeira.
A besta louca, recoveiro maduro.
A besta que muito anda, não falta quem a tanja.
A besta que muito anda, nunca falta quem tanja.
A boa árvore te chegarás e boa sombra terás.
À boa cabeça nunca faltam chapéus.
A boa caridade começa em casa.
A boa ceia antes do tempo se lobriga.
A boa cortesia custa pouco e vale muito.
A boa diligência acaba o que o merecimento não alcança.
A boa diligência é mãe da boa fortuna.
A boa diligência tudo acaba.
A boa e virtuosa por si se guarda.
A boa educação é moeda de ouro: em toda a parte tem valor.
A boa filha duas vezes vem para casa.
À boa fome não há mau pão.
A boa fortuna não somente faz as obras, mas autoriza as palavras.
A boa guerra faz a boa paz.
A boa guerra pare a boa paz.
A boa mão do rocim faz cavalo, e a ruim do cavalo faz rocim.
À boa moça e à má, põe-lhe almofada.
A boa mulher é jóia que não tem preço.
A boa mulher faz o bom marido.
A boa mulher vale mais que ouro nem saber.
A boa obra ao mestre honra.
A boa obra, se é pedida, já vai comprada e bem vendida.
A boa obra, se vai pedida, já vai comprada e bem vendida.
A boa opinião vale tudo.
A boa ou má ação fica com quem a pratica.
A boa ousadia nunca careceu de bom fruto.
A boa palavra em toda parte cem soldos vale.
A boa pergunta, boa resposta.
A boa prática é médico da alma triste.
A boa providência vence toda adversidade.
A boa sogra, da nora é coroa.
A boa tenção conserva as amizades.
A boa tenção, obras iguais.
À boa ventura com diligência.
A boa ventura com outra dura.
A boa ventura de uns aos outros ajuda.
A boa ventura de uns cansa outros.
A boa ventura de uns é de outros ajuda.
A boa vida mora no prato limpo.
A boa vida mora no prato raso.
A boa vida não quer pressa.
A boa vontade faz do longe perto.
A boa vontade supre a obra.
À boca da barra, se perde o navio.
A boca diz quanto lhe manda o coração.
A boca do adulador é sepulcro aberto.
A boca do ambicioso só se enche com a terra da sepultura.
À boca do fraco, esporada de vinho.
A boca doce leva a cabaça ao engenho e o dono à cadeia.
A boca dos aduladores é um sepulcro aberto.
A boca e a bolsa aberta para fazer coisa certa.
A boca e a bolsa aperta para fazer coisa certa.
A boca é porta e serventia do coração.
A boca fala da abundância do coração.
A boca fala do que está cheio o coração.
A boca governa-se pela bolsa.
A boca mostra o que deseja o coração.
A boca não admite fiador.
A boca não mente o que o coração sente.
A boca não quer fiador.
A boca não tem fiador.
A boca que escorrega, aparelha muitas quedas.
A boca que profere uma mentira mata a alma.
À boda do ferreiro, cada qual com seu dinheiro.
À boda do ferreiro, cada um com seu dinheiro.
A boda dos pobres decifra-se em vozes.
A boda e a batizado, não vás sem ser convidado.
A boda e a batizado, não vás sem ser convidado, mas a visitar, não hesitar.
A boda e a batizado só vão os convidados.
A boda ou a batizado, não vás sem ser convidado.
A boda ou batizado, não vás sem ser convidado.
A bodas e a batizados não vás, sem seres convidado.
A boi velho, capim fresco.
A boi velho, capim novo.
A boi velho, chocalho novo.
A boi velho não busques abrigo.
A boi velho não cates abrigo.
A bola quer-se na mão do jogador.
A bolsa, ou a vida.
A bolsa vazia e a casa acabada faz o homem sisudo, mas tarde.
A bom amigo com teu pão e com teu vinho.
A bom amigo com teu pão e teu vinho.
A bom amigo não encubras segredo, porque dás causa a perdê-lo.
A bom bocado, bom grito.
A bom bocado, bom suspiro.
A bom capelão, melhor sacristão.
A bom dizedor, bom ouvidor.
A bom entendedor, meia palavra basta.
A bom entendedor, piscada de olho é mandado.
A bom entendedor, poucas palavras.
A bom entendedor, poucas palavras bastam.
A bom gato, bom rato.
A bom mato vens fazer lenha.
A bom mato vindes fazer lenha.
A bom ou mau comer, três vezes beber.
A bom pagador não lhe dói o penhor.
A bom pedidor, bom tenedor.
A bom princípio, mau fim.
A bom santo o encomendaste.
A bom santo se encomenda.
A bom santo vos encomendais.
A bondade divina pode tudo.
A bondade é a força do fraco.
A bondade e o perdão só fazem ingratidão.
A bons entendedores, poucas palavras.
A bons senhores, choram os olhos.
A bouba dói é no cu de quem tem.
À bouça não chega o dente da cabra.
A brandura vence almas, a aspereza cria ódio.
A burra do vilão mula é no verão.
A burra velha, cilha nova.
A burra velha, cinta amarela.
A burro velho, albarda nova.
A burro velho, cangalha nova.
A burro velho, capim novo.
A burro velho, capim verde.
A cabeça, branca, e o juízo, por vir.
A cabeça com comer endireita.
A cabeça com mulher endireita.
A cabeça do vesugo come o sisudo, e a boga dá a tua sogra.
A cabeça faz os pés.
A cabeça manda os membros.
A cabeça não corra mais que os pés.
A cabeça quebrada, untar-lhe o casco.
A cabra da minha vizinha dá mais leite que a minha.
A cabra da minha vizinha é mais gorda que a minha.
A cabra da minha vizinha mais leite dá que a minha.
A cabra da vizinha dá mais leite que a minha.
A cabra e a azenha são de quem a ordenha.
A cabra e o leão nunca podem fazer guerra.
A cabra puxa sempre para o monte.
A cabra safrosa corrompe todo o curral.
A cabra sarnenta corrompe todo o curral.
A cabra vai pela vinha, e por onde a mãe, a filha.
A cabra vai pela vinha, e por onde vai a mãe, vai a filha.
A cabra vai pela vinha; por onde vai a mãe, vai a filha.
A caça só sai aos inocentes.
A caçar e a comer, não te fies no prazer.
A cachaça é o saca-rolhas da verdade.
A cada bacorinho vem o seu São Martinho.
A cada boca, uma sopa.
A cada néscio agrada o seu dito.
A cada canto, seu Espírito Santo.
A cada dia dá Deus a dor e a alegria.
A cada dia, sua pena e sua alegria.
A cada dia, sua pena e sua esperança.
A cada feira vai um tolo.
A cada idade deu Deus seu ofício.
A cada porco agrada sua pousada.
A cada porco vem seu São Martinho.
A cada qual, as devidas honras.
A cada qual Deus dá o frio conforme anda vestido.
A cada ruim, seu dia mau.
A cada santo, a sua lâmpada.
A cada santo, o seu candelabro.
A cada um, aquilo que é seu.
A cada um contenta seu rosto a sua arte, e cheira bem o seu suor.
A cada um, o que lhe é devido.
A cada um se dê o seu.
A cada um sua estrela está guardada.
À cadeia, nem por coima de figos.
A caixa menos cheia é a que mais chocalha.
A cal enriquece os pais e empobrece os filhos.
A calças curtas, atacas longas.
A calma é uma virtude, se não vem da indiferença.
A calúnia é a arma dos invejosos.
A calúnia e a mentira, de Deus provocam a ira.
A calúnia é como o carvão: aceso, queima; apagado, tisna.
A calúnia é como o carvão: quando não queima, suja a mão.
A calúnia é sempre a arma dos invejosos.
A calúnia poupa o vício e persegue a virtude.
A cama do chão, as costas quebradas, o priapo são.
A campo fraco, lavrador forte.
A cana fosse quebrada e não soada.
A canalha não precisa toalha.
A candeia morta e a gaita à porta.
A candeia morta, gaita à porta.
A candeia que há de alumiar, há de ter lume.
A candeia que vai na frente é a que alumia.
A cão danado, todos a ele.
A cão fraco acodem as moscas.
A cão grande, grande osso.
A cão mordido todos chicoteiam.
A cão mordido, todos o mordem.
A cara de um é o cu do outro.
A cara de um é o focinho do outro.
A cara faz a festa, que não o cu à fenestra.
A cara mostra o que cada um é.
A carapuça é para quem a põe.
A carapuça é para quem servir.
A carapuça é para quem a veste.
A carapuça não me cabe.
A carga bem se leva, a sobrecarga causa a queda.
A caridade abre as portas do céu.
A caridade bem entendida começa por casa.
A caridade bem entendida começa por nós.
A caridade bem ordenada começa em casa.
A caridade bem ordenada por nós é começada.
A caridade começa por casa.
A caridade dos outros conosco é gostosa; a nossa para os outros é custosa.
A caridade é como o sol: luz para todo o mundo.
A carne carne cria.
A carne de lobo, dente de cão.
A carne de lobo, dente de leão.
A carne de lobo, dente de perro.
A carne do acém é pouca e sabe bem, mas não é para quem filhos tem.
A carne do acém é pouca e sabe bem, mas não para quem filhos tem.
A carne é fraca.
A carne é fraca enquanto ela é forte.
A carneiro capado não apalpes o rabo.
A carro entornado todos dão de mão.
A cartas, cartas, e a palavras, palavras.
A cãs honradas não há portas fechadas.
À casa da tua tia não irás cada dia.
À casa de tua tia não vás todo dia.
À casa do amigo rico irás, sendo requerido, e à casa do necessitado, sem seres chamado.
A casa do mentiroso está em cinzas, e ninguém acredita que ela ardesse.
À casa do rico irás, se fores chamado; e à do pobre, sem seres chamado.
À casa do teu amigo não irás sem ser requerido.
A casa dos pais é a escola dos filhos.
A casa que não tem gatos tem muitos ratos.
A casa sem mulher é corpo sem alma.
A casa velha, ombreiras novas.
A casa velha, portas novas.
A casamento e batizado não vás sem ser convidado.
A casa engrossa o pau.
A Cascais, uma vez e nunca mais.
À casta, a pobreza lhe faz fazer vilezas.
A castidade das viúvas é a mais difícil e meritória.
A castidade sem caridade é lâmpada sem azeite.
A cauda é o pior de esfolar.
A causa da dor é a consolação dela.
A causa ruim, palavras sem fim.
A cavalo comedor, cabresto curto.
A cavalo dado não se abre a boca.
A cavalo dado não se olha a boca.
A cavalo dado não se olha a muda.
A cavalo dado não se olha o dente.
A cavalo magro vêm as moscas.
A cavalo novo, cavaleiro velho.
A cavalo que é dado, não se abre a boca.
A cavalo roedor, cabresto curto.
A cavalo velho, cabeçada nova.
A cavalo velho, capim fresco.
A cavalo velho, capim novo.
A ceia e a guerra, começá-la que ela se ateia.
A ceia quer-se sem sol, sem luz e sem moscas.
A cem avisa, quem um castiga.
A cem fustiga, quem um castiga.
A censura poupa os corvos e persegue as pombas.
A cera sobeja queima a igreja.
A certeza da vida é a morte.
A certeza do ganho diminui a canseira.
A César o que é de César.
A chaga de amor, quem a faz, a sara.
A chave dos tesouros é a chave do coração.
A chave na cinta e o cão na cozinha.
A chave na cinta faz a mim boa e à minha vizinha.
A chave que serve continuadamente está sempre limpa.
A chuva não quebra osso.
A ciência é a probidade do talento.
A ciência é loucura, se o bom senso não a cura.
A ciência é loucura, se o bom senso não a guia.
A ciência sem caridade é areia sem cal.
A clemência é a chave dos corações.
A clérigo feito frade não confies tua comadre.
A clérigo feito padre não confies tua comadre.
A clérigo mudo, todo o bem lhe foge.
A clérigo sandeu, parece-lhe que todo o mundo é seu.
A cobiça disto só é liberal: das coisas que não pode possuir.
A cobiça é a raiz de todos os males.
A cobiça não se farta.
A cobiça pode mais que o que entendemos.
A cobiça rompe o saco.
A cobra maior engole a menor.
A coelho ido, conselho vindo.
A coisa bem negada nunca é bem crida.
A coisa defendida é logo mais desejada.
A coisa defendida é sempre mais desejada.
A coisa mais profunda em certas pessoas é o sono.
A coisa mais saborosa à nossa natureza é a que lhe é mais defesa.
A coisa mal feita, rogo ou peita.
A coisa não vale a pena.
A coisa proibida é logo mais desejada.
A coisa proibida é sempre mais desejada.
A coisa que mais enfada, é a ignorância importuna.
A cólera começa pelo delírio e finda pelo arrependimento.
A cólera é uma loucura passageira.
A cólera não aceita a presença da razão.
A cólera principia pela loucura e acaba pelo arrependimento.
A colher é que sabe a quentura da panela.
A como vale o moio de aveia? Pois dela quero uma quarta e meia.
A como vale o quintal que quero onça e meia?
A companhia faz a festa.
A companhia faz a posição doce e a fortuna leve.
A concha é que sabe o calor da panela.
A condição de bom vinho como a de bom amigo.
A condição tíbia desapercebe o entendimento.
A consciência, cedo ou tarde, será o mais severo acusador do culpado.
A consciência de cada um é o mais certo juiz de suas obras.
A consciência é o melhor conselheiro.
A consciência é o melhor travesseiro.
A consciência é o primeiro juiz das obras.
A consciência tranqüila é o melhor travesseiro.
A consciência vale por mil testemunhas.
A consideração é inimiga dos apetites.
À conta dos ciganos, todos furtamos.
A conta dos mortos quem faz são os vivos.
A conta dos vivos quem faz são os mortos.
A contas velhas, baralhos novos.
A contas velhas, jeitos novos.
A contínua goteira deixa sinal na pedra.
A contínua goteira faz sinal na pedra.
A continuação do cachimbo faz a boca torta.
A continuação em tudo vale muito, e o tempo descobre o melhor.
A continuação tudo vence.
A contradição é sempre de mau tom.
A conversa ainda não chegou à cozinha.
A conversa ainda não chegou ao galinheiro.
A conversação escandalosa argúi zelo danado.
A conversação mostra o que todos são.
A copa da árvore é o teto de quem não tem casa.
A coração apaixonado nada se deve crer.
A coragem cresce com a ocasião.
A coragem vence a guerra, que não armas boas.
A corcunda do bobo é o poleiro do experto.
A corda arrebenta sempre do lado mais fraco.
A corda arrebenta sempre pelo lado mais fraco.
A corda da mentira é muito curta.
A corda muito puxada arrebenta.
A corda quebra sempre do lado mais fraco.
A corda quebra sempre pelo mais fraco.
A corda rebenta sempre pelo lado mais fraco.
A corda sempre arrebenta pela parte mais fraca.
A coroa não cura dor de cabeça.
A cortiça, arde-lhe o manto e fica o quebranto.
À cortiça, arde-lhe o manto, fica-lhe o quebranto.
A coruja acha seus filhos lindos.
A coruja gaba seu toco.
A cota deve dizer com a jirigota.
A couve requentada e a mulher a casa tornada jamais serão boas.
A credulidade dos tolos é o patrimônio dos velhacos.
A crença nos médicos, que falta nos sãos, sobeja nos doentes.
A criação e disciplina fazem costume.
A criado novo, pão e ovo; depois de velho, pau e demo.
A cruz na boca e o diabo no coração.
A cruz nos peitos e o diabo nos feitos.
A cuba cheira ao vinho que tem em si.
A cuco não cuques, e a ladrão não furtes.
A culpa condena.
A culpa de quem se ama dói mais e perdoa-se mais asinha.
A culpa de um não deve ser pena de todos.
A culpa de um pecado não se paga com a penitência de outro.
A culpa ficou solteira.
A culpa promete a pena.
A culpa promete pena.
A culpa que se confessa com lágrimas de arrependimento começa a ser virtude.