PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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Se, lendo as expressões abaixo, você se deparar com o fato de não entender o significado delas, dissertation edit service irá analisá-las, traçar a gênese e empréstimo, contar sobre a ordem temporal da criação desses provérbios.
A cultura é a única riqueza que os tiranos não podem confiscar.
A curiosidade matou um gato.
À custa alheia, todos são prudentes, esforçados e comedidos.
À custa de barba longa.
À custa dos tolos se riem os assisados.
A dama do monte, cavalheiro da corte.
A dar com um pau.
A dar está obrigado aquele a quem hão dado.
A deleitosa vida amarga com a lembrança da morte.
A demasiada afeição cega a razão.
A desconfiança causa segurança.
A desconfiança é a mãe da discrição e da prudência.
A desconfiança é a mãe da segurança.
A desconfiança é a sentinela da segurança.
A desconfiança é filha da adversidade.
A desconfiança é mãe da discrição e da prudência.
A desconfiança é a mãe da segurança.
A desconfiança é mãe dos discretos.
A desculpa do aleijado é a muleta.
A desejo vem a costura.
A desesperação faz os homens ousados.
A desestima dos bons dá ousadia aos maus.
A desgraça de quem pede é ser sujeito a quem tem.
A desgraça de quem pede é sujeitar-se a quem tem.
A desgraça de uns é o bem de outros.
A desgraça do pobre é querer imitar o rico.
A desgraça é como a morte: nivela todos os homens.
A desgraça e o contentamento nunca vem só.
A desgraça entra às braçadas e vai às polegadas.
À desgraça ninguém foge.
A desgraça, para ser boa, precisa ser bem desgraçada.
A desgraça vem às braçadas e vai às polegadas.
A desgraça vem sem ser chamada.
A destreza pode muito, mas mais a perseverança.
A desventura sempre espreita e vem não cuidada.
A determinação em todo negócio é perigosa.
A Deus e a el-rei, não errarei.
A Deus e à ventura, botar a nadar.
A Deus nada é difícil.
A Deus nada é impossível.
A Deus nada se esconde.
A Deus ninguém engana.
A Deus poderás mentir, mas não enganar.
A Deus rogando, e com o maço dando.
A Deus tudo é fácil e nada é impossível.
A devoção das coisas está no proveito ou gosto delas.
A diligência é a mãe da boa ventura.
A diligência é a mãe da prosperidade.
A diligência é a mãe da ventura.
A diligência é a mãe do bom êxito.
A diligência é a mão direita da fortuna; a frugalidade, a esquerda.
A diligência é mãe da boa ventura.
A diligência é mãe de todas as virtudes.
A discrição adjetiva-se com a condição.
A discrição é da sorte da pobreza.
A dita dos maus é tormento dos bons.
A dita faz bom parecer.
A dívida é o primeiro herdeiro.
A dívida é o primeiro herdeiro, e não espera testamenteiro.
A doçura do proveito tira a dor ao dano.
A doçura do proveito tolhe a dor do dano.
A doçura tira nojo, e a cordura abre olho.
A doçura tira o nojo, e a cordura abre o olho.
A doença e a dor conhecem-se na cor.
A doença é o celeiro do médico.
A doença entra às braçadas e sai às polegadas.
A doença vem a cavalo e vai a pé.
A doença vem a cavalo e volta a pé.
A doença vem às braças e vai às polegadas.
A doença vem às carradas e sai às gotas.
A dois ruins e a dois tições, nunca bem os compões.
A donzela e o açor, com as espaldas ao sol.
À donzela honesta o trabalho é festa.
A dor até os inocentes faz mentir.
A dor de cabeça é minha, e as vacas são nossas.
A dor de cabeça, minhas, as vacas, nossas.
A dor ensina a gemer.
A dor ensina a parir.
A dor nunca matou.
A dor por que vem algum proveito, não se sente.
A dor própria não descansa no repouso alheio.
A dor que teu vizinho não sabe, não é dor de verdade.
A dormir não se alcançam vitórias.
A duas palavras, três porradas.
A dúvida é a escola da verdade.
A dúvida é a sala de espera do conhecimento.
A dúvida é o começo da sabedoria.
A economia é a base da porcaria.
A economia é a base da prosperidade.
A economia é a base da riqueza.
A economia é um grande rendimento.
A economia é um vício na opulência.
A educação é mais importante do que a natureza.
A eloqüência parlamentar é uma campainha que se toca quando chega a hora de jantar.
A empenada quer-se quebrada.
A engatinhar se aprende a andar.
A erva ao vento se inclina.
A erva daninha depressa nasce e tarde envelhece.
A erva ruim não seca a geada.
A escola do mundo é dura.
A escritura é a vida das palavras.
A escudeiro mesquinho, patrão adivinho.
A escudeiro mesquinho, rapaz adivinho.
A escusas de mau pagador, orelhas de mercador.
A esmola é um mistério: quando a derdes, fechai a porta.
A esmola não empobrece, mas para o céu enriquece.
A esmola, quando é muita, o santo desconfia.
A espada e o anel, na mão em que estiver.
A espada e o anel, segundo a mão em que estiver.
A espada e o anel, segundo a mão onde estiver.
A espada vence, e a palavra convence.
A esperança conforta a alma, honra e vida.
A esperança de glória alivia todas as penas.
A esperança do descanso alivia o trabalho.
A esperança do ganho diminui a canseira.
A esperança é a última que morre.
A esperança é a última que morre, mas morre.
A esperança é o pão dos infelizes.
A esperança é o pão dos pobres.
A esperança é o refrigério do trabalho.
A esperança é o sonho do homem acordado.
A esperança é refrigério do trabalho.
A esperança é sempre a última coisa que morre.
A esperança é sempre a última que morre.
A esperança é uma virtude.
A esperança no ganho diminui a canseira.
A esperança sempre deu o melhor, e o tempo, tudo.
A esperança só morre junto com a gente.
A esperteza muitas vezes engole o esperto.
A espinha, quando nasce, leva o bico adiante.
A espinha, quando nasce, leva o pico adiante.
A essoutra porta, que esta não se abre.
A estima das coisas está no carecer delas.
A estrada é longa, mas as vozes são belas.
A estrela brilha atrás das nuvens.
A exceção confirma a regra.
A excelência é fazer algo comum de maneira incomum.
A existência é a eterna procura da felicidade.
A experiência corrige.
A experiência é a mãe da ciência.
A experiência é a mãe da ciência e a mestra da vida.
A experiência é a mãe da sapiência.
A experiência é a mãe das coisas.
A experiência é a mãe de todas as ciências.
A experiência é a mãe do saber.
A experiência é a mestra da vida.
A experiência é mãe da ciência.
A experiência é mestra em todas as coisas.
A experiência ensina em um momento o que o conselho não pode persuadir em toda a vida.
A experiência gera a desconfiança.
A experiência no ganho diminui a canseira.
A experiência que não dói, muito pouco ou nada aproveita.
A experiência tem uma escola em que as lições custam caro, mas é a única em que os tolos se podem instruir.
A experiência vale mais que a ciência.
A extrema grandeza conduz ao extremo abatimento.
A faísca, quando fenece, mais se acende.
A falar é que a gente se entende.
A falar no mau, aparelhar o pau.
A falsa modéstia é um refinamento da vaidade.
À falta de capão, cebola e pão.
A falta de cuidado é mais nociva que a do saber.
À falta de pão, até migalhas vão.
À falta de um grito morre um burro no atoleiro.
À falta de um grito, vai-se embora uma boiada.
À falta de pão, boas são as tortas.
A falta do amigo há de se conhecer, mas não aborrecer.
A fama das mulheres está mais no que dizem do que no que é.
A fama é o mais duradouro dos túmulos.
A fama sempre dura.
A fama tem asas.
A fama voa.
A familiaridade é a sepultura do amor.
A familiaridade encurta o respeito e rebaixa a autoridade.
A familiaridade gera o desdém.
A familiaridade produz o desprezo.
A familiaridade provoca desrespeito.
A farinha do diabo vai-se toda em farelo.
A farinha tem seu dia de feijão.
A fartura faz a bravura.
A fartura faz bravura.
A fatia do pobre cai sempre com a manteiga voltada para o chão.
A fazenda à mostra desbota.
A fazenda de raiz farta, mas não basta.
A fazenda é fazendo-a.
A fazenda muito à mostra desbota.
A fé abala montanhas.
A fé é como a alma, não torna de onde sai.
A fé é o conselho dos miseráveis.
A fé é que nos salva, e não o pau da barca.
A fé é que vence sempre.
A fé move montanhas.
A fé não tem olho.
A fé nas obras se vê.
A fé remove montanhas.
A fé sem obras é morta.
A fé transporta montanhas.
A felicidade e a riqueza despertam a inveja.
A felicidade é algo que se multiplica, quando se divide.
A felicidade é tão frágil como o cristal.
A felicidade está onde a pomos, mas nunca a pomos onde estamos.
A felicidade está onde cada um a põe.
A felicidade não dá nunca aquilo que o seu nome promete.
A felicidade não é o lugar para onde se está indo, é a viagem.
A felicidade não é um destino aonde chegamos, mas uma maneira de viajar.
A felicidade não traz dinheiro a ninguém.
A felicidade precisa de ser interrompida para ser sentida.
A felicidade sorri aos tolos.
A felicidade tem asas, como o tempo.
A fêmea é que faz o ninho.
A ferida do amor, quem a dá, a sara.
A ferida do cão cura-se com o pelo do mesmo cão.
A ferro quente, malha-se de repente.
A ferro quente, malhar de repente.
A ferrugem come o ferro, e o cuidado, o coração.
A ferrugem gasta mais do que o uso ou o trabalho.
A ferrugem gasta mais que o trabalho.
A ferrugem gasta mais que o uso.
A ferrugem gasta o ferro.
A ferrugem gasta o ferro, e o cuidado, o coração.
A ferrugem rói o ferro.
A festa quer véspera.
À fiandeira laboriosa nunca faltou pano para camisas.
A fiar e a tecer, ganha a mulher de comer.
A fidelidade é sempre suspeita, quando é comprada.
A figueira quer pé na água e cabeça ao sol.
À filha casada, saem-lhe genros.
A filha da onça traz pintas que nem a mãe.
À filha de rico, não lhe toques no vestido.
A filho e amigo, pão e castigo.
A fio rouba o moleiro, e mais dão-lhe pão.
A fisionomia é o espelho da alma.
A fiúza de conde, não mates o homem, que morrerá o conde e o homem.
A fiúza de parentes, cata que merendes.
A fiúza de parentes, não deixes de guarda que merendes.
A flecha não torna depois de lançada.
A fome alheia faz prover minha ceia.
A fome alheia me faz perder a eira.
A fome boceja, a fartura arrota.
A fome carrega nas costas a justiça.
A fome chega à porta do oficial e não pode entrar.
A fome chega à porta do oficial, mas não ousa entrar.
A fome dá ao pobre o direito sagrado de importunar o rico.
A fome é a melhor cozinheira.
A fome é a melhor mostarda.
A fome e a sede põem a lebre a caminhar.
A fome e a sede põem a lebre a caminho.
A fome é boa cozinheira.
A fome é boa mostarda.
A fome é inimiga da alma.
A fome é inimiga da virtude.
A fome é má conselheira.
A fome é negra.
A fome e o frio metem a lebre a caminho.
A fome e o frio põem a lebre a caminho.
A fome é o melhor cozinheiro.
A fome é o melhor tempero.
A fome espreita à porta de quem trabalha, mas não entra em casa.
A fome faz a onça sair do mato.
A fome faz sair o lobo ao povoado.
A fome faz sair o lobo da mata ao povoado.
A fome faz sair o lobo do mato.
A fome não é cuia.
A fome não espera pela fartura.
A fome não faz bom cabelo.
À fome não há pão duro.
A fome não tem lei.
A força carrega nas costas a justiça.
A força da corrente está no elo mais fraco.
A força das mulheres consiste na sua fraqueza.
À força de vilão, ferro em meio.
A força dos tiranos está toda na paciência dos povos.
A força é a medida do direito.
A força é o direito dos conquistadores.
A força é o poder da justiça; o poder da injustiça é a violência.
A força está na constância.
A forca não foi inventada somente para os que não sabem o nome do seu avô.
A forca não perde o seu.
A forca nunca perde o seu.
A formiga, ainda que pequena, mata o crocodilo.
A formiga, quando quer perder-se, cria asas.
A formiga sabe a folha que rói.
A formosura é um engano mudo.
A formosura é uma tirania de pouco tempo.
A fórmula da felicidade é não viver nem do passado, nem do futuro, mas do presente.
A fortaleza maior louvor merece em esperar que em cometer.
A fortuna a ninguém perdoa.
A fortuna, afagando, espreita, e a prosperidade é a mais suspeita.
A fortuna ajuda aos fortes.
A fortuna ajuda aos ousados e despreza os temerosos.
A fortuna ajuda os fortes.
A fortuna, assim como a desgraça, não costuma vir só.
A fortuna até aos vencidos ensina a arte da guerra.
A fortuna auxilia o forte.
A fortuna bate sempre à porta que sorri.
A fortuna chega enquanto se dorme.
A fortuna dá e tira.
A fortuna é cega.
A fortuna é como o vidro: tanto brilha como quebra.
A fortuna é madrasta da prudência.
A fortuna é vária.
A fortuna é vária: hoje a favor, amanhã contrária.
A fortuna enlouquece a quem muito favorece.
A fortuna favorece aos fortes.
A fortuna faz bravura.
A fortuna há medo aos esforçados e assopeia os fracos.
A fortuna mais asinha se acha do que se sustenta.
A fortuna muda as feições.
A fortuna muda-se como o vento.
A fortuna não consiste em ter, senão em merecer.
A fortuna não é como se pinta.
A fortuna não tira, senão o que ela tem dado.
A fortuna pode cansar os bons, mas não vencê-los.
A fortuna procura a quem sabe aproveitá-la.
A fortuna, quando afaga, então espreita.
A fortuna, quando afaga, então espreita, e a próspera é mais suspeita.
A fortuna somente é cega para os que a não compreendem.
A fortuna varia, hoje a favor, amanhã contra.
A frade não faças cama; de tua mulher não faças ama.
A frade não faças cama, e a má mulher não faças ama.
A frade não faças cama, e a tua mulher não faças ama.
A franga canta porque quer galo.
A franqueza pode ser reprovada; a lealdade é sempre apreciada.
A fruta proibida é a mais apetecida.
A fumaça é coisa fina, vara parede dobrada.
A função cria o órgão.
A furão cansado, tira-lhe o açaimo.
A fúria não espera razão.
A fúria nunca aconselhou bem.
A gado que rói, nunca faltaram farrapos.
A gaiola feita e a pega morta.
A galgo velho, deita-lhe lebre e não coelho.
À galinha, aparta-lhe o ninho, pôr-te-á o ovo.
A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha.
A galinha da minha vizinha sempre é melhor do que a minha.
A galinha da vizinha é mais gorda que a minha.
A galinha da vizinha é mais gorda que a nossa.
A galinha da vizinha é sempre mais gorda que a minha.
A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha.
A galinha da vizinha põe mais ovos que a minha.
A galinha do vizinho é mais gorda que a minha.
A galinha do vizinho é sempre mais gorda.
A galinha não põe pelo papo, senão pelo galo.
A galinha o bicho come; a mulher dá que falar.
A galinha, onde tem os ovos, ali tem os olhos.
A galinha tem os olhos onde tem os ovos.
A galinha velha dá bom caldo.
A galinha velha faz bom caldo.
À gana de comer, não há mau pão.
A ganhar se perde, e a perder se ganha.
A gastador nunca faltou que gastar, nem a jogador, que jogar.
A gato pintado não se confia a guarda do assado.
A generosidade perdoa; a imprudência esquece.
A gente conta o milagre, mas não diz o nome do santo.
A gente controverte, dinheiro e avesso.
A gente é o que é.
A gente é que sabe onde o sapato aperta.
A gente ganha dinheiro, mas dinheiro não faz gente.
A gente guarda o que comer, não o que fazer.
A gente não come terra, mas a terra come a gente.
A gente não deve desperdiçar choro antes de o defunto morrer.
A gente não sabe para que santo se volte.
A gente nasce nu, e não se enterra de chapéu.
A gente nasce pelado, e não se enterra de chapéu.
A gente nasceu nu, e não se enterra de chapéu.
A gente nunca se esquece de quem se esquece da gente.
A gente olha, e outro é que vê.
A gente ou é angu ou é farinha.
A gente pensa não ter vícios, quando não tem os dos outros.
A gente pensa que se benze e arrebenta as ventas.
A gente pobre, moeda miúda.
A gente preta não se faz casa vermelha.
A gente queira ou não queira, tem de ir o burro à feira.
A gente sabe onde nasce, mas não sabe onde morre.
A gente só aprende quando já é tarde demais.
A gente só fecha a porta depois de roubado.
A gente só se lembra de Santa Bárbara, quando ronca a trovoada.
A gente trabalha para si, para Deus e para o diabo.
A gente vê cara, não vê coração.
A gente vê caras, não vê corações.
A geração de uma coisa é corrupção de outra.
A glória do conquistador é como a iluminação do incêndio.
A glória é um legado oneroso para quem não pode sustentá-la.
A glória é uma dama cruel, que faz pagar mui caros os seus favores.
A glória sem dinheiro não é mais que uma doença.
A gorda galinha faz gorda a cozinha.
A gordura é capa de defeitos.
A gota e gota, o mar se esgota.
A graça é para o corpo o que o bom-senso é para o espírito.
A grama do vizinho é sempre mais verde.
A grama é sempre mais verde do outro lado da cerca.
A grama que burro não come, não presta para gado nenhum.
A grande cão, grande osso.
À grande pressa, grande vagar.
A grande subida, grande caída.
A grandes cautelas, cautelas maiores.
A grandes males, grandes remédios.
A grandes personagens, palavras poucas.
A grão e grão, enche a galinha o papo.
A grão e grão, enche a galinha o serrão.
A grão gastador, o muito não basta, a grão poupador, o pouco sobeja.
A grão gastador, o muito não basta; e a grande poupador, o pouco sobeja.
A gratidão é o único tesouro do pobre.
A gratidão tem tanto de nobre, como de vil a ingratidão.
A gravidade afetada é a casca da sabedoria.
A grei paga as loucuras do seu rei.
A guerra arruína mesmo os que a ganham.
A guerra e a ceia, começando, se ateia.
A guerra é a festa dos mortos.
A guerra é um processo que arruína mesmo aqueles que a ganham.
A guerra vive da guerra.
A guia de um cego não pode ser outro.
A gula conduz à mendicidade.
A gula mata mais que a espada.
A gulodice tem matado mais gente do que a espada.
A hipocrisia é uma homenagem que se faz à virtude.
A história do que existe é a história do que existiu e do que há de existir.
A história é a escola dos povos e dos reis.
A história é a testemunha dos tempos, a luz da verdade, a vida da memória, e a mestra da vida.
A história é a mais sábia conselheira dos reis.
A história é o livro dos reis.
A história se repete.
A história se repete através dos séculos.
A homem aventureiro, a filha lhe nasce primeiro.
A homem calado e mulher barbada, em tua casa não lhes dês pousada.
A homem comedor, nem coisa delicada, nem apetite no sabor.
A homem de bem não procures antepassados.
A homem de esforço, a fortuna lhe põe ombro.
A homem desamorado não se pode ter amor.
A homem enamorado, nunca casa com sobrado.
A homem farta, as cerejas amargam
A homem farto, as cerejas lhe amargam.
A homem maior, dá-lhe honra.
A homem mau, com corda e pau.
A homem ocioso e mulher barbuda, de longe os saúda.
A homem pobre, pano fino, cântaro de cobre.
A homem pobre ninguém acometa.
A homem pobre ninguém roube.
A homem praguento e difamador nenhum crédito se deve dar.
A homem ruivo e mulher barbuda, de longe os saúda.
A homem sem palavra, não lhe fies uma sede d'água.
A honestidade é a melhor política.
A honestidade é, dos sistemas, o mais proveitoso.
A honra dá quem a tem.
À honra dos santos se beijam as pedras.
A honra é a bússola dos homens de bem.
A honra é como o vidro: quebrada, não solda mais.
A honra é como o vidro: quebrando, não solda mais.
A honra que se vende, é sempre paga mais cara do que vale.
A honra muda os costumes.
A honra se lava com sangue.
A honra se lava é com sangue.
A honra sustenta as artes.
A hora de comer é a da fome.
A hora de comer é a fome.
À hora do comer, sempre o diabo traz mais um.
A hora é incerta, mas a morte é certa.
À hora má, não ladram cães.
À hora má, não ladram perros.
À hora má, perro não ladra.
A humildade é fundamento da verdade.
A idade não espera.
A ignorância da lei não desculpa a ninguém.
A ignorância da lei não escusa ninguém.
A ignorância do bem é a causa do mal.
A ignorância do futuro é um dos maiores benefícios da Providência.
A ignorância dócil é desculpável, mas a presumida é refratária, é desprezível e intolerável.
A ignorância é a mãe de todas as doenças.
A ignorância é a mãe de todos os erros.
A ignorância é a mãe de todos os vícios.
A ignorância é a mãe do atrevimento.
A ignorância é má conselheira.
A ignorância e o vento são do maior atrevimento.
A ignorância é sempre atrevida; a sabedoria, em geral, modesta.
A ignorância é um grande mal, porém a falsa ciência é um mal ainda maior.
A ignorância é um mal, mas não contagioso.
A ignorância escandaliza o entendimento.
A ignorância não duvida, porque desconhece que ignora.
A ignorância não faz perguntas.
A ignorância não tem dúvidas.
A ignorância obra monstros.
A ignorância tem a discrição por malícia.
A igual razão, igual direito.
A imaginação é como as paixões: mente e engana a si mesma.
A imaginação é o recreio dos moços, como a reflexão é o consolo dos velhos.
A imaginação encanta os moços, a reflexão desencanta os velhos.
A imaginação pinta, o espírito compara, o gosto escolhe, o talento executa.
A imaginação, que avoluma os bens, também exagera os males futuros.
A importância exterior que afetam certas pessoas, denuncia ordinariamente a sua interior insignificância.
A impunidade começa por tornar as leis inúteis, e finda por torná-las ridículas.
A impunidade convida ao crime.
A incerteza do termo da nossa vida lhe confere uma perpetuidade ilusória, mas aprazível.
A inconstância da fortuna assusta os felizes e anima os infelizes.
À Índia, mais vão do que tornam.
A Índia, ou vende caro o que tem, ou troca com vantagem.
A indulgência para o vício é uma conspiração contra a virtude.
A indústria é a mão direita da fortuna; a frugalidade, a mão esquerda.
A indústria é a mão direita da fortuna, e a economia é a esquerda.
A ingratidão dos povos sempre corresponde à extensão dos benefícios recebidos.
A ingratidão é a sombra do benefício.
A ingratidão é o cancro moral de todos os crimes.
A ingratidão indigna e destrói.
A ingratidão seca a fonte da piedade.
A inimigo que foge, ponte de prata.
A injustiça feita a um é uma ameaça feita a todos.
A inteligência aumenta a força, dando-lhe melhor direção e disciplina.
A intenção é que conta.
A intenção é que faz a ação.
A intenção faz a ação.
A inveja anuncia o merecimento, como o fumo anuncia o fogo.
A inveja combate sempre a elevação.
A inveja é um verme que rói e consome as entranhas do invejoso.
A inveja está sempre em jejum.
A inveja matou Caim.
A inveja nunca tira o bem que outrem merece.
A inveja o homem atormenta; a emulação, porém, salienta.
A inveja sempre atina lugares altos.
A inveja traz o peão à limpeza e ao nobre mais nobreza.
A ir à guerra e a caçar, não se deve aconselhar.
A ira é em vão sem uma forte mão.
A ira é má conselheira.
A ira queima o entendimento.
A isca é que engana, e não o pescador nem a canoa.