PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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Por que usamos provérbios na vida cotidiana? Porque nos facilita a vida: uma frase apropriada pode descrever nossos sentimentos, destacar um pensamento. Desta forma, fica mais fácil explicar o que sentimos em palavras que alguém já usou, desta forma parecemos criar um intertexto; sobre como trazemos o passado para o presente, leia em exclusive-paper.com.
Na adversidade é que se conhecem os amigos.
Na adversidade se conhece a amizade.
Na água envolta pesca o pescador.
Na água revolta, pesca o pescador.
Na aldeia que não é boa, mais mal há que soa.
Na almoeda, tem a bolsa queda.
Na arca aberta, até o justo peca.
Na arca aberta, o justo peca.
Na arca do avarento, o diabo jaz dentro.
Na ausência do senhor é que se conhece o servidor.
Na ausência do senhor se conhece o servidor.
Na barba do néscio alvar é que se aprende a rapar.
Na barba do néscio aprendem os outros a rapar.
Na barba do néscio se aprende a rapar.
Na barba do néscio todos aprendem a rapar.
Na barba do tolo aprende o barbeiro novo.
Na bigorna se prova o ferro, e na bebida o homem.
Na boca de quem não presta, quem é bom não tem valia.
Na boca do cão não busques o pão, nem no focinho da cadela a manteiga.
Na boca do discreto, o público é secreto.
Na boca do discreto, o público se faz secreto.
Na boca do mentiroso, o certo se faz duvidoso.
Na boca do saco é que está a regra e o resguardado.
Na boca do saco é que está o atilho.
Na boca fechada nunca entram moscas.
Na boda dos pobres são mais as vozes do que as nozes.
Na boda dos pobres tudo são vozes.
Na briga de branco, não se meta o negro.
Na cacunda de tatu tamanduá aquenta sol.
Na cadeia e no hospital, todos temos um lugar.
Na cadeia e no hospital vês quem te quer bem e quem te quer mal.
Na cama que farás, nela te deitarás.
Na cama se quebram as pernas.
Na capa se conhece o dono.
Na cara do tolo aprende o barbeiro novo.
Na cara se vê quem tem maleitas.
Na casa cheia, asinha se faz a ceia.
Na casa cheia, depressa se faz a ceia.
Na casa de Gonçalo mais pode a galinha que o galo.
Na casa de Gonçalo, a galinha canta de galo.
Na casa de quem joga, alegria pouca mora.
Na casa de quem joga, pouca alegria mora.
Na casa do bom homem quem não trabalha não come.
Na casa do bom, o melhor lugar é para o infeliz.
Na casa do Gonçalo a galinha canta de galo.
Na casa do Gonçalo a galinha manda mais do que o galo.
Na casa do Gonçalo canta a galinha e cala o galo.
Na casa do rei, todo lugar é honrado.
Na casa do vizinho nunca há fastio.
Na casa em que falta o pão, todos gritam e ninguém tem razão.
Na casa onde falta pão, faltam os amigos.
Na casa onde há dinheiro, deve haver um só caixeiro.
Na casa onde não há pão, todos pelejam e ninguém tem razão.
Na cauda é que está o veneno.
Na companhia de estranha gente, o silêncio é prudente.
Na confiança está o perigo.
Na corcunda do tamanduá, tatu agüenta sol.
Na corte, cada um por si.
Na corte, menos ciência que paciência.
Na corte, os que estão de pé, não levantam os que caíram.
Na desconfiança é que está a segurança.
Na desconfiança está a segurança.
Na dúvida, abstém-te.
Na dúvida, não faças.
Na escola da adversidade, aprende-se a prudência.
Na escola da vida, não há férias.
Na estrada da vida, há espinhos de metro em metro e rosas de légua em légua.
Na estrada da vida, passado é contra-mão.
Na face e nos olhos se lê a letra do coração.
Na face e nos olhos se vê a letra do coração.
Na falta de capão, cebola e pão.
Na falta de um grito, morre um burro no atoleiro.
Na falta de um grito, vai-se embora uma boiada.
Na fazenda fina é que a mancha pega.
Na festa sem comer, não há gaita temperada.
Na fonte em que hás de beber, não deites pedras.
Na frente, a felicidade; atrás, poeira e saudade.
Na guerra como na guerra.
Na guerra e no amor vale tudo.
Na hora aflita é que a gente apita.
Na hora da aflição todo o mundo se lembra de Deus.
Na hora da morte não vale a pena tomar remédio.
Na hora da onça beber água.
Na margem do atoleiro se conhece o cavaleiro.
Na mesa cheia, bem parece fogaça alheia.
Na mesa cheia, bem parece iguaria alheia.
Na mesma bainha não cabem duas espadas.
Na mesma morada raras vezes cabem o saber e o ter.
Na minha horta não quero ratões como hortelões.
Na morte e na boda, verás quem te honra.
Na morte ninguém finge nem é pobre.
Na necessidade se prova a amizade.
Na noite envolto, pesca o pescador.
Na ocasião se vê o que cada um é.
Na ocasião se vê quem cada um é.
Na ponta do vento, molha-se a vela.
Na ponte e no vau, criado à frente e amo atrás.
Na porta do forno se queima o pão.
Na primeira quem quer cai, na segunda cai quem quer, na terceira quem é parvo.
Na primeira quem quer cai, na segunda cai quem quer, na terceira quem é tolo.
Na prisão e no hospital vês quem te quer bem e quem te quer mal.
Na renda de pedir, ninguém perdeu.
Na seda mais fina é que a mancha pega.
Na seda mais fina é que a nódoa pega.
Na sela é que o burro conhece o cavaleiro.
Na sinuca, toda bola uma hora vai à caçapa.
Na sombra da galinha, o cachorro bebe água.
Na subida, há muitos amigos; na descida, nenhum.
Na subida, você me aperta; na descida, nóis acerta.
Na taberna enquanto bebes, na igreja enquanto rezas.
Na tardança está o perigo.
Na terra aonde eu não fui, dendê dá na raiz.
Na terra barrenta, a areia é estrume.
Na terra de cego o torto é rei.
Na terra do bem fazer, faze o que vires fazer.
Na terra do bom viver, faze como vires fazer.
Na terra dos cegos o torto é rei.
Na terra dos cegos quem tem um olho é rei.
Na terra dos papudos quem não tem papo é defeituoso.
Na terra onde fores viver, faze como vires fazer.
Na terra para onde vás, assim como vires, assim farás.
Na vida, a única coisa de que nos arrependemos é do que não fizemos.
Na vida nem tudo são rosas.
Na vila, pergunta primeiro pela mãe, depois pela filha.
Nabiça quer unto; grelo, azeite, e nabo, presunto.
Nada acabar é nada fazer.
Nada como a posição social do indivíduo!
Nada como um dia depois do outro.
Nada cura como o tempo.
Nada custa mais caro que o que custa rogos.
Nada de contas com parentes, nem de dívidas com ausentes.
Nada dói mais do que a verdade.
Na dúvida, faça.
Nada como um dia depois do outro.
Nada duvida quem nada sabe.
Nada é bom para os olhos.
Nada é difícil para quem quer.
Nada é eterno, nem mesmo nossos problemas.
Nada é mais fácil de fazer do que aconselhar e repreender.
Nada é mais fácil que mentir e mais difícil que mentir bem.
Nada é seguro.
Nada em excesso.
Nada enfurece tanto o homem como a verdade.
Nada escapa aos homens senão o vinho que as mulheres bebem.
Nada fazer é fazer mal.
Nada há mais eloqüente que uma bolsa bem quente.
Nada há perfeito neste mundo.
Nada há tão encoberto que não se venha a saber.
Nada há tão encoberto que tarde ou cedo não seja descoberto.
Nada há tão fatigante como a vivacidade sem espírito.
Nada impõe tanto respeito ao tolo como o silêncio; nada o anima como o responder-lhe.
Nada mais caro que o rogado.
Nada mais certo que a morte; nada mais incerto que a hora da morte.
Nada nos afronta quem diz mal de nós, mentindo.
Nada sabe tanto como o fruto proibido.
Nada se compara à liberdade.
Nada se cria, nada se perde.
Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Nada se dá com tanta liberalidade como os conselhos.
Nada se faz neste mundo que não se descubra.
Nada se faz sem tempo.
Nada seca mais depressa que as lágrimas.
Nada tem, quem nada lhe basta.
Nada tem quem não se contenta com o que tem.
Nada tem um ar mais nobre do que a moderação.
Nada teme, quem não teme a morte.
Nada vale senhoria sem companheiro ou amigo.
Nadar contra a corrente.
Nadar contra a maré.
Nadar contra a veia da água.
Nadar, nadar, e ir morrer à beira.
Nadar, nadar, e ir morrer na praia.
Namorados arrufados, casamentos contratados.
Namorados de ai, ai, não são papas nem sal.
Namoro é isca; casamento é anzol.
Namoro é ramo de souto, vai um e vem outro.
Não acabar é não fazer.
Não acendas tua candeia de dia, se queres que dure de noite.
Não acharás um avarento que não viva num tormento.
Não acordar o cão que dorme.
Não acordes a má sorte, quando ela está dormindo.
Não acordes o cão, quando ele está dormindo.
Não acordes o cão que dorme.
Não acordes o leão que dorme.
Não adiante chorar depois do leite entornado.
Não adianta chorar o leite derramado.
Não adianta chorar sobre o leite derramado.
Não adianta contrariar o destino.
Não adianta enxugar gelo.
Não adianta gritar por São Bento, depois que a cobra mordeu.
Não adianta remar contra a maré.
Não adianta tapar o sol com a peneira.
Não alimentes burro a pão-de-ló.
Não ama o muito aquele que despreza o pouco.
Não amanses potro, nem tomes conselho de louco.
Não anda descalço quem semeia tojos.
Não anda o pião sem a baraça.
Não ande descalço quem semeia espinhos.
Não andeis passarinhando.
Não apostes num cavalo só.
Não arrendes ao contado rendas nem cavalo.
Não arrisques tudo de uma vez só.
Não ata nem desata.