PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

O7

O que o diabo tem de levar, antes se dê a Deus.

O que o dinheiro não fizer neste mundo, nada mais faz.

O que o doido faz à primeira, faz o sisudo à derradeira.

O que o jogo dá, o jogo leva.

O que o juízo dos pais acumula, a loucura dos filhos desbarata.

O que o lobo faz, ao lobo apraz.

O que o marido proíbe, a mulher o quer.

O que o menino ouviu ao lar, di-lo ao portal.

O que o menino ouviu no lar, repete no portal.

O que o olho não veja, o coração não deseja.

O que o olho vê, crê o coração.

O que o povo diz, ou é, ou quer ser.

O que o rio achega, o rio leva.

O que o sábio faz primeiro, faz o néscio derradeiro.

O que o sábio guarda no coração, tem na boca o beberrão.

O que o vento traz, o vento carrega.

O que o vento traz, o vento leva.

O que olhos não vêem, coração não deseja.

O que os maus não levam, as paredes o acham.

O que os olhos não vêem, o coração não deseja.

O que os olhos não vêem, o coração não sofre.

O que os olhos não vêem, o coração não sente.

O que os olhos não vejam, coração não sente.

O que ouro é, ouro vale.

O que outrem usa, pouco dura.

O que ouvires dos outros, escuta de ti.

O que para ti não queres, não faças a outro.

O que para uns é mal, para outros é sal.

O que para uns é mel, para outros é fel.

O que para uns é sal, para outros é mal.

O que passou, passou.

O que pedir a vilão, pede em vão.

O que pega é catapora.

O que perde Cristo, ganha o fisco.

O que perde o mês, não perde o ano.

O que perdeu nos alhos, quer cobrar nas cebolas.

O que plantas, isso colhes.

O que poucas coisas sabe, depressa tem dito o que sabe.

O que pouco sabe, depressa o reza.

O que prejudica, ensina.

O que queres que os outros não digam, deves ser o primeiro a calar.

O que reparte, toma a melhor parte.

O que sabe recear, sabe os riscos evitar.

O que se aprende na mocidade, toda a vida dura.

O que se aprende no berço, dura até a sepultura.

O que se aprende no berço, sempre dura.

O que se contenta com pouco, tem mais que quem mais deseja.

O que se corre de na igreja estar em pé, suspeito é na fé.

O que se dá de graça é "bom dia!".

O que se dá pedido e rogado, já custa tanto como comprado.

O que se diz, ou é, ou quer ser.

O que se escreve com a pena, nem a machado se desfaz.

O que se faz de noite, de dia aparece.

O que se ganha em badejo, se perde em arenque.

O que se ganha pela força, também por ela se perde.

O que se há de cozer, asse-se.

O que se há de dever aos santos, pede-se a Deus.

O que se há de fazer ao tarde, faça-se ao cedo.

O que se há de pedir aos santos, peça-se a Deus.

O que se pede, não se alcança de graça.

O que se perde no fogo, na cinza aparece.

O que se roga, sai caro.

O que se tem de empenhar, se venda logo.

O que se tem de empenhar, vende-se logo.

O que se tem de fazer num dia, não se deixe para outro dia.

O que se toma por gosto, regala a vida.

O que se usa, não se escusa.

O que será, será.

O que tarda, arrecada.

O que tarda em dar o que promete, do prometido se arrepende.

O que te adula, te vende.

O que te cai da mão, dá-o a teu irmão.

O que te disser o espelho, não te dirão em conselho.

O que te disser o espelho, não to dirão em conselho.

O que te tocou por forte, não o tenhas por sorte.

O que tem de dar conta de si e dos outros, é necessário que se conheça a si e aos outros.

O que tem de ser, não se precisa empurrar.

O que tem de ser, será.

O que tem de ser feito, tem de ser feito.

O que tem de ser feito, tem de ser bem feito.

O que tem de ser, não precisa empurrar.

O que tem de ser nosso, às nossas mãos vem parar.

O que tem de ser, será.

O que tem de ser, tem mesmo de ser.

O que tem de ser, tem muita força.

O que tem Judas com a alma dos pobres?

O que tem pronta a língua, não tem prontas as mãos.

O que tem que fritar, assa logo.

O que tem telhado de vidro não atire pedras ao do seu vizinho.

O que teme sofrer, começa a sofrer o que teme.

O que todos dizem, ou é, ou quer ser.

O que todos dizem, ou foi, ou é, ou quer ser.

O que trabalha de graça é relógio.

O que tu sabes, já eu me esqueci.

O que um faz, outro aproveita.

O que um não pode, muitos fazem.

O que uma amora tinge, outra destinge.

O que urubu come e morre, eu como e engordo.

O que urubu não conhece, não come.

O que vai por gosto, regala a vida.

O que vale a pena ser feito, vale a pena ser bem feito.

O que vale é a beleza interior.

O que vale é a intenção.

O que vale é a maneira de dar.

O que vale para Pedro, tem de valer para João.

O que vem de baixo não me atinge.

O que vive mal, pouco vive.

O que vive na montanha pensa que tem alguma coisa, e não tem nada.

O querer e não poder faz andar falando só.

O rabo é o pior de esfolar.

O rabo é o que mais custa a esfolar.

O rabo sempre cheira ao que larga.

O raio não cai em pau deitado.

O rato, depois de velho, para fazer penitência, meteu-se no queijo.

O rato sempre foge para a palha.

O reconhecimento é a memória do coração.

O rei das abelhas não tem aguilhão.

O rei deve ser teriaga contra a mentira.

O rei dos dentes é o alho.

O rei é como o sol, que, quanto vê, alenta.

O rei faz fidalgos, mas não dá fidalguia.

O rei moço, reino perigoso.

O rei morreu! Viva o rei!

O rei não erra.

O rei não morre.

O rei reina, mas não governa.

O relógio das paixões nunca regula certo.

O remédio de um porre é outro porre.

O remorso mais atormenta os perversos que os corrige.

O repouso repara as forças.

O rico bebe para comemorar; o pobre, para esquecer.

O rico come, e o pobre alimenta-se.

O rico e o porco, depois de morto.

O rico e o porco, só depois de morto.

O rico em todo lugar se deleita, o pobre em todo lugar se deita.

O rico mais enriquece, e o pobre mais empobrece.

O rico que é avarento, não é rico.

O ridículo mata.

O rigor enxota a confiança.

O rio aumenta com água suja.

O rio corre para o mar.

O rio corre, porque seu fim é se acabar.

O rio corre sempre para o mar.

O rio entre pedrinhas serpenteia.

O rio passado, o santo já não é lembrado.

O rio passado, o santo já não lembrado.

O rir e o zombar não há de passar de brincar.

O risco que corre a broca, corre a marreta.

O risco que corre o pau, corre o machado.

O riso abunda na boca do tolo.

O riso é contagioso.

O riso está perto do pranto.

O robalo, quem o quiser, há de escamá-lo.

O rogado é mais caro que o comprado.

O rosário na mão e o diabo no corpo.

O rosto é o espelho da alma.

O rouxinol na gaiola não canta.

O ruim barbeiro não deixa couro nem cabelo.

O ruim boi folgado se descorna.

O ruim cuida que é indústria a maldade.

O ruim me compre o amigo, que o bom logo é vendido.

O saber e a razão falam; a ignorância e o erro rugem.

O saber é para a alma o que a saúde é para o corpo.

O saber escondido, da ignorância vista, pouco dista.

O saber não está todo numa cabeça.

O saber não está todo numa cabeça só.

O saber não ocupa lugar.

O saber não pesa na cabeça.

O sábio desabafa escrevendo, e o néscio, maldizendo.

O sábio sabe que não sabe, e o néscio cuida que sabe.

O sábio só deve ter a si por guardião do seu segredo.

O saco do genro nunca é cheio.

O saco do genro nunca está cheio.

O saco do pedinte nunca é cheio.

O saco redondo leva tanto quanto o comprido.

O sacristão sabe que o santo é de pau.

O sal, quanto salga, tanto vale.

O sandeu trata do alheio, deixando o seu.

O sandeu trata do alheio e deixa o seu.

O sangue puxa ao sangue.

O sangue se herda, e o vício se pega.

O são ao doente, em regra, mente.

O São Pedro tapa o rego.

O sapo não pula por boniteza, mas por precisão.

O "se eu soubera" anda sempre atrás.

O “se eu soubesse” é santo que nunca valeu para ninguém.

O segredo é a alma do negócio.

O segredo mais bem guardado é o que a ninguém é revelado.

O segredo melhor guardado é o que a ninguém é revelado.

O seguro morreu de velho.

O seguro morreu de velho e Dona Prudência foi-lhe ao enterro.

O seguro morreu de velho, e o desconfiado ainda está vivo.

O senso comum não é comum.

O servilismo é a ambição das almas baixas.

O seu a seu dono.

O seu chora por seu dono.

O silêncio é a alma do sossego.

O silêncio é a virtude do ignorante.

O silêncio é de ouro.

O sino chama para a missa, mas não vai a ela.

O sisudo e o doido descobrem-se no jogo.

O sisudo não ata o saber à estaca.

O soberbo contra o fraco, e o fraco contra o forte.

O sol aquece igualmente o rico e o indigente.

O sol brilha para todos.

O sol da manhã não dura sempre.

O sol da manhã não dura todo o dia.

O sol da verdade tem seus dias e suas noites.

O sol me luza, que do lume não hei cura.

O sol não é quem faz a sombra.

O sol nasce para quem compra, e se põe para quem vende.

O sol nasce para todos.

O sol nasce para todos; a lua, para quem merece.

O sol nasce para todos, e até para que não merece.

O sol nascente tem mais adoradores que o sol poente.

O sol, quando nasce, é para todos.

O sol todo dia se põe, mas todo dia nasce.

O soldado paga com o sangue a fama do capitão.

O somítico avarento, por um real, perde um cento.

O sono é a imagem da morte.

O sono é bom conselheiro.

O sono é irmão da morte.

O sono é parente da morte.

O sono é um alimento.

G