PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

O5

O momento que passa é gota de vida que não volta a cair.

O mono imita a seu dono.

O montanhês, para defender uma tolice, dirá três.

O montanhês, por defender uma parvoíce, dirá três.

O morto à cova e o vivo à fogaça.

O morto apodrece, e o moço cresce.

O movimento se demonstra andando.

O muito dinheiro fará teu filho cavalheiro.

O muito é inimigo do bem.

O muito é muito.

O muito escusar-se equivale a acusar-se.

O muito fiar dos homens e o pouco fiar das mulheres deitam a casa a perder.

O muito mal se pode dizer em pouco.

O muito mimo perde os filhos.

O muito não se ajunta com bom ganho.

O muito puxar desata.

O muito riso é sinal de pouco siso.

O muito se gasta, e o pouco abasta.

O muito se gasta, e o pouco basta.

O muito torna-se pouco ao se desejar um pouco mais.

O mundo dá mais voltas do que cobra em areia quente.

O mundo dá muitas voltas.

O mundo dá muitas voltas, e numa delas eu entro.

O mundo é dos espertos.

O mundo é dos mais espertos.

O mundo é dos ousados.

O mundo é pequeno.

O mundo é um livro, mas aqueles que não viajam lêem apenas uma página.

O mundo é um teatro e o homem é a marionete.

O mundo é uma bola, quem anda nele é que se amola.

O mundo é uma bola, tanto anda como desanda.

O mundo é uma escadaria, sobem uns descem outros.

O mundo é usado para o velho, e o velho é usado para o mundo.

O mundo fala de tudo.

O mundo, não o fez Deus num dia.

O mundo não vale o meu lar.

O mundo nos vê, Deus é que nos conhece, ninguém é como parece.

O mundo paga com ingratidão.

O mundo, para ser bom, precisa-se fazer outro.

O nabo e o peixe debaixo da geada crescem.

O nada com Deus é tudo, e tudo sem Deus é nada.

O nada, fazê-lo em casa.

O "não" é melhor que o digam as leis que os reis.

O "não" é melhor que o digam leis que reis.

O nascimento desiguala, a morte iguala a todos.

O nascimento desiguala muitos, a morte iguala todos.

O necessário deleita, o desnecessário atormenta.

O necessário deleita, o desnecessário atormenta e não se agüenta.

O negócio está em caminho.

O néscio aprende à sua custa.

O néscio está bem em toda a parte, o sábio nunca melhor que no retiro e solidão.

O néscio faz no fim o que o avisado faz no princípio.

O néscio, se anda, é porque vê os outros andarem.

O nogal e o vilão às pancadas dão.

O noivado vai a cavalo, e o arrependimento à garupa.

O noivado vai na sela, e o arrependimento, na garupa.

O nosso alcaide nunca dá passada debalde.

O nosso alcaide nunca dá passo debalde.

O novilho das minhas vacas e o mancebo das minhas bragas.

O novo apraz, e o velho satisfaz.

O número dos tolos é infinito.

O ódio, como o amor, é cego.

O ódio impotente vinga-se pela maledicência.

O ódio, querendo ferir os outros, fere-se.

O oficial tem ofício e al.

O ofício de albardeiro mete palha e tira dinheiro.

O ofício faz o homem.

O olho do amo engorda o cavalo.

O olho do dono é que engorda o cavalo.

O olho do dono engorda o cavalo.

O olho do dono engorda o gado.

O olho do dono faz mais que as duas mãos.

O olho do dono trabalha mais que as mãos.

O olho no gabão e o tento nela.

O opulento, de primos, tem mais de cento.

O ordenado no céu por força se há de cumprir na terra.

O orgulho almoça com a fartura, janta com a pobreza e ceia com a vergonha.

O orgulho nos eleva, para nos precipitar de mais alto.

O ótimo é inimigo do bom.

O ouro, a donzela e a teia, à candeia.

O ouro, ao pobre, se transforma em cobre.

O ouro conhece-se pelo fogo, e o homem pelo ouro.

O ouro é um metal precioso, alcunhado de vil pelos que não o possuem.

O ouro luz e a virtude reluz.

O ouro prova-se no fogo.

O ovo de hoje vale mais que a galinha de amanhã.

O ovo do pobre é goro.

O ovo do pobre é sempre goro.

O padre ganha-o a cantar.

O padre, onde canta, aí janta.

O pai guarda, o filho bota fora, o neto pede esmola.

O país do amor não tem fronteiras.

O país que é sobrecarregado de impostos, finda por não os pagar.

O palreiro agudo faz seu amigo mudo.

O palreiro é vasilha sem fundo.

O pano que desça, a comédia acabou!

O pão comido e a companhia desfeita.

O pão de amanhã pertence a Deus.

O pão do pobre cai sempre com a manteiga para o lado de baixo.

O pão do pobre só cai com a manteiga para baixo.

O pão furtado aguça o apetite.

O pão pela cor e o vinho pelo sabor.

O pão põe a força, e não outra coisa.

O pão puxa, que não a muita erva.

O pão só vai ao chão do lado da manteiga.

O papel aceita tudo.

O parto da montanha.

O parvo calado pouco dista do ajuizado.

O papel aceita tudo, e não cora.

O papel agüenta tudo.

O papel tudo aceita.

O parvo aprende à sua custa.

O parvo calado por douto é reputado.

O parvo calado por sábio é reputado.

O parvo calado pouco dista do avisado.

O parvo sabe à sua custa.

O parvo, se é calado, por sábio é reputado.

O passado dá saudades, o presente, dissabores, e o futuro, receios.

O passado não perdoa, mas o presente nos fortalecerá.

O passado, passado.

O passarinho ama o seu ninho.

O pássaro madrugador é quem pega minhoca.

O pato pela mão do escasso.

O pau entorta no cu do rico e quebra no do pobre.

O pau mais forte não é o que dá a casca mais depressa.

O pau que dá em Chico dá em Francisco.

O pau se conhece pela casca.

O pé do candeeiro é o pior iluminado.

O pé do dono aduba o terreno.

O pé do dono é o estrume da herdade.

O pé do dono estruma o campo.

O pé do dono estruma o roçado.

O peixe começa a feder pela cabeça.

O peixe deve nadar três vezes: em água, em molho e em vinho.

O peixe e o cochino, a vida em água e a morte em vinho.

O peixe é para o fundo das redes; segredo é para quatro paredes.

O peixe graúdo come o miúdo.

O peixe morre pela boca.

O peixe que foge do anzol parece sempre maior.

O pelo muda a raposa, mas do natural não a despoja.

O pelo muda a raposa, mas o natural não despoja.

O pensamento é livre.

O pensamento é mais persuasivo que o espírito.

O pensamento não paga imposto.

O pensamento não tem amarras.

O pensamento voa.

O perdão é a melhor vingança.

O perdão é divino.

O perdão faz o ladrão.

O perder não faz bom cabelo.

O perigo e o medo não escutam exortação.

O perigo não conhece amigos.

O perro do hortelão nem come as versas nem as deixa comer.

O pescador apressado perde o pescado.

O pessimista só vê o sol como fazedor de sombras.

O pintar como o querer.

O pinto já sai do ovo com a pinta que o galo tem.

O pinto "piu", minha boca "chiu".

O pinto quer ensinar à galinha.

O pior cego é o que não quer ver.

O pior de esfolar é o rabo.

O pior do pleito é que de um nascem cento.

O pior inimigo da ciência é a ignorância.

O pior marido é o enfastiado.

O pior porco come a melhor bolota.

O pior porco come a melhor lande.

O pior surdo é o que não quer ouvir.

O plantio é opcional; a colheita é obrigatória.

O pobre é como limão: nasceu para ser espremido.

O pobre e o cardeal, todos dão por um igual.

O pobre e o moinho, andando, ganham.

O pobre não tem parente.

O pobre nem quieto nem calado.

O pobre nunca em amores fez bom feito.

O pobre preguiçoso murmura do rico laborioso.

O pobre sem ambição é dono de si mesmo.

O pobre sem ambição possui o melhor dos tesouros.

O pobre só vive de teimoso que é.

O pobre vive de teimoso.

O poder corrompe.

O poder de Deus é grande, porém o mato é maior.

O poder mostra o que o homem é.

O poderoso deve somente usar do poder da razão.

O poeta nasce, o orador se faz.

O porco depois de comer vira a pia.

O porco sabe o pau em que se coça.

O pouco basta ao sábio, muito menos ao santo.

O pouco basta, e o muito se gasta.

O pouco com Deus é muito.

O pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada.

O pouco espanta, e o muito amansa.

O pouco falar é ouro, o muito é lodo.

O pouco, por uso e tempo, faz-se muito.

O pouco, repetido, faz muito.

O poupar é na boca do saco.

O povo aumenta, mas não inventa.

O povo é um tirano com muitas cabeças.

O povo tem o governo que merece.

O prato não é para quem o faz, mas para quem o come.

O prato não é para quem o faz, mas para quem o merece.

O prazer corre atrás dos que dele fogem.

O prazer está perto da dor.

O prazer vai a cavalo e leva a pena à garupa.

O precisar ensina a rezar.

O preço da virtude é ela mesma.

O preguiçoso anda duas vezes o caminho.

O preguiçoso de noite se aguça.

O preguiçoso é irmão do mendigo.

O preguiçoso é sempre pobre.

O preguiçoso não trabalhou por causa do frio; mendigará no verão, e ver-se-á vazio.

O preguiçoso, para não dar um passo, dá oito.

O preguiçoso sempre é pobre.

O preguiçoso trabalha mais que o trabalhador.

O prêmio da virtude é ela mesma.

O presente é o melhor julgador do passado.

O preso também se solta.

O preto no branco fala como gente.

O prevenido procede seguro.

O primeiro amor nunca se esquece.

O primeiro erro é endividar-se, o segundo é faltar a verdade.

O primeiro erro merece perdão.

O primeiro milho é dos pardais.

O primeiro milho é dos pássaros.

O primeiro milho é dos pintos.

O primeiro milho é para os pardais.

O primeiro passo é o que mais custa.

O primeiro passo é que custa.

O primeiro passo para o bem é a abstinência do mal.

O primeiro pecado vence a vergonha, o segundo a dissimula, o terceiro a perde.

O primeiro que chega ao mercado é o primeiro que vende.

 

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