PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

Q1

Quais palavras te dizem, tal coração te fazem.

Qual a paga, tal a cura.

Qual afiamos, tal andamos.

Qual cabeça, tal siso.

Qual é a coisa mais amável que a beleza? É a graça.

Qual é ele, tal casa mantém.

Qual é ele, tal casa tem.

Qual é Maria, tal filha cria.

Qual é o cão, tal é o dono.

Qual fiamos, todos andamos.

Qual fizeres, tal terás.

Qual mais, qual menos, toda lã é pelos.

Qual mais, qual menos, todo mal é pelos.

Qual me vires, tal me espera.

Qual o amo, tal o jarro.

Qual o corvo, tal o ovo.

Qual o pai, tal o filho; qual o filho, tal o pai.

Qual o rei, tal a grei.

Qual o rei, tal a lei; qual a lei, tal a grei.

Qual o rei, tal a lei; qual a lei, tal o povo.

Qual o tempo, tal o tento.

Qual pergunta farás, tal resposta terás.

Qual pergunta fizeres, tal resposta terás.

Qual te acho, tal te julgo.

Qual te dizem, tal coração te fazem.

Qualquer ajuda é bem-vinda.

Qualquer auxílio, por diminuto que seja, sempre vem a tempo.

Qualquer construção começa no chão.

Qualquer tempo do passado foi melhor que o de agora.

Qualquer vício gasta mais que três filhos juntos.

Quando a abadessa é careca, as freiras são pouco encabeladas.

Quando a água bate no umbigo é que se aprende a nadar.

Quando a água benta é pouca, e os diabos são muitos, não há quem os vença.

Quando a barba do vizinho pega fogo, põe a tua de molho.

Quando a barriga está cheia, toda goiaba tem bicho.

Quando a bolsa está magra, aceitam-se as mulheres gordas.

Quando a cabeça erra, o corpo é que paga.

Quando a cabeça não pensa, o corpo padece.

Quando a cabeça não regula, quem o paga é o corpo.

Quando a cabeça não regula, o corpo é que paga.

Quando a cabeça não regula, o corpo padece.

Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é quem paga.

Quando a cabra tem muito viço, dá com os cornos no toutiço.

Quando a cachaça desce, as palavras sobem.

Quando a cana abaixa, o dono se levanta.

Quando a carroça anda é que as melancias se ajeitam.

Quando a cevada está grada, deve logo ser ceifada.

Quando a comida tarda, a fome é boa mostarda.

Quando a comida tarda, boa é a mostarda.

Quando a companhia não é certa, uma vista fechada, outra aberta.

Quando a criatura denta, a morte atenta.

Quando a desgraça dormir, ninguém a desperte.

Quando a desgraça entra pela porta, a vergonha sai pela janela.

Quando a desgraça vem, não olha a quem.

Quando a esmola é demais, o pobre desconfia.

Quando a esmola é demais, o santo desconfia.

Quando a esmola é grande, o pobre desconfia.

Quando a esmola é grande, o santo desconfia.

Quando a esmola é muita, o santo desconfia.

Quando a esmola vem, já o padre está cansado.

Quando a espada é curta, dá-se mais um passo.

Quando a farinha é pouca, meu pirão primeiro.

Quando a festa é boa, de véspera já dá sinal.

Quando a fome entra pela porta, o amor sai pela janela.

Quando a fonte está seca, então se conhece a valia da água.

Quando a fonte seca é que a água tem valor.

Quando a força é desigual, antes fugir que ficar mal.

Quando a formiga quer-se perder, cria asas.

Quando a fruta está madura, cai por si.

Quando a galinha dorme, a raposa vela.

Quando a galinha tiver dentes.

Quando a gente está mal na estrada, todo santo é ora pro nobis.

Quando a horta falou, disse que a sachassem, mas não regassem.

Quando a jabuticaba é pouca, a gente engole o caroço.

Quando a má ventura dorme, ninguém a desperte.

Quando a miséria entra pela porta, a virtude sai pela janela.

Quando a mula fala, o homem cala.

Quando a mulher-dama canta, o boticário joga e o escrivão pergunta a quantos estamos do mês, o negócio vai ruim para eles três.

Quando a mulher quer, Deus o quer.

Quando a mulher quer, sua vontade é soberana.

Quando a necessidade bate à porta, foge a virtude pela janela.

Quando a necessidade é grande, a Providência é vizinha.

Quando a necessidade entra pela porta, a virtude sai pela janela.

Quando a paixão aquece, o dever se esquece.

Quando a pega cacareja, ou é gato ou é raposa.

Quando a perdiz canta, bom prado tem.

Quando a pobreza bate à porta, o amor sai pela janela.

Quando a puta fia, o ladrão reza e o escrivão pergunta quantos são do mês, mal vai a todos três.

Quando a rameira fia, o letrado reza e o escrivão pergunta quantos são do mês, mal vai a todos três.

Quando a raposa anda aos grilos, a mulher dama fia e o escrivão não sabe quantos são do mês, mal deles três.

Quando a raposa anda aos grilos, vai mal para a mãe e pior para os filhos.

Quando a raposa estiver fazendo sermão, cuidado com tua galinha.

Quando a raposa se zanga com a vinha, muitas uvas se poupam.

Quando a roca tem capelo, colhe a velha e vai-te a restelo.

Quando a roupa é pouca, o frio é muito.

Quando a sorte chega, abre a porta.

Quando a sorte chegar a tua casa, oferece-lhe uma poltrona.

Quando a sorte é adversa, nada vale ao infeliz.

Quando a velha tem dinheiro, não tem carne o carniceiro.

Quando acham mole, todos carregam.

Quando Adão cavava e Eva fiava, a fidalguia onde estava?

Quando ao gavião cai a pena, também lhe caem as asas.

Quando ao soberbo vem o castigo, vem-lhe mais rijo.

Quando aqui não fores, comerás comigo.

Quando as galinhas criarem dentes.

Quando bigorna, sofre; quando malho, malha.

Quando brigam marido e mulher, nunca metas a colher.

Quando brilha o sol, não luzem as estrelas.

Quando cai a vaca, afiar os cutelos.

Quando cai o filho do patrão, o galo é na testa do moleque.

Quando chove e está sol, bailam as manas em Campo Maior.

Quando chove e está sol, alegre está o pastor.

Quando chove e faz sol, alegre está o pastor.

Quando chove e faz sol, casam-se as feiticeiras.

Quando chupa a abelha, mel torna; quando a aranha, peçonha.

Quando compadre, compadre; quando cacheira, cacheira.

Quando cuidas meter dente em seguro, toparás o duro.

Quando Deus dá a farinha, o diabo esconde o saco.

Quando Deus dá a farinha, o diabo fecha o saco.

Quando Deus dá, é para todos.

Quando Deus dá o toucinho, o capeta tira o girau.

Quando Deus fecha uma porta, abre dez janelas.

Quando Deus manda chuva, é para nós todos nos molharmos.

Quando Deus não dá filhos, o diabo dá sobrinhos.

Quando Deus não quer, não servem votos e rogos.

Quando Deus não quer, o diabo não pode.

Quando Deus não quer, o santo não pode.

Quando Deus não quer, o santo não voga.

Quando Deus não quer, santos não ajudam.

Quando Deus não quer, os santos não podem.

Quando Deus não quer, santos não rogam.

Quando Deus quer, água fria é remédio.

Quando Deus quer, com todos os ventos chove.

Quando Deus queria, ao longe cuspia; agora que não posso, cuspo aqui logo.

Quando Deus queria, até do norte chovia.

Quando Deus queria, do pego ventava e do norte chovia.

Quando Deus se atrasa, vem um anjo no caminho.

Quando Deus tarda, é que vem no caminho.

Quando Deus tarda, vem em caminho.

Quando Deus tira os dentes, alarga a goela.

Quando Deus tira os dentes, endurece a gengiva.

Quando dói o dente, dói a dentuça.

Quando dói o dente é que se vai ao dentista.

Quando dois brigam, um terceiro tira proveito.

Quando dois brigam de mão, o diabo cospe vermelho.

Quando domina a ambição, cala-se a natureza.

Quando durmo, canso, que fará quando ando.

Quando é preguiçoso o lavrador, comem-lhe os ratos o melhor.

Quando é velho o cão, se ladra, é porque tem razão.

Quando educas teu filho, estás a educar teu neto.

Quando ele vai com a farinha, eu já estou de volta com a farofa.

Quando em casa engorda a moça, ao corpo o baço e ao rei o bolso, mal vai a coisa.

Quando em casa não está o gato, estende-se o rato.

Quando em casa não está o gato, folga o rato.

Quando em terra boa semeia, cada dia tem boa estreia.

Quando entrares na vila, pergunta primeiro pela mãe que pela filha.

Quando está fora o gato, folga o rato.

Quando está no bom, está calado; quando está no ruim, está danado.

Quando está para cair a árvore, fogem os macacos.

Quando estiveres aos beijos no portão, lembra-te de que o amor é cego, mas os vizinhos não.

Quando estiveres contrariado, conta até dez antes de proferir palavra, conta até cem, se estiveres encolerizado.

Quando estiveres morto, torna-te à abelha e ao porco.

Quando estou com o meu amigo, não estou só, e nós não somos dois.

Quando estou em Roma, romano sou.

Quando eu era besta, os cavalos quase me matam.

Quando evitamos as ocasiões, removemos as tentações.

Quando evitamos as situações, removemos as tentações.

Quando existirem homens sem defeitos, ver-se-ão governos sem abusos.

Quando falta dinheiro, falta tudo.

Quando faz com a cabeça, desmancha com o rabo.

Quando floresce o maracotão, os dias iguais são.

Quando forçar, não queixar.

Quando fores a casa alheia, chama de fora.

Quando fores a casa alheia, não entres sem te anunciares.

Quando fores a conselho, fala do teu e deixa o alheio.

Quando fores a Roma, faze-te romano.

Quando fores ao mercado, pão leve e queijo pesado.

Quando fores bigorna, agüenta; quando fores malho, malha.

Quando fores bigorna, sofre, e quando fores malho, malha.

Quando fores de caminho, não digas mal do teu vizinho.

Quando fores ver o lobo, leva o cão contigo.

Quando há dez léguas a andar, nove fazem metade do caminho.

Quando há fome, não há ruim pão.

Quando há gente para marujo, há gente para tudo.

Quando há homens, nunca se confessam mulheres.

Quando há muito a punir, há tudo a perder.

Quando há que comer em casa, quedos estão os santos.

Quando há que comer em casa, sãos estão os santos.

Quando há saúde, estão os santos quedos.

Quando há sede, não é tacha dar um beijo na borracha.

Quando há uma mazela, tudo toca nela.

Quando há vento é que se limpa o cereal.

Quando homem valer dinheiro, baixinho servirá de troco.

Quando mal, nunca maleitas.

Quando mal, nunca pior.

Quando malho, malha; quando cunha, sofre.

Quando manda o apetite, paga a bolsa.

Quando me vi fora, tive a Deus pelos pés.

Quando me vires abraçado com mulher feia, pode apartar, que é briga.

Quando menos se espera, salta a lebre.

Quando mija um brasileiro, mija o mundo inteiro.

Quando mija um português, mijam sempre dois ou três; quando mija um brasileiro, mija o mundo inteiro.

Quando minguar a lua, não comeces coisa alguma.

Quando morreres, só levarás aquilo que tiveres dado.

Quando muito arde o sol, nem mulher, nem carnes, nem caracol.

Quando na boca há muito patriotismo, há grande ambição no coração.

Quando na mocidade se aprende, toda a vida dura.

Quando não há, até o rei perde.

Quando não há copo, bebe na borracha, nunca será tacha.

Quando não há lombo, lingüiça como.

Quando não há remédio, remediado está.

Quando não há trigo, come-se de milho.

Quando não o dão os campos, não o dão os santos.

Quando não puderes beber na fonte, não bebas no ribeiro.

Quando não se sabe, a ferramenta é má.

Quando não se tem o que se ama, deve-se amar o que se tem.

Quando não se tem o que se quer, é preciso querer o que se tem.

Quando não tenho vontade de fiar, deito o fuso a nadar.

Quando nasce o marinhão, logo nasce o gabão.

Quando nasce o marinhão, nasce logo o seu gabão.

Quando nasce um sapo, nasce logo uma sapa.

Quando neste vale estou, outro melhor me parece, não assim quando lá vou.

Quando neste vale estou que outro além me enverdece, muito melhor me parece, não assim quando eu lá vou.

Quando novo, come do ovo, depois rói num corno.

Quando o alveitar vai à aldeia, todos os burros estão doentes.

Quando o amigo é certo, um olho fechado e outro aberto, e, quando não é certo, todos dois abertos.

Quando o amigo não é certo, um olho fechado e o outro aberto.

Quando o amigo pede, não há amanhã.

Quando o amo é glutão, passam fome o criado e o cão.

Quando o amor nos visita, a amizade se despede.

Quando o asno pode, a burra não pode.

Quando o bem do senhor tarda, o serviço do servidor enfada.

Quando o bem te chegar, mete-o em casa.

Quando o burro zurra, deita-lhe logo o cabresto.

Quando o burro zurrar, deita-lhe logo o cabresto.

Quando o burro zurrar, deita-lhe o cabresto.

Quando o cabra é bom, toda hora é hora.

Quando o campo fica cheio, é preciso que se alivie.

Quando o carpinteiro tem madeira para lavrar, e a mulher pão para amassar, não lhes falta pão que comer e lenha que queimar.

Quando o céu anda prodigioso, a uns para a pé, a outros em coche.

Quando o coração está cheio, transborda a boca.

Quando o corsário promete missa e cera, por mal anda o galeão.

Quando o corsário promete missas, mal anda o galeão.

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