PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
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Olhai antes para o coração que para a mão daquele que dá.
Olhai para vós e guardai-vos do demo.
Olhai para vossos criados como para amigos desgraçados.
Olhar antes para o coração que para a mão.
Olhar atravessado.
Olhar como boi para palácio.
Olhar como burro para palácio.
Olhar não tira pedaço.
Olhar para a noiva não mata a sede.
Olhar para a uva não mata a sede.
Olho azul em portuguesa é erro da natureza.
Olho de menino, olho de diabinho.
Olho do dono engorda porco.
Olho mau a quem viu pegou malícia.
Olho não vê, coração não sente.
Olho no garfo, olho no prato.
Olho por olho, dente por dente.
Olho que tudo vê, a si não se vê.
Olho vê, mão pilha.
Olho vê, mão pilha, pé corre.
Olho viu, a mão buliu.
Olhos e calos, nem de leve tocá-los.
Olhos que não choram, não sabem ver.
Olhos que não vêem, coração que não chora.
Olhos que não vêem, coração que não peca.
Olhos que não vêem, coração que não sente.
Olhos que não vêem, coração que não sofre.
Olhos que não vêem, coração que não suspira.
Olhos que não vêem, olhos que não pecam.
Olhos que vêem, coração que deseja.
Olhos verdes, em poucos os vedes.
Olhos verdes, olhos de traidor.
Oliveira, a do meu avô; figueira, a do meu pai, e vinha, a que eu puser.
Oliveira e balseira, terra de ladeira, moça de estalajadeira, não pode ser boa antes que queira.
Oliveira não tem folha, o pavão comeu-a toda.
Onça que dorme no ponto vira tapete.
Onça que não acha o que comer, come os filhos.
Onde a força reina, o direito se perde.
Onde a galinha tem os ovos, aí tem os olhos.
Onde a galinha tem os ovos, lá se lhe vão os olhos.
Onde a galinha tem os pintos, lá se lhe vão os olhos.
Onde a honra é o mais, tudo o mais é o menos.
Onde a mulher reina e governa, raras vezes mora a paz.
Onde a razão não fala, doido é quem não se cala.
Onde a razão não se ouve, doido é quem não se cala.
Onde a razão não se ouve, tolo é quem não se cala.
Onde acaba a ira, começa o arrependimento.
Onde alhos há, vinha haverá.
Onde as dão, as levam.
Onde as fizeres, aí as pagarás.
Onde bem me vai, acho mãe e pai.
Onde bem me vai, aí tenho mãe e pai.
Onde bem me vai, aí tenho pai e mãe.
Onde cabe o pão, cabe o mais.
Onde cada um há de ir, não há de mentir.
Onde canta galinha, não canta galo.
Onde canta galo, não canta galinha.
Onde canta o galo, não canta a galinha.
Onde choram, não cantes.
Onde come um, comem dois.
Onde comem dois, comem três.
Onde Deus não vai, o diabo é rei.
Onde é que fui amarrar meu bode!
Onde é que fui amarrar meu burro!
Onde entra conduto, não entra para muito.
Onde entra o beber, sai o saber.
Onde entra o sol, não entra o médico.
Onde entra o vinho, sai a razão.
Onde está a cabra amarrada é onde ela pasta.
Onde está a força maior, cessa a menor.
Onde está branco, não fala preto.
Onde está o apito e o atom, não faz o demo o seu som.
Onde está o galo, não canta a galinha.
Onde está o homem, aí está o perigo.
Onde está o homem, está o perigo.
Onde está o ladrão, está o roubo.
Onde está o mal, está a mezinha.
Onde está o papa, aí é Roma.
Onde está o rei, está a corte.
Onde está uma nódoa não se põe outra.
Onde está vosso tesouro, lá está vosso coração.
Onde estão galos de fama, não têm pintos que fazer.
Onde estão os pintos, tem a galinha os olhos.
Onde estiveres, faze como vires fazer.
Onde existires, faze como vires.
Onde fala o maior, cessa o menor.
Onde falecem as verdades, prevalecem os enganos.
Onde falta ventura, diligência é escusada.
Onde fogo há, fumo se levanta.
Onde fogo não há, fumaça não se levanta.
Onde fogo não há, fumo não se levanta.
Onde foi casa, sempre é tapera.
Onde força há, direito se perde.
Onde força não há, direito se perde.
Onde fores tarde, não te mostres cobarde.
Onde foste pajem, não serás escudeiro.
Onde fui amarrar minha égua!
Onde governa a razão, obedece o apetite.
Onde há abundância, há excrescência.
Onde há amor, há dor.
Onde há bom saber, poucas vezes há repreender.
Onde há cães, há pulgas; onde há pães, há ratos; onde há mulheres, há diabos.
Onde há carniça, há urubus.
Onde há conta, há desconto.
Onde há dinheiro, há amigos.
Onde há éguas, nascem potros.
Onde há erro, há emenda.
Onde há filhos, nem parentes, nem amigos.
Onde há fogo, logo fumega.
Onde há força, direito se perde.
Onde há fumaça, há fogo.
Onde há fumo, há fogo.
Onde há galo, não canta galinha.
Onde há homens, há cobiça.
Onde há honra e não proveito, dá o trato por desfeito.
Onde há mais fé, há mais luz.
Onde há mel, há abelhas.
Onde há mel, há moscas.
Onde há muito riso, há pouco siso.
Onde há muito riso, sempre há pouco siso.
Onde há orgulho, falta vergonha.
Onde há pães, há ratos.
Onde há ratos, há buracos; onde há buracos, há ratos.
Onde há riqueza, tudo é beleza.
Onde há riquezas, há amigos.
Onde há verdade, não há dificuldade.
Onde há vontade, há possibilidade.
Onde há vontade, não logra a razão.
Onde há vontade, não roga a razão.
Onde há vontade, não voga a razão.
Onde houve fogo, sempre sobram cinzas.
Onde irá o boi que não are?
Onde julgas sacrifício, só interesse há talvez.
Onde manda a razão, obedece o apetite.
Onde manda o amor, não há outro senhor.
Onde me conhecem, honras me dão; onde não me conhecem, darão ou não.
Onde me vai bem, aí é a minha terra.
Onde me vai bem, tenho pai e mãe.
Onde mora raposa, não se cria galinha.
Onde muitos cospem, lama fazem.
Onde muitos mandam, e nenhum obedece, tudo fenece.
Onde muitos mandam, e ninguém obedece, tudo fenece.
Onde muitos mandam, ninguém obedece.
Onde muitos perdem e poucos se salvam todos devem ser guardados.
Onde nabos há, vinho haverá.
Onde não chega o homem, chega a sua fama.
Onde não chega o pano, chega a tesoura.
Onde não entra o sol, entra o médico.
Onde não há cachorro, galinha carrega osso.
Onde não há, el-rei o perde.
Onde não há farinha, tudo é moinha.
Onde não há honra, há desonra.
Onde não há morte, não há má sorte.
Onde não há, o rei perde.
Onde não há, perde el-rei.
Onde não há perigo, não há glória.
Onde não há vergonha, não há virtude.
Onde não vai o dono, vai o dolo.
Onde nasce a lagarta, aí se farta.
Onde nasceu a lagarta, aí se farta.
Onde o abade canta, aí janta.
Onde o diabo perdeu as botas.
Onde o galo canta, aí janta.
Onde o gosto é maior que o proveito, dá o trato por desfeito.
Onde o lobo acha um cordeiro, busca outro.
Onde o ouro fala, a língua cala.
Onde o ouro fala, tudo cala.
Onde o padre canta, aí janta.
Onde o patrão dorme, ressonam os criados.
Onde o real se deixou achar, outro deveis ir buscar.
Onde olhos não vêem, coração não sofre.
Onde passa boi, passa boiada.
Onde passa o boi, passa o cavalo com o vaqueiro.
Onde perdeste a capa, aí a cata.
Onde prendem a cabra, aí pasta.
Onde prendem a vaca, aí pasta.
Onde quebraste o pote, aí procura a rodilha.
Onde quer o demo jaz.
Onde reina a força, o direito não tem lugar.
Onde se come, ficam migalhas.
Onde se dá, aí se leva.
Onde se dão, aí se apanham.
Onde se dão, aí se pagam.
Onde se fazem, aí se pagam.
Onde se honram as mulheres, folgam as divindades.
Onde se mata o boi, aí se esfola.
Onde se perdeu a camisa, aí é que se procura.
Onde se quebrou o pote, aí é que se procura a rodilha.
Onde se tira e não se põe, logo o monte diminui.
Onde sobeja a água, falta saúde.
Onde sobeja a água, falta o gosto.
Onde sobeja o amor, falta ventura.
Onde te abrem, honra te fazem.
Onde te querem, aí te convidam.
Onde te querem muito, não vás amiúde.
Onde tem onça, macaco não pia.
Onde toda a gente peca, ninguém faz penitência.
Onde todos mandam e ninguém obedece, tudo fenece.
Onde todos pagam, não é o vinho caro.
Onde vai a corda, vai a caçamba.
Onde vai mais fundo o rio, aí faz menos ruído.
Onde vai o burro, vão as canastras.
Onde vai o carro, vão os bois.
Onde vai o ferro, vai a ferrugem.
Onde vai o peão, vai o ferrão.
Onde vai um português, vão dois ou três.
Onde ventura falta, diligência é escusada.
Onde vires corpo, bota carga.
Ontem vaqueiro, hoje cavaleiro.
Onzeneiros são os amigos por cobiça.
Opinião não é motivo.
Ora pela pera ou pela maçã, minha filha nunca anda sã.
Ora vá plantar batatas!
Oração breve depressa chega ao céu.
Oração curta depressa chega ao céu.
Oração de cão não chega ao céu.