PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

O3

Os provérbios estão sempre relacionados a quadros cronológicos, pois descrevem fenômenos culturais relevantes na sociedade e, portanto, ao estudar história, é necessário envolver a criatividade popular. E se você quiser saber mais sobre isso, ou comparar discursos atuais e passados, entre em contato com Top-Papers.com.

 

O dinheiro não dá felicidade, mas ajuda muito.

O dinheiro não é tudo neste mundo, mas é muito útil para pagar.

O dinheiro não mata a fome.

O dinheiro não traz felicidade.

O dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer com conforto.

O dinheiro, ou a vida.

O dinheiro será teu senhor, se não for teu escravo.

O direito do anzol é ser torto.

O direito do anzol é ser torto e ter barbela.

O direito é a força.

O dito, dito.

O dizer é nada, o fazer é tudo.

O doido faz doidos, dana a muitos e ensina a poucos.

O dono da casa é o último que sabe.

O dono da massa que pendure o tipiti.

O dono da roça é que sabe por onde os porcos entram.

O dono do boi é que pega no chifre.

O dono do defunto é quem pega na cabeça.

O dormir é meio sustento.

O egoísta, amando só a si, de ninguém é amado; é, pois o egoísmo um suicídio moral.

O elogio mais bem merecido é o do nosso inimigo.

O elogio mais saboreado é de ordinário o menos merecido.

O enfermo impaciente faz o médico cruel.

O ente mais feroz da criação é uma alma humana sem piedade.

O entusiasmo faz prosélitos; a candura, amigos.

O erro do ignorante não é miséria.

O erro dos médicos a terra cobre, e o dos ricos, o dinheiro.

O erro repetido passa por verdade.

O escaravelho a seus filhos chama grãos de ouro.

O escasso cuida que poupa um, e gasta quatro.

O escasso do real faz ceitil, e o liberal do ceitil faz real.

O escasso, para não dar, não quer tomar.

O escorregar da língua é pior do que o do pé.

O escudeiro deita-se tarde e levanta-se cedo.

O espectador vê melhor que o jogador.

O espinho nasce logo em bico.

O espinho, quando nasce, leva o bico adiante.

O espírito de porco corrompe os melhores espíritos.

O espírito está pronto, mas a carne é fraca.

O esquecido nem é dado, nem agradecido.

O esquecimento é o melhor remédio das injúrias.

O esquecimento é o verdadeiro remédio das injúrias.

O esterco não é santo, mas faz milagres.

O estilo é o homem.

O estrume cria a novidade.

O fácil de contentar tem menos para chorar.

O fácil de se dizer é difícil de se fazer.

O faminto não morre de fastio.

O fanatismo é para a religião o que a hipocrisia é para a virtude.

O farto, de jejum, não tem cuidado algum.

O farto, do jejum, não tem desejo algum.

O favor anima o ânimo e o engenho.

O fazer e o dizer não costumam comer à mesma mesa.

O feio da eleição é se perder.

O feitiço cai sobre o feiticeiro.

O feitiço se volta contra o feiticeiro.

O feitiço vira-se contra o feiticeiro.

O feito é inimigo do perfeito.

O ferreiro com barba e as letras com baba.

O ferreiro e o seu dinheiro, e tudo é negro.

O fiado quebra sempre pelo mais fraco.

O fidalgo e o nabo, ralo.

O fidalgo, o galgo e o taleigo do sal, junto do fogo os hão de achar.

O figo caído para o senhorio; o que está quedo, para mim o quero.

O figo para ser bom deve ter pescoço de enforcado, roupa de pobre e olho de viúva.

O figo sabe à figueira.

O filho bastardo e mula, cada dia fazem uma.

O filho da gata ratos mata.

O filho da tua vizinha, tira-lhe o ranho e casa-o com tua filha.

O filho do asno é burro.

O filho do asno uma hora do dia orneja.

O filho do asno uma hora no dia orneja.

O filho do bom passa o mau e o bom.

O filho do bom vá até que bem lhe vá.

O filho do mau, quando sai bom, é arrazoado.

O filho do mau, quando sai bom, é razoado.

O fim coroa a obra.

O fim da vida é triste, o meio nada vale, e o começo é ridículo.

O fim de todos os governos deve ser o bem dos governados.

O fim do mundo não é amanhã.

O fim justifica os meios.

O fim leva a vida, e a tarde, o dia.

O fogo dorme sob as cinzas.

O fogo e a água são maus amos e bons criados.

O fogo é meia mantença, e o dormir, outra meia.

O fogo no coração atira o fumo para a cabeça.

O fogo prova o ouro, o ouro prova o homem.

O fogo tudo consome.

O fogo tudo purifica.

O foguete é na maré da festa.

O formoso e o bom poucas vezes são companheiros.

O fracasso é a melhor oportunidade de começar novamente de forma mais inteligente.

O fraco de todos diz mal em segredo.

O fraco, ofendido, atraiçoa, e o forte perdoa.

O frade donde canta, daí janta.

O frade e a mulher, duas garras do diabo.

O frade por onde anda, não lhe falta pão na manga.

O frango de hoje é preferível ao galo de amanhã.

O freio do bom é o amor, e do mau o temor.

O fruto proibido é mais doce.

O fruto proibido é o mais apetecido.

O fumo, a mulher e a goteira lançam o homem de sua casa fora.

O fumo vai para as formosas, mas fá-las ranhosas.

O futuro a Deus pertence.

O futuro é segredo de Deus.

O futuro não dá nunca tanto como promete.

O gado rebenta com o último bocado.

O galgo a la larga a lebre mata.

O galo onde canta, aí janta.

O ganho e a lazeira andam de feira em feira.

O ganho é incerto, passageiro, mas a despesa em toda a vida será sempre certa e contínua.

O gato é bom quando não arranha.

O gato ruivo, do que usa, cuida.

O gato, se já foi escaldado, tem medo d'água fria.

O gato tem sete vidas.

O gênio cria; o espírito arranja.

O gênio é parente da loucura, e quando é grande, não anda nunca sem ela.

O gênio não passa de uma longa paciência.

O golpe da sertã não fere, mas suja.

O gosto danado julga por doce o agro.

O gosto é para o espírito o que a graça é para o corpo.

O gracejo é como o sal: não deve usar-se dele, senão com muita moderação.

O gracejo é uma arma de duas pontas e dois gumes.

O grande defeito do rato é ser guloso.

O grande junto do pequeno fica maior, e o bom junto do mau fica melhor.

O grande ladrão começa pelos dedais.

O guia de um cego não pode ser outro.

O guia de um cego não pode ser outro cego.

O hábito aquece, mas é preciso vesti-lo.

O hábito do cachimbo deixa a boca torta.

O hábito é uma segunda natureza.

O hábito elegante cobre, às vezes, um tratante.

O hábito faz o monge.

O hábito não faz o frade.

O hábito não faz o monge.

O hábito não faz o monge, mas fá-lo parecer de longe.

O homem ande com tento, e a mulher que lhe não toque o vento.

O homem atrevido dura como vaso de vidro.

O homem brigão tem sempre um arranhão.

O homem certo no lugar certo.

O homem deve cheirar a pólvora, e a mulher, a incenso.

O homem do teu ofício teu inimigo é.

O homem dos sete instrumentos não toca nenhum.

O homem e a guerra, para vê-los, meia légua.

O homem é como bicicleta: quando pára, cai.

O homem é discípulo daquilo que o rodeia.

O homem é feito de terra.

O homem é fogo, a mulher é pólvora, vem o diabo e sopra.

O homem é fogo, a mulher estopa, vem o diabo e assopra.

O homem é fogo, a mulher estopa, vem o diabo e sopra.

O homem é forte, a mulher é fraca, mas é ela, quase sempre, quem domina.

O homem e o cavalo, é aproveitá-lo.

O homem é o lobo do homem.

O homem fala, a mulher escuta: vem o diabo e executa.

O homem faz a casa, a mulher faz o lar.

O homem faz a casa, e a casa faz o homem.

O homem faz e Deus desfaz.

O homem faz o que pode, e Deus, o que quer.

O homem faz-se por si.

O homem feliz não tem camisa.

O homem foi criado para trabalhar, como o pássaro para voar.

O homem fraco queixa-se, sem sofrer; o forte sofre sem queixar-se.

O homem ignora os seus defeitos, como o boi ignora a sua força.

O homem inconstante de si próprio difere a cada instante.

O homem lento jamais tem tempo.

O homem menos livre é aquele que tem mais escravos.

O homem mentiroso larga a honra a pouco preço.

O homem na praça e a mulher em casa.

O homem não é propriedade do homem.

O homem não tem império sobre si senão pela reflexão.

O homem nasce, cresce, fica bobo e casa.

O homem ocioso torna-se vicioso.

O homem pensa; a mulher dá o que pensar.

O homem pensa, enquanto Deus ri.

O homem põe, e Deus dispõe.

O homem prevenido vale por dois.

O homem propõe, e Deus dispõe.

O homem prudente vale mais que o valente.

O homem que acerta no casar, nada lhe falta acertar.

O homem que bebe e joga, mulher que errou uma vez, e cachorro que pega bode, coitadinhos deles três.

O homem que mente é instrumento destemperado.

O homem que não sabe sorrir não deve abrir uma loja.

O homem que se afoga, agarra-se a qualquer palha.

O homem que se gasta em palavras, raramente se gasta em ações.

O homem que vive na taberna acaba por morrer no hospital.

O homem quer e Deus manda.

O homem reconhecido, mais que o pedido.

O homem rico com a fama casa seu filho.

O homem se agita, mas Deus o conduz.

O homem velho é médico de si.

O homem vence pela coragem, e a mulher, pelo carinho.

O homem vive na desgraça alheia e morre na sua.

O hóspede e o peixe aos três dias aborrecem.

O hóspede e o peixe aos três dias fedem.

O ídolo das mulheres não é o marido, mas sim a moda.

O ignorante a todos repreende, e fala mais do que menos entende.

O ignorante a todos repreende, e mais fala do que menos entende.

O ignorante e a candeia, a si queima e a outros alumeia.

O ignorante e a candeia, a si queima e aos outros alumeia.

O ignorante é o que mais fala.

O ignorante é sempre o que mais fala.

O ignorante é sempre presunçoso.

O importuno não suspeita importunar.

O importuno não suspeita que importuna.

O imprevisto é mais freqüente do que se pensa.

O imprevisto é menos raro do que se pensa.

O incenso faz mal à cabeça, e não há ninguém que não o apeteça.

O indiscreto é uma carta aberta, que todos podem ler.

O inimigo batido ainda não é vencido.

O interesse cega o sábio.

O interesse é a mola real das ações humanas.

O invejoso é infeliz com a própria desgraça e com a felicidade de outrem.

O invejoso emagrece de ver a gordura alheia.

O invejoso nunca medrou, nem quem ao pé dele morou.

O João Alguém só ouve o que lhe convém.

O jogo é o melhor companheiro e o pior amigo.

O jovem vai morrer, o velho tem de morrer.

O juiz ladrão, com os pés na mão.

O juízo nunca sobeja, falta geralmente a muita gente.

O jumento, o sino e o preguiçoso, sem pancada não fazem o seu ofício.

O justo paga pelo pecador.

O laço que armou, no cachaço o gramou.

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