PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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Os provérbios têm um caráter informativo e uma "conclusão" e, portanto, são usados antes e depois de determinada ação ter sido realizada. Se você não entende como os provérbios diferem dos ditado ou outros tipos de folclore, leia alguns elite writings sobre este tópico.
Nímia boa fé, nímios desperdícios.
Ninho de guincho.
Ninho feito, pega morta.
Ninhos de ratos, ninhos de pulgas.
No açougue, quem mal fala, mal ouve.
No açougue, quem mal fala, pior ouve.
No amor e na guerra, vale tudo.
No amor e na medicina, nem sempre, nem nunca.
No amor, quem foge é vencedor.
No andar e no beber, conhecerás a mulher.
No andar e no vestir, serás julgado entre cem.
No andar e no vestir, serás julgado entre mil.
No aperto e no perigo é que se conhece o amigo.
No aperto e no perigo se conhece o amigo.
No aproveitar é que vai o ganho.
No arrumar da isca se vê o pescador.
No arrumar da lasca se vê o pescador.
No boticário está a chave do médico, e no escrivão, a do feito.
No Brasil não há pressa.
No campo não se raspam queijos.
No casamento das cobras, raposa, adeus teu baú!
No céu, Cristo; na terra, isto! (=dinheiro).
No chão do coice, quem não puder andar, choute.
No ciúme há mais amor-próprio do que amor.
No ciúme há mais amor-próprio do que amor verdadeiro.
No começar está o coçar.
No começo é ruim, no fim é pior.
No comer e no falar é a moça igual.
No dar e no ter, juízo é mister.
No dar e no tomar, cuidado no enganar.
No dar só a presteza se louva.
Nó dei em que mal me achei.
No dia de São Martinho, abre o teu pipo e prova do teu vinho.
No dia em que chover comida, pobre nascerá sem boca.
No dia em que merda valer dinheiro, pobre deixa de defecar.
No dia em que não me enfeitei, veio a minha casa quem não pensei.
No dia em que te casas, ou te matas, ou te curas.
No duro ninguém se atola, nem faz poeira no mole.
No escudelar, verás quem te quer bem ou mal.
No escuro tanto vale a rainha como a negra da cozinha.
No ferro quente, bater de repente.
No fim da oração está o ponto.
No fim, dá tudo certo.
No fim da vida, tudo se olvida.
No fim de um ano, o cão se parece com o dono.
No fim é que se cantam as glórias.
No fim é que se contam as glórias.
No final é que se deve dar graças.
No forno e no moinho vai quem quer cochicho.
No forno se ganha a paz, no forno se perde.
No forno se ganha o pão, no forno se perde.
No foro em que o homem se põe, nesse o tem.
No frasco pequeno está o melhor perfume.
No frigir dos ovos é que a manteiga chia.
No frigir dos ovos é que se vê a manteiga.
No fritar dos ovos é que se vê a manteiga que solta.
No grande mar se cria o grande peixe.
No inferno tem uma forca para que não gaba o que é seu.
No inverno, forneira; no verão, taberneira.
No inverno, não fiar em Deus.
No jogo e na mesa a educação se conhece.
No jogo é que se conhece quem tem educação.
No jogo, o que menos se perde, é o dinheiro.
No jogo, se perde o amigo e se ganha o inimigo.
No lar onde não há crença, aparece a desavença.
No maior aperto, a maior destreza.
No mal que teu vizinho não sabe, não tens parte.
No mar anda quem para nós ganha.
No mar bravo às vezes há bonança.
No meio é que está a virtude.
No melhor pano caem as nódoas.
No melhor pano cai a nódoa.
No melhor pano há engano.
No mês que não te interesse, não contes os dias.
No meu dicionário não há a palavra impossível.
No mor aperto a mor destreza.
No muito falar há muito errar.
No mundo houve sempre um Abel para sofrer e um Caim para atormentar.
No mundo não há homens sem homem.
No mundo não há uma Maria só.
No mundo quem nada tem, nada é.
No mundo quem não sabe nadar, vai ao fundo.
No mundo, só tem boa sorte quem tem por boa a que tem.
No mundo tudo é vaidade.
No mundo voga quem bebe e joga.
No perigo se conhece o amigo.
No poupar é que está o ganho.
No poupar é que vai o ganho, nanja no casar cedo.
No prever de antemão está o acertar.
No que cuidais, cuidamos.
No que podes fazer sisudo, não esperes por outro.
No que podes fazer só, não esperes por outro.
No que podes só, não esperes ajuda de outro.
Nó que se desata, ou se reata ou muito empata.
No que tiveres de pagar, não te faças demorar.
No queijo e no pernil de toucinho, conhecerás teu amigo.
No quente é que se cura a gente.
No riso é o doido conhecido.
No riso é o homem conhecido.
No rosto de minha filha vejo quando o demo toma a meu genro.
No rufo do pandeiro se conhece o companheiro.
No saber ninguém se rende, senão o sabedor.
No serviço é que se conhece o oficial.
No sofrer e no abster está todo o vencer.
No tempo das flores se conhecem os asnos.
No tempo das perdizes, tanto mentes como dizes.
No tempo das rosas se conhecem os tolos.
No tempo de murici, cada um cuida de si.
No tempo do cuco, tanto está molhado como enxuto.
No tempo do cuco, tanto está molhado como seco.
No tempo dos cravos, se conhecem os asnos.
No tempo dos figos não há amigos.
No tempo em que eu era besta, os cavalos quase me acabam.
No tempo em que não chovia, que é que nambu bebia?
No tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça.
No tempo em que se come, não se envelhece.
No tempo quente, refresca o ventre.
No velho e no menino o benefício é perdido.
No vinho está a verdade.
Nobre sou, ai não! pela costela de Adão.
Nódoa de gordura é alma que cai no inferno.
Noite perdida nunca é restituída.
Noites alegres, manhãs tristes.
Noivado prolongado acaba desmanchado.
Nora rogada, olha repousada.
Nora rogada, panela repousada.
Nós a falarmos no diabo, e ele a aparecer.
Nos ausentes é que é malhar.
Nós cá bem lhe entendíamos as olhadas.
Nós é que bebemos e eles é que ficam tontos.
Nós em al e a velha no portal.
Nos frascos pequenos se acham os melhores perfumes.
Nos olhos e na face se vê o coração.
Nos olhos se vê quem tem lombrigas.
Nós pelo alheio e o diabo pelo nosso.
Nos pequenos vasos estão as grandes essências.
Nos pequenos vasos estão as grandes essências, e os piores venenos.
Nos perigos se conhecem os amigos.
Nos perigos se vêem os amigos.
Nós somos espelhos uns dos outros.
Nós somos os mesmos por toda a parte: o homem é sempre o homem.
Nós somos quase sempre julgados pelas nossas maneiras.
Nos trabalhos não há mister choro, mas socorro.
Nos trabalhos se conhecem os amigos.
Nos trabalhos se reconhecem os amigos.
Nos trabalhos se vêem os amigos.
Nossa casa, nossa brasa.
Nossa idade é a das nossas artérias.
Nosso Senhor te dê Deus, que ele te dará saúde.
Nossos cachorros não caçam juntos.
Nota a palha no olho alheio e não a trave no próprio.
Notícia boa corre, notícia ruim voa.
Notícia ruim chega a cavalo.
Notícia ruim chega depressa.
Notícia ruim chega voando.
Notícia ruim corre depressa.
Notícia ruim quase sempre é verdade.
Notícia ruim sempre é certa.
Notícia, se a boa corre, a ruim avoa.
Notícias dianteiras são sempre as mais verdadeiras.
Novilha prometida não diminui a boiada.
Novilho de novilha, potro de égua velha.
Novo rei, nova lei.
Novos tempos, novos costumes.
Num abrir e fechar d'olhos.
Num volver de olhos ao mau vento, volve-lhe o capelo.
Numa hora cai a casa.
Numa hora não se ganhou Samora.
Numa mulher não se bate nem com uma flor.
Numa porta se põe o ramo, e noutra se vende o vinho.
Nunca a estopa fez boa camisa.
Nunca à fiandeira cuidadosa faltou camisa.
Nunca à fiandeira vigilante faltou camisa.
Nunca abandones a partida.
Nunca as mãos te doam.
Nunca boa olha com agraço.
Nunca bom cão ladrou em vão.
Nunca bom ganhador é pródigo gastador.
Nunca bom gavião de francelho que vem à mão.
Nunca coloques todos os teus ovos no mesmo cesto.
Nunca de bom mouro, bom cristão.
Nunca de bom mouro, bom cristão, nem de bom cristão, bom mouro.
Nunca de corvo, bom ovo.
Nunca de má árvore, bom fruto.
Nunca de mau mouro, bom cristão.
Nunca de rabo de porco bom virote.
Nunca de ruim árvore, bom fruto.
Nunca de ruim gaiteiro, bom sanfoneiro.
Nunca deixes o amigo velho pelo novo.
Nunca dês conselho, senão a quem o pedir.
Nunca dês louvor, senão a quem não o pedir.
Nunca Deus fecha uma porta que não abra outra.
Nunca Deus fez a quem desamparasse.
Nunca digas: desta água não beberei.
Nunca digas: deste pão não comerei, desta água não beberei.
Nunca digas nunca.
Nunca digas o que fazes sem saber o que dizes.
Nunca é tarde para amar.
Nunca é tarde para aprender.
Nunca é tarde para nos corrigirmos.
Nunca é tarde para o bem.
Nunca é tarde para ser feliz.
Nunca esperes que te faça o amigo o que tu puderes.
Nunca esperes que te faça o teu amigo o que pedires.
Nunca esperes que te faça o teu amigo o que tu puderes.
Nunca esperes que o teu amigo faça o que tu puderes.
Nunca eu faria tal por todo o ouro do mundo.
Nunca faças nada sem consultar a almofada.
Nunca faças um buraco para tapar outro.
Nunca falta camisa à fiandeira cuidadosa.
Nunca falta carapuça a quem tem cabeça.
Nunca falta rei que nos governe, nem papa que nos excomungue.
Nunca falta sopa a tão pouca boca.
Nunca falta testo para uma panela.
Nunca falta um cão que nos ladre.
Nunca falta um cão que vos ladre.
Nunca falta um chinelo velho para um pé cansado.
Nunca falta um chinelo velho para um pé doente.
Nunca falta um chinelo velho para um pé manco.
Nunca falta um paspalhão para uma paspalhoa.
Nunca falta um paspalhão para uma paspalhona.
Nunca falta um texto para uma panela velha.
Nunca faltou casa ao vivo nem cova ao morto.
Nunca fiar de quem uma vez te enganar.
Nunca fies, nem porfies, é a melhor regra que viste.
Nunca fiques devendo a quem te serviu.
Nunca foi bom amigo quem por pouco quebra a amizade.
Nunca foi bom amigo quem por pouco quebrou a amizade.
Nunca houve segredo que enfim não se descobrisse.
Nunca julgues os cabos por os começos que vires.
Nunca lavei cabeça que não me saísse tinhosa.
Nunca lobo mata outro.
Nunca lobo mata outro lobo.
Nunca louvarei capitão que diga "não cuidei".
Nunca mates a galinha que põe ovos de ouro.
Nunca me dê Deus contenda senão só com quem me entenda.
Nunca metas escaravelho por cozinheiro.
Nunca muito custou pouco.
Nunca ninguém se enforcou com uma bolsa ao pescoço.
Nunca o castigo tarda a quem o tempo avisa e não se guarda.
Nunca o invejoso medrou, nem quem a par dele morou.
Nunca o invejoso medrou, nem quem ao pé dele morou.
Nunca o invejoso medrou, nem quem junto dele morou.
Nunca o raro pediu ao basto.
Nunca o vi mais gordo.
Nunca passou por mau tempo a chuva da primavera.
Nunca queiras do teu amigo mais do que ele fizer contigo.
Nunca queiras do teu amigo mais do que ele quiser contigo.
Nunca ruim por compadre.
Nunca sabe o mato onde irá fazer lenha.
Nunca sabe o mau onde irá fazer lenha.
Nunca se conhece o bem senão depois de perdido.
Nunca se é velho para aprender.
Nunca se matou o ouriço-cacheiro às punhadas.
Nunca se matou o porco-espinho aos socos.
Nunca se matou o porco-espinho às punhadas.
Nunca se perde o bem-fazer.
Nunca se queixe do engano, quem pela amostra compra o pano.
Nunca se vence um perigo sem outro.
Nunca se viu cigano tirar sorte de cigano.
Nunca se viu rua de valentão, nem fortuna de jogador.
Nunca sonha o porco senão com a pia.
Nunca tal burra albardei.
Nunca tal burro albardei.
Nunca te julgues velho demais para aprender.
Nunca te tornes descontente com o destino.
Nunca terás bom gavião de francelho que vem à mão.
Nunca troques o caminho velho pelo novo.
Nunca troques o certo pelo duvidoso.
Nunca um lobo matou outro.
Nunca urines à porta da tua casa.
Nunca vai mau tempo, senão quando vai vento.
Nunca vi grande prazer que não tenha os cabos tristes.
Nunca vi veado baleado que não fosse grande e gordo.