PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS
Indice Bibliografia O1 O2 O3 O4 O5 O6 O7 O8 O9 O10
O princípio são flores, a choradeira é no fim.
O pródigo e o bebedor de vinho nunca têm casa nem moinho.
O proibido aguça o dente.
O proibido é desejado.
O prometido é devido.
O prudente tudo há de provar, antes de armas tomar.
O pudor é a virtude que o vício menos procura imitar.
O “quase” e o “talvez” encobrem muita mentira.
O "quase tudo" é quase sempre o "quase nada".
O que a água dá, a água o leva.
O que a boca apetece, o coração deseja.
O que a chuva faz num dia, o sol não desmancha em dois.
O que a força não pode, o engenho o vence.
O que a gente quebrando não tem mais jeito é jejum e segredo.
O que a loba faz, ao lobo apraz.
O que a minha vizinha come, não aproveita a minha tripa.
O que a minha vizinha come, não aproveita a mim.
O que a mulher quer, Deus o quer.
O que a outro não ousais comunicar, não o façais senão só.
O que à praça vai e vem, duas casas mantém.
O que a sardinha quer, é picar e beber.
O que a si mesmo se faz convidar, é difícil de contentar.
O que à terra deres já, ela depois to dará.
O que a ti não aproveita, e outro há de mister, não o deves reter.
O que a todos é necessário deve estar ao alcance de todos.
O que abunda não prejudica.
O que abusa do poder, tarde ou cedo o perde.
O que agüenta mais peso neste mundo é pau em pé e mulher deitada.
O que anda a cavalo, vive pouco, e o que anda a pé, contam por morto.
O que aperta é o que segura, e o que dói é o que cura.
O que aperta, segura, e o que amarga, cura.
O que arde, cura.
O que arde, cura, o que aperta, segura.
O que arma a esparrela, muitas vezes cai nela.
O que as coisas muito apura, põe-nas em muita ventura.
O que bem começa, bem acaba.
O que bem parece, devagar cresce.
O que bem quer, de longe se vê.
O que bota pobre para frente é topada.
O que cai da mão, dá-o a teu irmão.
O que cai na rede, é peixe.
O que cair da mão, dá-o a teu irmão.
O que cair na rede, é peixe.
O que caminha a cavalo, vive pouco, e o que anda a pé, contam por morto.
O que cedo amadurece, cedo apodrece.
O que corre duas lebres, nenhuma alcança.
O que custa a vergonha de quem o pede, já se compra.
O que custa, é descobrir e inventar, e não imitar.
O que custa, é o que lustra.
O que dá mais no sertão é menino e jerimum.
O que dá para receber, enganado deve ser.
O que dará tal colheita, di-lo tal nascença.
O que de noite se faz, pela manhã aparece.
O que deu Deus à carriça? Fê-la alegre.
O que Deus dá, o diabo não tira.
O que Deus der, se come, o que faltar, Sant'Ana inteira.
O que Deus guarda, guardado está.
O que Deus não dá, não dão os amigos.
O que Deus não quer, o diabo não enjeita.
O que Deus não quer, o diabo não rejeita.
O que Deus rejeita, ninguém ajeita.
O que Deus risca, ninguém rabisca.
O que Deus uniu o homem não separe.
O que deve, não repousa como quer.
O que dinheiro não fizer neste mundo, nada mais faz.
O que dirão passa, o proveito fica.
O que é a mais, abunda.
O que é barato, sai caro.
O que é barato, sai caro, e o que é bom custa caro.
O que é barato, sai caro, e o que é bom, custa dinheiro.
O que é bom, acaba depressa.
O que é bom, custa caro.
O que é bom, depressa acaba.
O que é bom, depressa se acaba.
O que é bom, dura pouco.
O que é bom, é para se ver.
O que é bom, não acontece.
O que é bom, não dura.
O que é bom, nunca foi demais.
O que é bom para o fígado, é mau para o baço.
O que é bom para o ventre, é mau para o dente.
O que é bom para um, pode não ser para outro.
O que é bom, por si se gaba.
O que é bom, por si se gaba, o que é mau, por si se acaba.
O que é bonito, é para se mostrar.
O que é bonito, é para se ver.
O que é brinquedo para o gato, é mal para o rato.
O que é brinquedo para o gato, é morte para o rato.
O que é brinquedo para o rato, é mal para o gato.
O que é de gosto, regala a vida.
O que é de gosto, regala a vista.
O que é de gosto, regala o peito.
O que é de nação, nunca fica são.
O que é demais, aborrece.
O que é demais, é conta errada.
O que é demais, é moléstia.
O que é demais, enjoa.
O que é demais, mal não faz.
O que é demais, não presta.
O que é do comum, é de nenhum.
O que é do gosto, regalo da vida.
O que é do homem, bicho não come.
O que é do homem, o bicho não come; o que é da mulher, o bicho quer.
O que é doce, nunca amargou.
O que é duro de passar, é bom de lembrar.
O que é duro de passar, é doce de lembrar.
O que é intenso, dura pouco.
O que Joãozinho não aprendeu, João não aprenderá mais.
O que é mal adquirido pela mão escorrega.
O que é mel para uns, para outros é fel.
O que é moda, não incomoda.
O que é nosso, à mão nos há de vir ter.
O que é nosso, vem parar-nos à mão.
O que é novo, sempre agrada.
O que é pequeno, crescerá.
O que é raro, é caro.
O que é ruim de passar, é bom de lembrar.
O que ele diz, não se escreve.
O que em país nenhum atura, é morto sem sepultura.
O que em tua vida não fizeres, de teus herdeiros não esperes.
O que em vida não fizeres, de teu herdeiro não esperes.
O que em vida não fizeres de teus não esperes.
O que engorda o fidalgo, emagrece a bolsa.
O que erra, não se engana.
O que escapa ao sacho, lá vai ter à enxada.
O que está à vista, escusa candeia.
O que está escrito, escrito está.
O que está escrito, faz lei.
O que está feito, está feito.
O que está feito, feito está.
O que está feito, não está por fazer.
O que está feito, não pode ser desfeito.
O que está na massa do sangue, não se pode negar.
O que está no chão não tem dono.
O que está no pensamento do sóbrio, está na língua do ébrio.
O que fala com os olhos fechados, quer ver os outros enganados.
O que falta ao mês, não falta ao ano.
O que faz bem ao fígado, faz mal ao baço.
O que faz mal ao corpo, é o sangue.
O que faz o doido à derradeira, faz o sisudo à primeira.
O que fica no portão é pior que o ladrão.
O que fizeres, encontrarás.
O que foi duro de passar, é doce de lembrar.
O que for há de saber-se.
O que for há de soar.
O que for, soará.
O que há de fazer o tempo, faça-o o entendimento.
O que há de haver a alma, escrito está na palma.
O que há de haver na alma, escrito está na palma.
O que há de levar o rato, dá ao gato.
O que há de levar o rato, dá-o ao gato e tiras-te de cuidado.
O que há de ser, azos há de ter.
O que há de ser, tem muita força.
O que há mais neste mundo, é mulher feia e homem sem palavra.
O que há mais neste mundo, é pau torto e gente besta.
O que havemos de fazer? Descansar e tornar a beber.
O que houveres de comer, não o vejas fazer.
O que houveres de negar, não o dês por escrito.
O que jaz no mar não se vê.
O que lavra, crie, e o que guarda, não fie.
O que levanta a cabeça do pobre é avião.
O que mais custa, melhor sabe.
O que mais se perde neste mundo é vontade e cuspe.
O que mais vale é o que mais brilha.
O que mal se adquire, mal se perde.
O que mata sapateiro, cura barqueiro.
O que maus não levam, paredes o acham.
O que me deves, me paga, o que te devo, é nada.
O que me hás de dar cozido, dá-mo assado, perdoar-te-ei o caldo.
O que me repreende, das más línguas me defende.
O que mendiga, tem fome, e o que arrota alhos, come.
O que menos corre, voa.
O que morreu, morreu.
O que muito vale, muito custa.
O que mulher quer, Deus quer.
O que mulher quer, nem o diabo dá jeito.
O que não acontece num ano, acontece num minuto.
O que não acontece num ano, acontece num momento.
O que não custa, não lustra.
O que não duvida, nada sabe.
O que não é agradecido, não é bem nascido.
O que não fala, enfada.
O que não há remédio, remediado está.
O que não mata, engorda.
O que não ouve senão um som, não sabe mais que um tom.
O que não pode al ser, deves sofrer.
O que não pode ser mudado é melhor ser suportado.
O que não podes haver, dá-o pelo amor de Deus.
O que não podes torcer, deves sofrer.
O que não queres para ti, não o queiras para mim.
O que não se começa, não se acaba.
O que não se faz com razão, não se sofre com vontade.
O que não se faz em dia de Santa Luzia, faz-se noutro qualquer dia.
O que não se faz no dia de Santa Luzia, faz-se no outro dia.
O que não se faz no dia de Santa Luzia, faz-se no outro dia.
O que não se faz no dia de Santa Maria, faz-se noutro qualquer dia.
O que não se faz numa vez, faz-se em duas ou três.
O que não se faz numa vez, pelo ano se fará.
O que não se parece com seu dono, é furtado.
O que não se pode dizer, não se deve fazer.
O que não se pode fazer, não se deve dizer.
O que não se pode haver, dá-se ao diabo pelo amor de Deus.
O que não se sabe não se sente.
O que não te aproveita e não hás mister, não o deves reter.
O que não te queima, não o apagues.
O que não tem mulher, cada dia a mata, mas quem a tem, bem a guarda.
O que não tem remédio, remediado está.
O que não traz o mês, traz o ano.
O que não vai à eira, vai à feira.
O que não vai em lágrimas, vai em suspiros.
O que não vem em maio, vem em setembro.
O que no leite se mama, na mortalha se derrama.
O que o berço dá, a cova não tira.
O que o berço dá, a cova o tira.
O que o berço dá, a tumba o leva.
O que o berço dá, o túmulo leva.
O que o berço dá, só a cova o tira.
O que o berço dá, só o túmulo tira.
O que o carcará deixa, urubu não enjeita.
O que o diabo dá, o diabo o leva.
O que o diabo dá, o diabo torna a levar.
O que o diabo não pode, a mulher o faz.
O que o diabo não pode, consegue-o a mulher.