PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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Os provérbios estão sempre relacionados a quadros cronológicos, pois descrevem fenômenos culturais relevantes na sociedade e, portanto, ao estudar história, é necessário envolver a criatividade popular. E se você quiser saber mais sobre isso, ou comparar discursos atuais e passados, entre em contato com Top-Papers.com.
O dinheiro não dá felicidade, mas ajuda muito.
O dinheiro não é tudo neste mundo, mas é muito útil para pagar.
O dinheiro não mata a fome.
O dinheiro não traz felicidade.
O dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer com conforto.
O dinheiro, ou a vida.
O dinheiro será teu senhor, se não for teu escravo.
O direito do anzol é ser torto.
O direito do anzol é ser torto e ter barbela.
O direito é a força.
O dito, dito.
O dizer é nada, o fazer é tudo.
O doido faz doidos, dana a muitos e ensina a poucos.
O dono da casa é o último que sabe.
O dono da massa que pendure o tipiti.
O dono da roça é que sabe por onde os porcos entram.
O dono do boi é que pega no chifre.
O dono do defunto é quem pega na cabeça.
O dormir é meio sustento.
O egoísta, amando só a si, de ninguém é amado; é, pois o egoísmo um suicídio moral.
O elogio mais bem merecido é o do nosso inimigo.
O elogio mais saboreado é de ordinário o menos merecido.
O enfermo impaciente faz o médico cruel.
O ente mais feroz da criação é uma alma humana sem piedade.
O entusiasmo faz prosélitos; a candura, amigos.
O erro do ignorante não é miséria.
O erro dos médicos a terra cobre, e o dos ricos, o dinheiro.
O erro repetido passa por verdade.
O escaravelho a seus filhos chama grãos de ouro.
O escasso cuida que poupa um, e gasta quatro.
O escasso do real faz ceitil, e o liberal do ceitil faz real.
O escasso, para não dar, não quer tomar.
O escorregar da língua é pior do que o do pé.
O escudeiro deita-se tarde e levanta-se cedo.
O espectador vê melhor que o jogador.
O espinho nasce logo em bico.
O espinho, quando nasce, leva o bico adiante.
O espírito de porco corrompe os melhores espíritos.
O espírito está pronto, mas a carne é fraca.
O esquecido nem é dado, nem agradecido.
O esquecimento é o melhor remédio das injúrias.
O esquecimento é o verdadeiro remédio das injúrias.
O esterco não é santo, mas faz milagres.
O estilo é o homem.
O estrume cria a novidade.
O fácil de contentar tem menos para chorar.
O fácil de se dizer é difícil de se fazer.
O faminto não morre de fastio.
O fanatismo é para a religião o que a hipocrisia é para a virtude.
O farto, de jejum, não tem cuidado algum.
O farto, do jejum, não tem desejo algum.
O favor anima o ânimo e o engenho.
O fazer e o dizer não costumam comer à mesma mesa.
O feio da eleição é se perder.
O feitiço cai sobre o feiticeiro.
O feitiço se volta contra o feiticeiro.
O feitiço vira-se contra o feiticeiro.
O feito é inimigo do perfeito.
O ferreiro com barba e as letras com baba.
O ferreiro e o seu dinheiro, e tudo é negro.
O fiado quebra sempre pelo mais fraco.
O fidalgo e o nabo, ralo.
O fidalgo, o galgo e o taleigo do sal, junto do fogo os hão de achar.
O figo caído para o senhorio; o que está quedo, para mim o quero.
O figo para ser bom deve ter pescoço de enforcado, roupa de pobre e olho de viúva.
O figo sabe à figueira.
O filho bastardo e mula, cada dia fazem uma.
O filho da gata ratos mata.
O filho da tua vizinha, tira-lhe o ranho e casa-o com tua filha.
O filho do asno é burro.
O filho do asno uma hora do dia orneja.
O filho do asno uma hora no dia orneja.
O filho do bom passa o mau e o bom.
O filho do bom vá até que bem lhe vá.
O filho do mau, quando sai bom, é arrazoado.
O filho do mau, quando sai bom, é razoado.
O fim coroa a obra.
O fim da vida é triste, o meio nada vale, e o começo é ridículo.
O fim de todos os governos deve ser o bem dos governados.
O fim do mundo não é amanhã.
O fim justifica os meios.
O fim leva a vida, e a tarde, o dia.
O fogo dorme sob as cinzas.
O fogo e a água são maus amos e bons criados.
O fogo é meia mantença, e o dormir, outra meia.
O fogo no coração atira o fumo para a cabeça.
O fogo prova o ouro, o ouro prova o homem.
O fogo tudo consome.
O fogo tudo purifica.
O foguete é na maré da festa.
O formoso e o bom poucas vezes são companheiros.
O fracasso é a melhor oportunidade de começar novamente de forma mais inteligente.
O fraco de todos diz mal em segredo.
O fraco, ofendido, atraiçoa, e o forte perdoa.
O frade donde canta, daí janta.
O frade e a mulher, duas garras do diabo.
O frade por onde anda, não lhe falta pão na manga.
O frango de hoje é preferível ao galo de amanhã.
O freio do bom é o amor, e do mau o temor.
O fruto proibido é mais doce.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O fumo, a mulher e a goteira lançam o homem de sua casa fora.
O fumo vai para as formosas, mas fá-las ranhosas.
O futuro a Deus pertence.
O futuro é segredo de Deus.
O futuro não dá nunca tanto como promete.
O gado rebenta com o último bocado.
O galgo a la larga a lebre mata.
O galo onde canta, aí janta.
O ganho e a lazeira andam de feira em feira.
O ganho é incerto, passageiro, mas a despesa em toda a vida será sempre certa e contínua.
O gato é bom quando não arranha.
O gato ruivo, do que usa, cuida.
O gato, se já foi escaldado, tem medo d'água fria.
O gato tem sete vidas.
O gênio cria; o espírito arranja.
O gênio é parente da loucura, e quando é grande, não anda nunca sem ela.
O gênio não passa de uma longa paciência.
O golpe da sertã não fere, mas suja.
O gosto danado julga por doce o agro.
O gosto é para o espírito o que a graça é para o corpo.
O gracejo é como o sal: não deve usar-se dele, senão com muita moderação.
O gracejo é uma arma de duas pontas e dois gumes.
O grande defeito do rato é ser guloso.
O grande junto do pequeno fica maior, e o bom junto do mau fica melhor.
O grande ladrão começa pelos dedais.
O guia de um cego não pode ser outro.
O guia de um cego não pode ser outro cego.
O hábito aquece, mas é preciso vesti-lo.
O hábito do cachimbo deixa a boca torta.
O hábito é uma segunda natureza.
O hábito elegante cobre, às vezes, um tratante.
O hábito faz o monge.
O hábito não faz o frade.
O hábito não faz o monge.
O hábito não faz o monge, mas fá-lo parecer de longe.
O homem ande com tento, e a mulher que lhe não toque o vento.
O homem atrevido dura como vaso de vidro.
O homem brigão tem sempre um arranhão.
O homem certo no lugar certo.
O homem deve cheirar a pólvora, e a mulher, a incenso.
O homem do teu ofício teu inimigo é.
O homem dos sete instrumentos não toca nenhum.
O homem e a guerra, para vê-los, meia légua.
O homem é como bicicleta: quando pára, cai.
O homem é discípulo daquilo que o rodeia.
O homem é feito de terra.
O homem é fogo, a mulher é pólvora, vem o diabo e sopra.
O homem é fogo, a mulher estopa, vem o diabo e assopra.
O homem é fogo, a mulher estopa, vem o diabo e sopra.
O homem é forte, a mulher é fraca, mas é ela, quase sempre, quem domina.
O homem e o cavalo, é aproveitá-lo.
O homem é o lobo do homem.
O homem fala, a mulher escuta: vem o diabo e executa.
O homem faz a casa, a mulher faz o lar.
O homem faz a casa, e a casa faz o homem.
O homem faz e Deus desfaz.
O homem faz o que pode, e Deus, o que quer.
O homem faz-se por si.
O homem feliz não tem camisa.
O homem foi criado para trabalhar, como o pássaro para voar.
O homem fraco queixa-se, sem sofrer; o forte sofre sem queixar-se.
O homem ignora os seus defeitos, como o boi ignora a sua força.
O homem inconstante de si próprio difere a cada instante.
O homem lento jamais tem tempo.
O homem menos livre é aquele que tem mais escravos.
O homem mentiroso larga a honra a pouco preço.
O homem na praça e a mulher em casa.
O homem não é propriedade do homem.
O homem não tem império sobre si senão pela reflexão.
O homem nasce, cresce, fica bobo e casa.
O homem ocioso torna-se vicioso.
O homem pensa; a mulher dá o que pensar.
O homem pensa, enquanto Deus ri.
O homem põe, e Deus dispõe.
O homem prevenido vale por dois.
O homem propõe, e Deus dispõe.
O homem prudente vale mais que o valente.
O homem que acerta no casar, nada lhe falta acertar.
O homem que bebe e joga, mulher que errou uma vez, e cachorro que pega bode, coitadinhos deles três.
O homem que mente é instrumento destemperado.
O homem que não sabe sorrir não deve abrir uma loja.
O homem que se afoga, agarra-se a qualquer palha.
O homem que se gasta em palavras, raramente se gasta em ações.
O homem que vive na taberna acaba por morrer no hospital.
O homem quer e Deus manda.
O homem reconhecido, mais que o pedido.
O homem rico com a fama casa seu filho.
O homem se agita, mas Deus o conduz.
O homem velho é médico de si.
O homem vence pela coragem, e a mulher, pelo carinho.
O homem vive na desgraça alheia e morre na sua.
O hóspede e o peixe aos três dias aborrecem.
O hóspede e o peixe aos três dias fedem.
O ídolo das mulheres não é o marido, mas sim a moda.
O ignorante a todos repreende, e fala mais do que menos entende.
O ignorante a todos repreende, e mais fala do que menos entende.
O ignorante e a candeia, a si queima e a outros alumeia.
O ignorante e a candeia, a si queima e aos outros alumeia.
O ignorante é o que mais fala.
O ignorante é sempre o que mais fala.
O ignorante é sempre presunçoso.
O importuno não suspeita importunar.
O importuno não suspeita que importuna.
O imprevisto é mais freqüente do que se pensa.
O imprevisto é menos raro do que se pensa.
O incenso faz mal à cabeça, e não há ninguém que não o apeteça.
O indiscreto é uma carta aberta, que todos podem ler.
O inimigo batido ainda não é vencido.
O interesse cega o sábio.
O interesse é a mola real das ações humanas.
O invejoso é infeliz com a própria desgraça e com a felicidade de outrem.
O invejoso emagrece de ver a gordura alheia.
O invejoso nunca medrou, nem quem ao pé dele morou.
O João Alguém só ouve o que lhe convém.
O jogo é o melhor companheiro e o pior amigo.
O jovem vai morrer, o velho tem de morrer.
O juiz ladrão, com os pés na mão.
O juízo nunca sobeja, falta geralmente a muita gente.
O jumento, o sino e o preguiçoso, sem pancada não fazem o seu ofício.
O justo paga pelo pecador.
O laço que armou, no cachaço o gramou.