PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

N7

O tema dos provérbios é muito interessante, pois parece recomeça de certa forma os momentos de épocas anteriores, mergulhando assim na cultura e estilo de vida dos seus antecessores. E, por isso, entre em contato com https://dissertationmasters.com/ para saber mais sobre tais pontos e preparar, se for relevante para você, seu próprio estudo.


Nas enxurradas é que pitu larga a boca.

Nas grandes dores vêem-se poucas lágrimas.

Nas maiores pressas Deus acode.

Nas más ocasiões é que se conhecem os amigos.

Nas más pernas nascem as frieiras.

Nas mulheres acaba a amizade onde começa a rivalidade.

Nas mulheres pelejam mais as línguas que os braços.

Nas ocasiões é que se conhecem os amigos.

Nas ocasiões é que se conhecem os homens.

Nas ocasiões é que se conhecem os maus e os bons.

Nas unhas e nos pés mostrarás de onde vens.

Nasce-lhe erva à porta.

Nasce na horta o que não semeia o hortelão.

Nasce o trigo conforme o semeiam.

Nascem paus para serem queimados, outros para serem adorados.

Nasceu com o cu para a lua.

Nasceu com os pés para trás.

Nasceu, padeceu, morreu.

Nasci nu, estou vestido; para morrer pelado não custo.

Nascido em boa hora.

Nascido em má hora.

Natal em casa, páscoa na praça.

Natal na praça e páscoa em casa.

Natal na praça, Páscoa no borralho.

Natural e figura, até a sepultura.

Nau grande pede mar fundo.

Navegar com todos os ventos.

Navio no porto não teme procela.

Navio sem leme, naufrágio certo.

Neblina acaba uma feira.

Necessidade aguça o engenho.

Nega, ladrão, não te enforcarão.

Negar a luz ao meio-dia.

Negar uma falta é cometer outra maior.

Negociante e porco, só depois de morto.

Negócio bem começado está meio acabado.

Negócio é negócio.

Negócio, palavra de pedra e cal.

Negócio que não dá, faca que não corta, pano que não rende, por si se vende.

Negócio que não dá ganho e faca que não corta, inda que o diabo os leve, pouco importa.

Negócios que são de todos não são de ninguém.

Negra a galinha, negro o carneiro.

Negra é a ceia em casa alheia.

Negra é a ceia em casa alheia, e mais negra para quem a ceia.

Negra é a mercê que tarda e mal agradecida.

Negra é a pimenta, e todos comem dela.

Negro comendo com branco, a comida é do negro.

Negro é o carvoeiro, branco é o seu dinheiro.

Negro é o carvoeiro, e branco o seu dinheiro.

Negro é o carvoeiro, porém branco o seu dinheiro.

Negro, em festa de branco, é o primeiro que aparece e o derradeiro que come.

Negro ensaboado, tempo perdido, sabão esperdiçado.

Negro furta, e branco acha.

Negro, negra, negrinha, negrão.

Negro quando pinta, três vezes trinta.

Negro que furta, é ladrão; branco que furta, é barão.

Negro velho quando pinta, três vezes trinta.

Nem a camisa seja ciente do que a tua alma sente.

Nem a chocarreiro, nem a frade fora do mosteiro, dês o teu dinheiro.

Nem a homem calado nem a mulher barbada dês pousada.

Nem a oficial novo, nem a barbeiro velho.

Nem a todos dar, nem com néscios porfiar.

Nem a todos dar, nem com todos guerrear.

Nem a todos dar, nem com todos porfiar.

Nem a todos dar, nem com tolos porfiar.

Nem a todos é dado chegar a Corinto.

Nem amigo lisonjeiro, nem frade sem mosteiro.

Nem amigo reconciliado, nem manjar duas vezes guisado.

Nem ante rei armado, nem ante povo alvoroçado.

Nem ao menino o bolo, nem ao santo o voto.

Nem as donas em sobrado, nem as rãs em charco, nem as agulhas em saco, podem estar sem deitar a cabeça de fora.

Nem ausente sem culpa, nem presente sem desculpa.

Nem barbeiro mudo, nem cantor surdo.

Nem barriga cheia é fartura.

Nem bebas da lagoa, nem comas mais duma azeitona.

Nem boda sem canto, nem morte sem pranto.

Nem bois à noite, nem mulheres à candeia.

Nem bom Pedro, nem bom burro negro.

Nem bonita que abisme, nem feia que faça medo.

Nem brigues com zombador, nem com teu maior.

Nem cada dia há rabo de sardinha.+

Nem cada dia rabo de sardinha.

Nem caldo retardado, nem criado voltado.

Nem cão negro, nem moço galego.

Nem casa em ladeira, nem mulher bailadeira.

Nem César, nem João Fernandes.

Nem com açúcar.

Nem com cada mal ao médico, nem com cada dúvida ao letrado.

Nem com cada mal ao médico, nem com cada trampa ao letrado.

Nem com o mar contar, nem a muitos fiar.

Nem com tanta fome ao prato, nem com tanta sede ao pote.

Nem com toda a fome à arca, nem com toda a sede ao cântaro.

Nem com toda fome à caixa, nem com toda sede ao pote.

Nem com toda sede ao pote, nem com toda fome à arca.

Nem com toda sede ao pote, nem com toda fome ao cesto.

Nem comas cru, nem andes com o pé nu.

Nem compres de regateira, nem te descuides em mesa.

Nem contas com parentes, nem dívidas com ausentes.

Nem criado dormidor, nem gato miador.

Nem de cada malha peixe, nem de cada mata feixe.

Nem de estopa boa camisa, nem de romeira boa amiga.

Nem de inverno, nem de verão, deixarás o teu gabão.

Nem de menino te ajudes, nem cases com viúva.

Nem de sabugueiro bom vencilho, nem de cunhado bom conselho.

Nem de Silva bom bocado, nem de escasso bom dado.

Nem de malva bom vencilho, nem de esterco bom odor, nem do moço bom conselho, nem de puta bom amor.

Nem de todo pau se faz canoa.

Nem de todo pau se faz mercúrio.

Nem Deus com um gancho, nem Santo Antônio com um garrancho.

Nem dona sem escudeiro, nem fogo sem trasfogueiro.

Nem é pega, nem gavião.

Nem em cada covo peixe, nem em cada mata feixe.

Nem em cada malha peixe, nem em cada moita feixe.

Nem em mar tratar, nem em muitos fiar.

Nem em todo mato se faz lenha.

Nem em tua casa galgo, nem à tua porta fidalgo.

Nem erva no trigo, nem suspeita no amigo.

Nem estopa com tições, nem mulher com varões.

Nem exército sem general, nem castelo sem castelão.

Nem fede, nem cheira.

Nem fies, nem porfies, nem arrendes, viverás entre as gentes.

Nem garrancho é lenha, nem moleque é gente.

Nem geração sem mau, nem rio sem vau.

Nem lá vou, nem faço míngua.

Nem macho com fêmea, nem cavalo com formiga.

Nem me bate a passarinha.

Nem mel, nem cabaça.

Nem mel, nem cera, nem saburá.

Nem mesa que bula, nem pedra na serrilha.

Nem mesa sem pão, nem exército sem capitão.

Nem moça boa na praça, nem homem rico por caça.

Nem moço parente, nem moço rogado o tomes para criado.

Nem moinho por contínuo, nem porco por vizinho.

Nem montanha sem nevoeiro, nem mérito sem calúnia.

Nem morte de homem, nem roubo de igreja.

Nem muito ao mar, nem muito à terra.

Nem muito coçar, nem muito falar.

Nem mula com tacha, nem mulher sem raça.

Nem mula manca há de sarar, nem mulher má se há de emendar.

Nem mulher casada, nem vinha vindimada.

Nem mulher de outro, nem coice de potro.

Nem mulher nem seda à luz da candeia.

Nem mulher nem teia à luz de candeia.

Nem na mesa sem comer, nem na igreja sem rezar, nem na cama sem dormir, nem na festa sem dançar.

Nem no inverno nem no verão largues o teu gabão.

Nem no inverno sem capa, nem no verão sem borracha.

Nem no inverno sem capa, nem no verão sem cabaça.

Nem o bem é eterno, nem o mal duradouro.

Nem o moço por ranhoso, nem o pobre por sarnoso.

Nem o moço por ranhoso, nem o potro por sarnoso.

Nem o pai morre, nem a gente almoça.

Nem o rouxinol de cantar, nem a mulher de falar.

Nem o veado perde a vida, nem a onça morre de fome.

Nem oficial novo, nem barbeiro velho.

Nem oito nem oitenta.

Nem olho na carta, nem mão na arca.

Nem palavra má, nem obras boas.

Nem pão quente, nem vinho que salte ao dente.

Nem pernada de porco, nem rasgadura de um com outro.

Nem poda sem canto, nem morto sem pranto.

Nem por apressados, melhorados.

Nem por casa, nem por vinha, cases com mulher mesquinha.

Nem por muito madrugar, amanhece mais cedo.

Nem por tanto se madrugar, amanhece mais cedo.

Nem preso nem cativo tem amigo.

Nem preso nem cativo tem amigos.

Nem que chova canivete.

Nem que enterrem a verdade, a virtude não se sepulta.

Nem que o diabo toque rabeca.

Nem rei nem papa à morte escapa.

Nem reza de padre de boa vida dá jeito.

Nem rio sem vau, nem geração sem mau.

Nem ruim letrado, nem ruim fidalgo, nem ruim galgo.

Nem sábado sem sol, nem domingo sem missa, nem segunda sem preguiça.

Nem sábado sem sol, nem moça sem amor.

Nem sábado sem sol, nem moça sem amores.

Nem sabe amarrar o focinho a um porco.

Nem Santo Antônio com um gancho.

Nem sapateiro sem dentes, nem escudeiro sem parentes.

Nem sapateiro sem dentes, nem nobre sem parentes.

Nem sempre a árvore frondosa dá fruta saborosa.

Nem sempre aquele que dança, é que paga a música.

Nem sempre aquele que dança, é quem paga a música.

Nem sempre casa quem desposa.

Nem sempre dança quem paga a música.

Nem sempre é conveniente dizer inteiramente a verdade.

Nem sempre florescem os lírios.

Nem sempre galinha, nem sempre rainha.

Nem sempre galinha, nem sempre sardinha.

Nem sempre grandes cargas trazem grandes lucros.

Nem sempre há rabo de sardinha.

Nem sempre o diabo é tão feio como o pintam.

Nem sempre o diabo está ao pé da porta.

Nem sempre o diabo está atrás da porta.

Nem sempre o forno faz rosquilhas.

Nem sempre o homem está de lua.

Nem sempre o homem está de vez.

Nem sempre o que é legal, é moral.

Nem sempre o que luz é ouro.

Nem sempre o que parece é.

Nem sempre o som de trombetas ressuscita defuntos.

Nem sempre pela cara se conhece quem tem lombrigas.

Nem sempre quem começa, acaba.

Nem sempre quem geme é quem sente a dor.

Nem sempre ri a mulher do ladrão.

Nem sempre se comem os frutos da árvore que se plantou.

Nem sempre seu Lulu toca fole.

Nem sempre sinhá Lili toca flauta.

Nem só a rosa é flor.

Nem só de mel, nem só de fel.

Nem só de pão vive o homem.

Nem só de pão vive o homem, mas também da palavra de Deus.

Nem só galinha, nem só rainha.

Nem só os homens mijam à parede.

Nem só quem é rico vive.

Nem tanto à terra, nem tanto ao mar.

Nem tanto amém, que se dane a missa.

Nem tanto ao mar, nem tanto à serra.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

Nem tanto, nem tão pouco.

Nem tanto puxar que arrebente a corda.

Nem tanto puxar que arrebente a corda, nem tão bom que o papem as moscas.

Nem tanto puxar que se quebre a corda.

Nem tanto quedo e mais folguedo.

Nem tão bom que o papem as moscas.

Nem tão calvo que lhe apareçam os miolos.

Nem tão doce que as moscas assentem.

Nem tão formosa que mate, nem tão feia que espante.

Nem tão velha que caia, nem tão moça que salte.

Nem te abaixes por pobreza, nem te alevantes por riqueza.

Nem te fies em vilão, nem bebas água de charqueirão.

Nem toda a água do mar pode esta nódoa tirar.

Nem toda pergunta merece resposta.

Nem toda sede nos leva ao pote.

Nem toda tosse é catarro.

Nem todas as verdades são para todos os ouvidos.

Nem todas as verdades se dizem.

Nem todas as verdades se dizem, apesar de verdadeiras.

Nem todas as verdades se querem ditas.

Nem todo abismo tem parapeito.

Nem todo branco é farinha.

Nem todo dia é dia santo.

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