PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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A noite dá bom conselho.
A noite é boa conselheira.
A noite é cama de órfãos.
A noite é capa de pecadores.
A noite é mãe dos pensamentos.
À noite põe-se muito bacelo; de manhã está todo murcho.
À noite, todos os gatos são pardos.
A noite traz bom conselho.
A noite traz conselho.
A nossa maior ignorância está em nos ignorarmos.
A nossa verdadeira grandeza é a da virtude.
A novas necessidades, novos conselhos.
A novo feito, novo conselho.
A novo negócio, novo conselho.
A novos feitos, novos conselhos.
A nuvem passa, e a chuva fica.
A obediência abranda duros corações.
A obediência é mãe das virtudes.
A obra pagada, braços quebrados.
A ocasião faz o furto; o ladrão nasce feito.
A ocasião faz o homem, como o choco faz o pinto.
A ocasião faz o ladrão.
A ocasião faz o roubo; o ladrão nasce feito.
A ociosidade até no ferro cria ferrugem.
A ociosidade é a ferrugem da alma.
A ociosidade é a mãe de todos os vícios.
A ociosidade é madrasta das virtudes.
A ociosidade é mãe das más ocasiões.
A ociosidade é mãe de todos os vícios.
A ociosidade é mestra de toda malícia.
A ociosidade é semelhante à ferrugem: consome muito mais do que o uso e o trabalho.
A olhos cegos, qualquer lume parece claridade do sol.
A opinião pública é um mensageiro veloz, mas um guia pouco seguro.
A oportunidade faz o ladrão.
A ordem é rica, e os frades são poucos.
A órfã não goza nem o dia de sua boda.
A orla é pior que o pano.
A ousadia há de ser o princípio da obra.
A ousadia sem deliberação as mais das vezes gera arrependimento.
A outra porta, que esta não se abre.
A outro cão com esse osso.
A outro cão com outro osso.
A outro perro com esse osso.
A outro perro com tais rojões.
A ovelha lazarenta gosta de beber na nascente.
À ovelha louçã disse a cabra: dá-me a lã.
A ovelha pior do bando é a primeira que espirra.
A ovelha pior do bando é a que espirra.
A ovelha que é do lobo, Santo Antônio não a guarda.
A ovelha que mais corre, não é a que mais come.
A ovelha que não tem dono, come-a o lobo.
A paciência abranda a dor.
A paciência depura o sangue e acalma o espírito.
A paciência é a coragem da virtude.
A paciência é a mãe da boa vontade.
A paciência é a mãe da honra.
A paciência é amarga, mas o seu fruto, doce.
A paciência é amarga, porém seu fruto é doce.
A paciência é boa para a vista.
A paciência é o porto das misérias.
A paciência é remédio para todos os males.
A paciência é um tesouro oculto.
A paciência é ungüento para todas as chagas.
A paciência tem limites.
A paciência vence.
A paga só a Deus compete.
A pai avarento, filho pródigo.
A pai avaro, filho pródigo.
A pai ganhador, filho gastador.
A pai guardador, filho gastador.
A pai muito ganhador, filho muito gastador.
A paixão é má conselheira.
A palavra, como a flecha, despedida, não volta.
A palavra, como a flecha, não volta.
A palavra da boca muito vale e pouco custa.
A palavra doce multiplica os amigos e mitiga os inimigos.
A palavra é como a abelha: tem mel e ferrão.
A palavra é de prata, e o silêncio é de ouro.
A palavra é do tempo, e o silêncio, da eternidade.
A palavra é prata, o silêncio é ouro.
A palavras loucas, orelhas moucas.
A palavras loucas, ouvidos moucos.
A palha no olho alheio, e não a trave no nosso.
À panela pelo chiar, o homem pelo falar.
A panela, pelo soar; o homem, pelo falar.
A panela em soar, e o homem em falar.
A panela pelo chiar, ao homem pelo falar.
A pão de quinze dias, fome de três semanas.
A pão duro, dente afiado.
A pão duro, dente agudo.
A par do rio, nem vinha, nem olival, nem edifício.
A parvos, aborrecem-lhes discretos.
A pássaro dormente, tarde entra o cebo no ventre.
A pássaro dormente, tarde entra o cevo no ventre.
A pássaro dormente, tarde entra o cibo no ventre.
A passo chegarás e a chouto cansarás.
A passo e passo, anda-se por dia um bom pedaço.
A passo e passo, caminha-se muito.
A paternidade é um problema.
A paz é dom de Deus.
A paz é dom do Senhor.
A pé de pobre todo calçado serve.
A pecado novo, penitência nova.
A pecado velho, penitência nova.
A pecados velhos, penitência nova.
A pedra de toque faz conhecer a qualidade do ouro, e o ouro, o caráter do homem.
A pedra e a palavra, não se recolhe depois de deitada.
A pedra e a palavra não tornam depois de lançadas.
A pedra é dura, a gota d'água é miúda, mas, caindo de contínuo, faz cavadura.
A pedra é dura, a gota d'água é miúda, mas, caindo sempre, faz cavadura.
A peixe fresco, gasta-o cedo; e sendo tua filha crescida, dá-lhe marido.
A peixe fresco, gasta-o cedo; e tendo tua filha crescida, dá-lhe marido.
A pedra grande faz sombra, e a sombra não pesa nada.
A peixe grande, solta-lhe a vara.
A pena de um castiga os outros.
A pena é coxa, mas chega.
A pena é mais perigosa que a espada.
A pena é um dos instrumentos mais difíceis de manejar.
A pena segue o crime, como a sombra, o corpo.
A penetração é o olho do gênio.
A pensar, morreu um burro.
A pequeno mal, grande trapo.
A pequeno passarinho, pequeno ninho.
A pera, quando madura, há de cair.
A perda do que não sei, nunca perda o chamarei.
A perda que teu vizinho não sabe, não é perda de verdade.
A perder se ganha, e a ganhar se perde.
A pereira a seu tempo dá o fruto.
A pergunta apressada, resposta demorada.
A pergunta apressada, resposta lenta.
A pergunta astuta, resposta aguda.
A pergunta astuta, resposta arguta.
A pergunta disparatada não se dá resposta.
A pergunta insolente, resposta valente.
A pergunta tola não dês resposta.
A perna faz o que o joelho quer.
A perro velho não digas bus-bus.
A perseverança é que alcança.
A perseverança sempre alcança.
A perseverança toda coisa alcança.
A perseverança tudo alcança.
A perseverança tudo alcança, e quem porfia, mata caça.
A perseverança tudo vence.
A pessoa é grande quando respeita os pequenos.
A pia é a mesma, os porcos é que mudam.
A pimenta aquenta.
A pinta que o galo tem, o pinto nasce com ela.
A pintura e a peleja de longe se veja.
A pintura é música pintada.
A pintura não tem fim, senão começo.
A pior cunha é do mesmo pau.
A pior ovelha é a que mais berra.
A pior roda do carro é a que faz mais barulho.
A pior roda é a que mais chia.
A pior roda é sempre a que chia.
A pobre e necessitado não compete vergonha.
A pobre não prometas; a rico não devas.
A pobre não prometas e a rico não devas.
A pobreza é a mãe dos crimes.
A pobreza é descobridora das artes.
A pobreza é inimiga da virtude.
A pobreza é um fardo, a velhice um hóspede inoportuno.
A pobreza não tira a virtude; as riquezas não a dão.
A pobreza nunca, em amores, fez bom feito.
A pobreza obriga a vileza.
A pobreza tudo alcança à força de braço e manha.
A poder de perguntar se chega a Meca.
A poder de perguntar se chega a Roma.
A poeira e o gado tiram o lobo do cuidado.
A poesia é a música da alma.
A pontualidade é a cortesia dos reis.
A pontualidade é a delicadeza dos reis.
A porca ruiva o que faz, isso cuida.
A porco gordo, unta-se-lhe o rabo.
A porfia mata a caça.
À porta de caçador, nunca grande monturo.
À porta do avarento, sol alto e mar azul.
À porta do farol faz escuro.
À porta do surdo bate-se à vontade.
A portas arrombadas, varões de ferro.
A pouca barba, pouca vergonha.
A poucas palavras, bom entendedor.
A pouco dinheiro, pouca saúde.
A pouco e pouco é que fia a velha o copo.
A pouco pão, tomar primeiro.
A prática é a mestra de todas as coisas.
A prática ensina mais que os livros.
A prática faz a perfeição.
A prática faz o mestre.
A prática faz o monge.
A preguiça anda tão devagar, que a pobreza logo a alcança.
A preguiça caminha tão devagar, que a pobreza em pouco a alcança.
A preguiça chegou ali e fez casa para morar.
A preguiça começa nas teias de aranha e acaba nas grades da cadeia.
A preguiça é a chave da pobreza.
A preguiça é a mãe da indigência.
A preguiça é a mãe de todos os vícios.
A preguiça gera cuidados; o descanso sem necessidade produz desgosto.
A preguiça mal acaba e bem começa.
A preguiça morreu de sede, andando a nadar.
A preguiça morreu de sede ao pé dum rio.
A preguiça não lava a cabeça e, se a lava, não se penteia.
A preguiça nunca fez bom efeito.
A preguiça nunca fez bom feito.
A preguiça nunca manteve bons criados.
A preguiça tudo dificulta; o trabalho facilita.
A preso e cativo não há amigo.
A pressa é a mãe da imperfeição.
A pressa é inimiga da perfeição.
A pressa mais atrasa que adianta.
A pressa mete a lebre à carreira.
A pressa mete a lebre a caminho.
A pressa nos desejos é tardança.
A pressa nunca levou ninguém.
A pressa só é útil para apanhar moscas.
A previdência há de ser desconfiada e medrosa.
A previdência vence os maus acontecimentos.
À primeira cai qualquer, à segunda só quem quer.
A primeira idade é a mais preciosa da vida; ela decide muito da sorte das outras.
A primeira ilusão do homem começa na chupeta.
A primeira impressão é a que fica.
A primeira machadada não derruba o pau.
A primeira mulher, escova; a segunda, senhora.
A primeira pancada é que mata a cobra.
À primeira quem quer cai, à segunda cai quem quer, à terceira só quem é tolo.
A primeiro de janeiro todo ano é bom.
A principal parte do bom acontecimento é a segurança do esforço.
A privação faz cobiça.
A pronta atenção de quem ouve, afina o juízo de quem fala.
A propaganda é a alma do negócio.
A própria morada a mesquinho desagrada.
A própria morada a ninguém desagrada.
A prosperidade descobre os vícios, e a adversidade, as virtudes.
A prosperidade desmerecida nunca é segura.
A prosperidade dos maus nunca durou muito.
A prosperidade é madrasta da virtude.
A prosperidade é madrasta das virtudes.
A prosperidade embota o engenho, e os males e adversidades o espertam.
A prosperidade muda a natureza dos homens.
A prova da teoria está na prática.
A providência divina os bichinhos sustenta.
A prudência é a mãe da segurança.
A prudência muitas vezes vale mais que o valor.
A pureza do coração é uma grande couraça.
A puta não putes, e a ladrão não furtes.
A qualidade das coisas é preferível à quantidade delas.
A quaresma e a cadeia para o pobre é feita.
A quaresma e a cadeia para pobres é feita.
A quaresma é muito pequena para quem tem de pagar na páscoa.
À quarta-feira, nem cases a filha, nem urdas a teia, nem partas em navio para terra alheia.
A que anda servindo no paço, sempre tem embaraço.
A que com muitos se casa, a todos enfada.
A que crê logo, quer bem.
A quem a fortuna deseja destruir, ela o torna louco.
A quem a fortuna pintou negro, nenhum tempo o pode fazer alvo.
A quem a prosperidade fez amigo, a adversidade fará inimigo.
A quem aborrecem maldades, fuja dos homens.
A quem bem me mantém, chamo pai e mãe.
A quem bem nega, nunca se lhe prova.
A quem bem se estréia, bem lhe venha.
A quem casa, a bolsa lhe fica rasa.
A quem casar com velha rica, ruim cama e boa mesa.
A quem confiaste segredo, fizeste-o senhor de ti.
A quem coze e amassa, não furtes a fogaça.
A quem coze e amassa, não furtes a massa.
A quem dá o capão, dá-lhe a perna.
A quem dão barretadas e mercês, querem maior mal.
A quem dão, não escolha.
A quem dão, não escolhe.
A quem dão, não escornam.
A quem dão que escolher, dão-lhe que entender.
A quem descobres teu segredo dás tua liberdade.
A quem descobriste a cilada, desse te guarda.
A quem Deus ajuda, o vento lhe junta a lenha.
A quem Deus ajuda, o vento lhe junta a palha.
A quem Deus bem quer, dá-lhe fartura, não lhe dá mulher.
A quem Deus der, São Pedro lha benza.
A quem Deus deu, São Pedro que o benza.
A quem Deus não açoita, é sinal que não o perfilha.
A quem Deus não dá filhos, o diabo dá cadilhos.
A quem Deus não dá filhos, o diabo dá sobrinhos.
A quem Deus não deu filhos, deu o diabo sobrinhos.
A quem Deus promete, não falta.
A quem Deus promete vintém, não dá dez réis.
A quem Deus prometeu vintém, não dá dez réis.
A quem Deus quer ajudar, o vento lhe apanha a lenha.
A quem Deus quer ajudar, o vento lhe apanha lenha.
A quem Deus quer bem, a casa lhe sabe.
A quem Deus quer bem, ao rosto lhe vem.
A quem Deus quer bem, no rosto lhe vem.
A quem Deus quer bem, o vento lhe apanha a lenha.
A quem Deus quer dar vida, água da fonte é mezinha.
A quem Deus quer dar vida, água da fonte lhe é mezinha.
A quem Deus quer, de outrem não há mister.
A quem Deus quer, outrem não há mister.
A quem Deus quis bem, ao rosto lhe vem.
A quem disseste o teu segredo, fizeste-o senhor de ti.
A quem disseste o teu segredo, fizeste senhor de ti.
A quem dizes o teu segredo, a ele ficarás sujeito.
A quem dizes teu segredo, fazes senhor de ti.
A quem dizes tua puridade, dás-lhe tua liberdade.
A quem dizes tua puridade, dás tua liberdade.
A quem do seu foi mau despenseiro, não confies teu dinheiro.
A quem dói a cabeça, dói todo o corpo.
A quem dói o dente, dói a dentuça.
A quem dói o dente, que vá ao dentista.
A quem dói o dente, vai à casa do barbeiro.
A quem dói o dente, vai a dentuça.
A quem dói o queixal, é que sabe do seu mal.
A quem dorme, não acode a justiça.
A quem dorme descansado, dorme-lhe o cuidado.
A quem é bruto, prende-se curto.
A quem é de morte, a água lhe é forte.
A quem é de vida, a água é medicina.
A quem é reconhecido, dá-se mais que o pedido.
A quem é rico, não lhe faltam parentes.
A quem é rico, sobejam parentes.
A quem errares, não creias.
A quem está são, a água é cura.
A quem faz casa ou se casa, a bolsa lhe fica rasa.
A quem faz erro e, podendo, mais não faz, por bom o terás.
A quem foi do seu mau despenseiro, não fies teu dinheiro.
A quem hás de dar de cear, não te doa dar de merendar.
A quem hás de rogar, não deves anojar.
A quem hás de rogar, não deves assanhar.
A quem hás de rogar, não hás de agravar.
A quem hás de rogar, não hás de assanhar.
A quem lhe doer, sofra-se.
A quem má fama tem, nem acompanhes, nem digas bem.
A quem madruga Deus ajuda.
A quem mais vive, mais coisas lhe acontecem de pesar.
A quem mal queiras, um rocim lhe vejas; e a quem mais mal, um par.
A quem mal vive, o medo o segue.
A quem matar teu pai, não lhe cries o filho.
A quem matares o pai, não lhe cries o filho.
A quem medo hão, o seu logo lhe dão.
A quem mente, cai-lhe um dente.
A quem mordeu a cobra, guarde-se dela.
A quem muito dorme, dorme-lhe a fazenda.
A quem muito se abaixa, a calva lhe aparece.
A quem muito se abaixa, o rabo lhe aparece.
A quem muito se abaixa, vê-se-lhe o rabo.
A quem muito se agacha, vê-se-lhe o rabo.
A quem muito tem, dão-lhe mais.
A quem muito tem, mais se dá.
A quem muito tem, mais se dará.
A quem muito tem que fazer, sempre sobra lazer.
A quem muito tememos, morto o queremos.
A quem nada deseja, nada falta.
A quem nada deseja, nada lhe falta.
A quem nada tem, Deus o mantém.
A quem nada tem, nada o espanta.
A quem não crê verdades, dizem mentiras.
A quem não dávamos vida, de galochas vai à missa.
A quem não fala, Deus não o ouve.
A quem não gasta, o pouco abasta.
A quem não gasta, o pouco basta.
A quem não lhe sobeja pão, não tenha cão.
A quem não pede, não o ouve Deus.
A quem não se roga, não vá à boda.
A quem não sobeja pão, não crie cão.
A quem não sobeja pão, não pode ter cão.
A quem não sobeja pão, não sustenta cão.
A quem não sobeja pão, não sustente cão.
A quem não tem fazenda, não peças peita.
A quem não traz bragas, costuras o matam.
A quem nasceu para ser pobre, o ouro se torna em cobre.
A quem o demo tomou uma vez, sempre lhe fica um jeitinho.
A quem o diabo tomou uma vez, sempre lhe fica o jeito.
A quem obra bem, não lhe faltam abonadores.
A quem peneira e amassa, não furtes fogaça.
A quem prometo, não falto.
A quem quer bem, nada detém.
A quem quer bem, nada é difícil.
A quem quer bem, nada o detém.
A quem quer Deus ajudar, o vento lhe apanha lenha.
A quem quer fazer mal, não lhe faltarão pretextos.
A quem quer mal ao vizinho, o seu vem pelo caminho.
A quem quer nada é difícil.
A quem quer não faltam meios.
A quem quer, não lhe faltam meios.
A quem sabe agradecer, há-se-lhe de saber dar.
A quem sabe esperar ensejo, tudo vem a seu tempo e desejo.
A quem sabe não faltam meios.
A quem se faz mel, as moscas o comem.
A quem se faz ovelha, come-o o lobo.
A quem se muda, Deus o ajuda.
A quem servir a carapuça, que a ponha.
A quem servir a carapuça, que a vista.
A quem tanto vê, um olho lhe basta.
A quem tarde se levanta, cedo anoitece.
A quem te der a pássara, dá-lhe uma asa.
A quem te der a cerda, dá-lhe uma perna.
A quem te gabar a vila, gaba-lhe a cidade.
A quem tem cabeça, não lhe faltam carapuças.
A quem tem dinheiro, não falta companheiro.
A quem tem muito, dão-lhe mais.
A quem tem mulher formosa, castelo na fronteira, vinha na carreira, nunca lhe falta canseira.
A quem tem mulher formosa, castelo na fronteira, vinha na carreira, nunca lhe faltará canseira.
A quem tem poder demais, nunca falta matilha.
A quem tem sede a água lhe é mezinha.
A quem tem seu pão no forno, podemos dar do nosso.
A quem tem vida, a água fria é mezinha.
A quem tem vida, a água fria lhe é mezinha.
A quem torto nasce, nenhum enfeite adorna.
A quem trabalha, Deus ajuda.
A quem trate com Deus, nada lhe falta.
A quem tudo quer, nada se lhe dá.
A quem tudo quer saber, nada se lhe diz.
A quem tudo te pode tirar, dá-lhe o que te pedir.
A quem vela, tudo se revela.
A quietação do ânimo é o verdadeiro descanso do corpo.
A quilha é para quem a trilha.
A quinta roda do carro não faz senão embaraçar.
A racha sai à acha.
A raia balança a cauda, mas não provoca maremoto.
A raiva é má conselheira.
A raiz da virtude é a humildade.
A raposa ama enganos, o lobo, cordeiros, e a mulher, elogios.
A raposa ama enganos, o lobo, cordeiros, e a mulher, louvores.
À raposa dormente, nada lhe cai na barriga.
À raposa dormente, não lhe amanhece galinha no ventre.
À raposa dormida, não lhe cai comida na boca.
A raposa faz o que o leão não consegue.
A raposa faz pela semana com que ao domingo não vá à igreja.
À raposa indolente, não lhe cai a comida no dente.
A raposa muda de pele, mas não de manha.
A raposa muda de pelo, mas não muda de natureza.
A raposa muda de pelo, mas não de manha.
A raposa muda de pelo, mas não de vezo.
A raposa não mata galinha onde tem os filhos.
A raposa prega às galinhas.
A raposa se conhece pela cauda.
A raposa tem sete manhas, e a mulher tem a manha de sete raposas.
A razão, a quem a tem.
A razão, ainda que severa, é sempre amiga e sincera.
A razão alheia deve ser adjetiva e não substantiva.
A razão dá ânimo ao covarde.
A razão dá costas ao covarde.
A razão dá liberdade.
A razão das razões é a experiência.
A razão e a verdade fogem, quando ouvem disputas.
A razão é dos homens.
A razão é dos homens, mas a justiça é de Deus.
A razão é fruta do tempo; as paixões, de todo momento.
A razão é molde do bem.
A razão é prova da verdade.
A razão é tão forte que até os fortes querem ter razão.
A razão é tudo na vida.
A razão é uma luz que faz descobrir as entidades e relações intelectuais, como a do sol, os objetos e qualidades materiais.
A razão espanta o medo.
A razão está com os poderosos.
A razão mata a razão.
A razão mata a razão, e o cajado, a lebre.
A razão mata a razão, e o cajado mata a lebre.
A razão não faz ofensa.
A razão nem sempre anda unida à justiça.
A razão por si se descobre.
A razão, quanto mais, melhor.
A razão tira o medo.
A realidade é o funeral das ilusões.
A realidade nunca dá tanto quanto a imaginação promete.
A regra é: cabresto curto.
A regra põe-se na boca do saco.
A regra se põe é na boca do saco.
A resposta branca, a ira quebra, e a dura, a desperta.
A religião é necessária ao homem feliz para não abusar, ao infeliz para não desesperar.
A religião é tão boa companheira na adversidade, como excelente companheira na ventura.
A repetição é a mãe do estudo.
A repreensão em adversidade não serve.
A rês aguilhoada caminho direito vai.
A resposta branda a ira quebranta.
A rico não devas, a pobre não prometas.
A rico não devas, e a pobre não prometas.
A rico não prometas, e a pobre não faleças.
A ricos não devas, e a pobres não prometas.
A ricos, sobejam-lhe amigos.
A rio revolto, ganância de pescador.
A rio revolto, ganhança de pescador.
A riqueza adquirida pela usura enche a vida do homem de amargura.
A riqueza cria inveja e ódio.
A riqueza não conhece amizade.
A riqueza não está em ter muito, mas em se contentar com pouco.
A riqueza pertence a quem a come, e não a quem a guarda.
A riqueza, quanto mais tem, mais deseja.
A riqueza sem a virtude é mais desastrosa que a miséria.
A rir, a rir, muitas verdades se dizem.
A rocim velho, cabeçadas novas.
A roda anda, anda, mas também desanda.
A roda da fortuna anda e desanda.
A roda da fortuna anda mais do que a do moinho.
A roda da fortuna gira.
A roda da fortuna nunca é uma.
A roda da fortuna tanto anda como desanda.
A roda pior do carro é a que faz mais barulho.
À rola e ao pardal não engana o temporal.
A rola geme, e palra o estorninho.
A rosa nasce no meio de espinhos.
A roupa faz o homem.
A roupa suja lava-se em casa.
A rua é de todo o mundo.
A rua é pública.
A rua pertence a todos.
A ruim ação fica com quem a faz.
A ruim cão, bom osso.
A ruim capelão, mau sacristão.
A ruim comprador, levar-lhe ruim brocado.
A ruim mato ides fazer lenha.
A ruim não há casa forte.
A ruim ovelha, a lã se lhe pega.
A ruim ovelha, a lã se lhe peja.
A ruim ovelha deita a perder o rebanho.
A ruim ovelha põe o rebanho a perder.
A ruim, ruim e meio.
A ruim vizinha, empresta a agulha sem linha.