PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

O2

O bom princípio, às vezes, é mau fim.

O bom saber é calar até ser tempo de falar.

O bom sofre que o mau não pode.

O bom soldado, tira-o do arado.

O bom vinho a venda traz consigo.

O bom vinho alegra o coração do homem.

O bom vinho arruína a bolsa, e o mau, o estômago.

O bom vinho escusa pregão.

O bom vinho escusa pregão, o bom peso faz vender o pão.

O bom vinho faz o homem desapercebido.

O bom vinho faz sangue.

O bom vinho não há mister ramo.

O bom vinho não há mister ramo novo.

O bom vinho traz a venda consigo.

O bom vinho traz consigo a ventura.

O braço do rei e a lança longe alcança.

O braço do rei e a lança longe alcançam.

O braço quer peito, e a perna quer leito.

O branco na sela, o negro na garupa, o cavalo é do negro.

O brilho intelectual é moeda corrente.

O buraco chama o ladrão.

O buraco desafia o ladrão.

O burro adiante, para que não se espante.

O burro come da carga.

O burro disse que tanto nevasse, que até as ventas se lhe arreganhasse.

O burro do meu vizinho só sabe o que eu lhe ensino.

O burro e a mulher, a pau se quer.

O burro e o burrinho, é mau meter a caminho.

O burro em cada feira vale menos.

O burro não é tão burro como se pensa.

O burro se amarra é no rabo do dono.

O burro sempre vai na frente.

O cabedal de teu inimigo ou em dinheiro ou em vinho.

O caçador de lebres tem de ser coxo.

O café deve ser negro como o demônio, quente como o inferno, puro como um anjo, e doce como o amor.

O calado é o melhor.

O calado ganhou sempre.

O calado vence.

O calado vence tudo.

O calar e o falar não cabem em um lugar.

O caldo, quente; a injúria, fria.

O caldo quer-se ao gosto do doente.

O caminho de volta é mais fácil.

O caminho do inferno é pavimentado de boas intenções.

O campo fértil, não descansado, torna-se estéril.

O cantar quer hora.

O cantar quer hora, e o comer, descanso.

O cão com raiva a seu dono morde.

O cão é meu amigo, meu inimigo a mulher, e o filho meu senhor.

O cão e o gato comem o mal guardado.

O cão e o menino vão aonde lhes fazem mimo.

O cão e o menino vão para onde lhes fazem o miminho.

O cão no osso, a cadela no lombo.

O cão que ladra, não morde.

O cão rabeia no inverno com a sede que passa no verão.

O cão velho, quando ladra, dá conselho.

O caracol, onde nasce, pasce.

O caráter verdadeiro não se avilta por dinheiro.

O cardo, quando nasce, logo pica.

O carneiro, quando afasta, a marrada ainda é maior.

O caro é barato, e o barato é caro.

O carro não anda adiante dos bois.

O carro não deve andar adiante dos bois.

O carvoeiro é dono da sua casa.

O carvoeiro é senhor em sua casa.

O casal de ruim lavrador e a vinha de bom adubador.

O casamento e a mortalha, no céu se talha.

O casamento é bom de saber, mas quem há de manter, muito há de saber.

O casamento pesa muito e descansa no pouco.

O castanheiro, para plantar, precisa ir na mão, o carvalho às costas, o sobreiro no carro.

O castigo anda a cavalo.

O castigo do vício é o próprio vício.

O castigo é coxo, mas atinge sempre o culpado.

O castigo faz o doido ter siso.

O castigo tarda, mas não falha.

O castigo vem a cavalo.

O cavaco sai do pau.

O cavalo engorda com a vista de seu dono.

O cavalo engorda com o olho do dono.

O cavalo engorda com o olho do seu dono.

O cavalo limpa a égua.

O cavalo nobre só da sombra da espora se governa.

O cavalo procura sempre voltar à querência.

O cavalo sempre volta à sua baia.

O cemitério está cheio de pessoas insubstituíveis.

O cetim e os veludos apagam o lume da cozinha.

O céu é de quem o ganha, e a terra, de quem a apanha.

O céu está perto, por mar e por terra.

O cevo é que engana, que não o pescador que tem a cana.

O chato, quando está com tosse, em vez de ir ao médico, vai ao teatro.

O charuto e a mulher estão no acertar e não no escolher.

O chorar faz ranho.

O choro é franco.

O ciúme depende mais da vaidade que do amor.

O ciúme é duro como a sepultura.

O ciúme infindo às vezes acorda quem está dormindo.

O ciúme sentido, às vezes, acorda-o o cão.

O ciúme sentido, às vezes, acorda o cão dormindo.

O clérigo, onde canta, aí janta.

O coice da égua não faz mal ao potro.

O comer dos amuados é o melhor.

O comer e o coçar é questão de começar.

O comer e o coçar, o caso é começar.

O comer e o coçar, o ponto está em começar.

O condimento esmagado tem mais aroma.

O conselho dos sábios é a providência dos povos.

O conselho muda o velho.

O conselho na almofada, e a execução na estrada.

O convidado mostra-se amigo, mas não letrado.

O coração do homem é um abismo insondável.

O coração é como um relógio: quando se lhe acaba a corda, pára.

O coração não se engana.

O coração sente e a boca mente.

O coração tem razão que a própria razão desconhece.

O coração tem razões que razão não conhece.

O corcovado não vê sua corcova, e vê a de seu companheiro.

O corcunda não vê a sua bossa, e vê a alheia.

O corcunda não vê a sua giba, mas sim a do próximo.

O corno é o último a saber.

O corno é o último a saber que o é.

O corno é sempre o último a saber.

O corpo é o fiador da boca.

O corpo não deita raízes.

O corvo, mesmo lavado, não fica branco.

O corvo não pode ser mais negro do que as asas.

O costume do cachimbo faz a boca torta.

O costume é rei, porque faz lei.

O costume é uma segunda natureza.

O costume faz a lei.

O costume faz hábito.

O costume faz lei.

O costume faz nova natureza.

O costume faz o hábito.

O costume tem força de lei.

O coxo bem sabe de que pé coxeia.

O coxo de amores morre, que fará quem anda e pode.

O cravo segura a ferradura, a ferradura o cavalo, o cavalo o cavaleiro, o cavaleiro o castelo, o castelo todo o reino.

O crime não compensa.

O cu mal avezado traz o dono envergonhado.

O cu nada tem com as calças.

O culpado tem por acusador a sua consciência.

O cúmulo da desgraça é ter sido feliz.

O dado, dado, e o vendido, vendido.

O dado não agradecido, nem emprestado, nem vendido.

O dano da mulher entra-lhe pelo ouvido.

O dar dói, e o chorar faz ranho.

"Ó de casa!" é melhor que "Boa noite!"

O defeito está na origem.

O delegado é que é o pai das queixas.

O demasiado rompe o saco.

O demo sabe muito porque é velho.

O dente morde a língua e, mesmo assim, vivem juntos.

O desconhecido sempre parece sublime.

O desejo é uma árvore folhuda; a esperança, um arbusto em flor, e o gozo uma árvore com frutos.

O desejo faz formoso o feio.

O desejo faz o formoso do feio.

O desembaraço vai do braço.

O desengano da vista é furar os olhos.

O despertador do pobre é o galo do vizinho.

O destino a Deus pertence.

O destino não poupa nem o fraco nem o forte.

O dia da graça é o da véspera da ingratidão.

O dia de amanhã ainda ninguém o viu.

O dia de amanhã ainda ninguém viu.

O dia de amanhã ninguém o viu.

O dia de amanhã nunca se sabe.

O dia descobre a terra, a noite descobre os céus.

O dia do benefício é a véspera da ingratidão.

O dia do benefício é o da véspera da ingratidão.

O dia é curto e o trabalho é longo.

O dia é para a romaria.

O dia em que bem farão é o da véspera da ingratidão.

O diabo ajuda a fazer, mas não ajuda a esconder.

O diabo ajuda os seus.

O diabo carregou uma trama.

O diabo carregou uma tranca.

O diabo cobre com uma capa e descobre com o rabo.

O diabo cobre com uma capa e descobre com o chocalho.

O diabo cobre com uma manta e descobre com um chocalho.

O diabo dá, o diabo leva.

O diabo, depois de velho, fez-se ermitão.

O diabo é outro.

O diabo é tendeiro, e arma tendas sem dinheiro.

O diabo não é tão feio como o pintam.

O diabo não é tão feio como se pinta.

O diabo não é tão feito quanto parece.

O diabo não é tão feio quanto se pinta.

O diabo não é tão negro como o pintam.

O diabo não quis nada com canalha.

O diabo não quis nada com moços.

O diabo não quis nada com rapazes.

O diabo não tem sono.

O diabo nem sempre está atrás da porta.

O diabo, quando não aparece, manda o secretário.

O diabo sabe muito porque é velho.

O diabo se fez homem de bem quando ficou velho.

O diabo também reza.

O diabo tanto endireitou o nariz do filho, que afinal saiu torto.

O diabo tece-as.

O diabo tem uma capa que encobre e outra que descobre.

O diabo tenta o homem, e o ocioso, o diabo.

O diferido não está perdido.

O difícil é começar.

O dinheiro abre todas as portas.

O dinheiro cala a verdade.

O dinheiro cega a razão.

O dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.

O dinheiro deve ser como azeite: por onde passar, untar.

O dinheiro do avarento duas vezes vai à feira.

O dinheiro é a medida de todas as coisas.

O dinheiro é a raiz de todo mal.

O dinheiro é bom de gastar e mau de ganhar.

O dinheiro é bom servidor e mau amo.

O dinheiro é chocalheiro.

O dinheiro é como o tempo: para quem o perde, sempre basta.

O dinheiro é como o tempo: tem assaz quem não o desperdiça.

O dinheiro é o nervo da guerra.

O dinheiro é redondo para circular.

O dinheiro é redondo para correr mais depressa.

O dinheiro é redondo para rodar.

O dinheiro é um bom escravo e um mau senhor.

O dinheiro faz o homem inteiro.

O dinheiro faz o mar chão.

O dinheiro fez-se para se contar.

O dinheiro fez-se para se gastar.

O dinheiro foi feito para se gastar.

O dinheiro governa o mundo.

O dinheiro não dá felicidade.

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