PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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Nem todo dia é dia santo, nem todo dia é feriado.
Nem todo dia é feriado.
Nem todo dia é festa.
Nem todo dia galinha, nem todo dia rainha.
Nem todo dia há carne gorda.
Nem todo dia se come pão quente.
Nem todo doido está no hospício.
Nem todo grão vai ao olho do moinho.
Nem todo homem sabe sê-lo.
Nem todo mato é orégão.
Nem todo mole é mingau.
Nem todo pau dá esteio.
Nem todos os dias há carne gorda.
Nem todos os dias morrem bispos.
Nem todos os dias são dias de feira.
Nem todos os doidos estão nas palhas.
Nem todos os golpes acertam.
Nem todos os homens podem ser grandes, mas todos podem ser bons.
Nem todos os que estudam são letrados.
Nem todos os que nos agradam na praça, nos agradarão em casa.
Nem todos os que nos agradam na praça, nos agradariam se os metêssemos em casa.
Nem todos os que rezam são santos.
Nem todos os que vão à guerra são soldados.
Nem todos os que vão à igreja são santos.
Nem todos os que vão à missa são santos.
Nem todos os que vão ao estudo são letrados.
Nem todos podem ser grandes.
Nem todos podem ser grandes, mas todos podem ser bons.
Nem todos podem ser iguais.
Nem todos são para tudo, nem tudo a todos se diz.
Nem todos têm as mesmas partes.
Nem todos têm condição de ir a Corinto.
Nem todos tentam a fortuna, mas a fortuna tenta a todos.
Nem tromba nem bico não faz ninguém rico.
Nem tudo é para todos.
Nem tudo está perdido enquanto não se perde a cabeça.
Nem tudo fica bem a todos.
Nem tudo mel, nem tudo fel.
Nem tudo o que diz o pandeiro é vero.
Nem tudo o que é verdade se diz.
Nem tudo o que luz é ouro.
Nem tudo o que luz é ouro, nem toda tosse é catarro.
Nem tudo o que luz é ouro, nem tudo o que alveja é prata.
Nem tudo o que reluz é ouro.
Nem tudo o que se conta é dinheiro.
Nem tudo o que vem à rede é peixe.
Nem tudo pode andar ao nosso paladar.
Nem tudo quanto se espeta, assa.
Nem tudo quanto se espeta, se queima.
Nem tudo que balança, cai.
Nem tudo que brilha, é diamante.
Nem tudo que brilha, é ouro.
Nem tudo que cai na rede, é peixe.
Nem tudo que dura, dura muito
Nem tudo que é feio, é mau.
Nem tudo que é mole, é mingau.
Nem tudo que é verdade se diz.
Nem tudo que luz é ouro.
Nem tudo que luz, é ouro, nem tudo que é feio, é mau, quem não tem o que fazer, vá fazer colher de pau.
Nem tudo que reluz, é ouro.
Nem tudo que reluz é ouro, nem toda tosse é catarro.
Nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que balança cai.
Nem tudo que ronca, é besouro.
Nem tudo que se escreve é Evangelho.
Nem tudo se adapta a todos.
Nem tudo se aproveita.
Nem tudo vai ao saco.
Nem um dedo faz a mão, nem uma andorinha faz verão.
Nem um só dos nossos dias é isento de incerteza.
Nem vilão por amigo, nem avaro por vizinho.
Nem vinha em baixo, nem trigo em cascalho.
Nem zombando nem de veras, com teu amo jogues as peras.
Nem zombando nem de veras, com teu amo partas as peras.
Nem zombando nem de veras, com teu amo rivalizes.
Nenhum caminho de rosas conduz à glória.
Nenhum dia é mau, se a morte vem a horas.
Nenhum filho é inocente, quando a sua mãe o crê culpado.
Nenhum passado aprende a voar dentro de uma gaiola.
Nenhuma maravilha dura mais que três dias.
Nenhuma Maria agrada a todos os Manéis.
Nenhuma notícia, boa notícia.
Nenhuma palavra má saia da vossa boca.
Nenhuma virtude resiste à pobreza.
Néscio calado por sábio é contado.
Néscio é quem cuida que o outro não cuida.
Néscio é quem cuida que o outro se descuida.
Néscio é quem cuida que os outros são burros.
Néscios e obstinados fazem ricos os letrados.
Néscios e porfiados tornam ricos os letrados.
Néscios, o que não entendem, é o que celebram mais.
Nessa música eu não entro.
Nesta esparrela não cai o filho do velho.
Nesta terra, nem o diabo pôde ser escravo.
Nesta vida caduca, quem não trabalha, não manduca.
Nesta vida, os prazeres são por onças e os pesares por arrobas.
Neste mundo cansado, não há bem completo nem mal acabado.
Neste mundo há gente para tudo, e ainda sobra.
Neste mundo mesquinho, quando há para pão, não há para vinho.
Neste mundo, tudo depende da sorte.
Neste princípio me fundo: por mais que eu faça, não hei de endireitar o mundo.
Ninfa de lupanar.
Ninguém acerta sempre.
Ninguém acorde o cão que está dormindo.
Ninguém antes da morte se pode chamar ditoso.
Ninguém aponte faltas alheias com o dedo sujo.
Ninguém arma laço que não caia nele.
Ninguém as calça que não as borre.
Ninguém as faz que não as pague.
Ninguém brinque com o amor-próprio dos outros.
Ninguém consegue subir às estrelas.
Ninguém conta da feira, senão como lhe vai nela.
Ninguém dá o que não tem, nem mais do que tem.
Ninguém dá senão do que tem.
Ninguém deixa sem dor o que possui com amor.
Ninguém deixe amores velhos por novos.
Ninguém deixe o certo pelo duvidoso.
Ninguém deve comer sem ter de quê.
Ninguém deve correr sem ver de quê.
Ninguém diga "desta água não beberei" e "deste pão não comerei".
Ninguém diga “deste pão não comerei”.
Ninguém é bom juiz em causa própria.
Ninguém é bom senhor, se não foi bom servidor.
Ninguém é de ferro.
Ninguém é enforcado, quando o carrasco esconde a corda.
Ninguém é fiel a quem sói temer.
Ninguém é grande em sua casa.
Ninguém é grande em toda a parte, em todo o tempo e em tudo.
Ninguém é herói para o seu criado de quarto.
Ninguém é herói para os seus criados, sábio para sua família, nem profeta na sua pátria.
Ninguém é indispensável.
Ninguém é infalível.
Ninguém é insubstituível.
Ninguém é melhor criado que cada um de si mesmo.
Ninguém é menos conhecido que cada um de si mesmo.
Ninguém é moeda de vinte patacas para agradar a todos.
Ninguém é obrigado a fazer mais do que pode.
Ninguém é obrigado a fazer o impossível.
Ninguém é obrigado a pagar antes do vencimento.
Ninguém é obrigado a se acusar.
Ninguém é perfeito.
Ninguém é pobre, senão de juízo.
Ninguém é profeta em sua pátria.
Ninguém é profeta em sua terra.
Ninguém é profeta na sua terra.
Ninguém é sábio em todas as ocasiões.
Ninguém é sábio o tempo todo.
Ninguém é tão pobre, que não possa dar, nem tão rico, que não possa receber.
Ninguém é tão poderoso que não precise da ajuda de um pequeno.
Ninguém é tão tolo quanto um velho tolo.
Ninguém é tão velho, que não cuide viver mais um ano, nem tão novo que não possa morrer logo.
Ninguém empobrece por ter dado muito.
Ninguém escapa à responsabilidade de si mesmo.
Ninguém está bem com a vida que tem.
Ninguém está contente com a sua sorte.
Ninguém faça mal a outro à fiúza de lhe vir bem.
Ninguém faça mal, que espere de lhe vir bem.
Ninguém faz mal que não o pague.
Ninguém faz mal que não o venha a pagar.
Ninguém fica para semente.
Ninguém foge à sua hora.
Ninguém foge à sua própria sorte.
Ninguém foge da sua sorte.
Ninguém guarda melhor um segredo do que o que o ignora.
Ninguém guarda melhor um segredo que o ignorante.
Ninguém há perfeito.
Ninguém há sem pecado.
Ninguém larga sem dor o que possui com amor.
Ninguém mete pregos sem estopa.
Ninguém morre duas vezes.
Ninguém morre na véspera.
Ninguém morre para estar sempre morto.
Ninguém muda ninguém.
Ninguém nasce ensinado.
Ninguém nasce sabendo.
Ninguém pensa melhor crianças do que a própria mãe.
Ninguém perde o que não tem.
Ninguém perde o que nunca teve.
Ninguém perde que outro não ganhe.
Ninguém perde sem outro ganhar.
Ninguém pode agradar a todos.
Ninguém pode assobiar e chupar cana.
Ninguém pode assobiar e chupar cana ao mesmo tempo.
Ninguém pode dar o que não tem.
Ninguém pode despir um homem nu.
Ninguém pode fazer o impossível.
Ninguém pode ir contra os castigos que Deus Nosso Senhor manda.
Ninguém pode perder o que nunca teve.
Ninguém pode pôr rédeas ao tempo.
Ninguém pode ser juiz com tais mordomos.
Ninguém pode ser juiz em causa própria.
Ninguém pode servir a dois senhores.
Ninguém pode servir bem a dois senhores.
Ninguém pode tapar a boca do mundo.
Ninguém possui o dom da ubiqüidade.
Ninguém presuma que possa entrar no lodo sem se enlodar.
Ninguém presuma que se pode entrar no lodo sem se enlodar.
Ninguém prometa mais manteiga que pão.
Ninguém quer do indigente ser primo nem parente.
Ninguém quer ser velho, nem morrer novo.
Ninguém ria do que chora, que pode chorar também.
Ninguém sabe do porvir.
Ninguém sabe melhor que o jumento onde lhe aperta a cangalha.
Ninguém sabe o que está para vir.
Ninguém sabe onde é o cemitério dos ruins.
Ninguém sabe ser filho, senão quando chega a ser pai.
Ninguém sai da sua pele.
Ninguém se considera tão ignorante como o sábio, nem tão sabedor como o ignorante.
Ninguém se contenta com a sua dita.
Ninguém se contenta com a sua sorte.
Ninguém se contenta com o que tem.
Ninguém se contenta com o seu estado.
Ninguém se embebeda com o vinho da sua adega.
Ninguém se envergonha de perguntar o que não sabe.
Ninguém se envergonhe de perguntar o que não sabe.
Ninguém se faça agressor, sem razão e sem valor.
Ninguém se faz por suas mãos.
Ninguém se fie em cachorro que fica na cozinha, nem em mulher que passeia sozinha.
Ninguém se fie em juízo de moço, nem em saúde de velho.
Ninguém se fie em oficial novo, nem em barbeiro velho.
Ninguém se levanta sem primeiro ter caído.
Ninguém se livra de pedrada de doido, nem de coice de burro.
Ninguém se meta naquilo a que não é chamado.
Ninguém se meta no que não sabe.
Ninguém se meta onde não é chamado.
Ninguém se meta onde não o chamam.
Ninguém se pode dizer feliz antes de morrer.
Ninguém se quis afogar que não encontrasse água.
Ninguém se ria do mal do vizinho, que o seu lá vem pelo caminho.
Ninguém sempre acerta.
Ninguém seria vendeiro, se não fosse o dinheiro.
Ninguém suje a água que tem de beber.
Ninguém tire à roupa o sabão, nem o centeio ao pão.
Ninguém toca em carvão que não fique enfarruscado.
Ninguém vá onde não é chamado.
Ninguém vai bem como quer, nem mal como pensam.
Ninguém vê a tranca no seu olho, e todos vêem a palhinha no do vizinho.
Ninguém vê melhor a fazenda que o dono.
Ninguém vê o argueiro no seu olho.
Ninguém venha com engano, que não faltará quem lhe arme o laço.
Ninguém vive de vento.
Ninguém vo-lo deu por vossos belos olhos.