PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

O6

O princípio são flores, a choradeira é no fim.

O pródigo e o bebedor de vinho nunca têm casa nem moinho.

O proibido aguça o dente.

O proibido é desejado.

O prometido é devido.

O prudente tudo há de provar, antes de armas tomar.

O pudor é a virtude que o vício menos procura imitar.

O “quase” e o “talvez” encobrem muita mentira.

O "quase tudo" é quase sempre o "quase nada".

O que a água dá, a água o leva.

O que a boca apetece, o coração deseja.

O que a chuva faz num dia, o sol não desmancha em dois.

O que a força não pode, o engenho o vence.

O que a gente quebrando não tem mais jeito é jejum e segredo.

O que a loba faz, ao lobo apraz.

O que a minha vizinha come, não aproveita a minha tripa.

O que a minha vizinha come, não aproveita a mim.

O que a mulher quer, Deus o quer.

O que a outro não ousais comunicar, não o façais senão só.

O que à praça vai e vem, duas casas mantém.

O que a sardinha quer, é picar e beber.

O que a si mesmo se faz convidar, é difícil de contentar.

O que à terra deres já, ela depois to dará.

O que a ti não aproveita, e outro há de mister, não o deves reter.

O que a todos é necessário deve estar ao alcance de todos.

O que abunda não prejudica.

O que abusa do poder, tarde ou cedo o perde.

O que agüenta mais peso neste mundo é pau em pé e mulher deitada.

O que anda a cavalo, vive pouco, e o que anda a pé, contam por morto.

O que aperta é o que segura, e o que dói é o que cura.

O que aperta, segura, e o que amarga, cura.

O que arde, cura.

O que arde, cura, o que aperta, segura.

O que arma a esparrela, muitas vezes cai nela.

O que as coisas muito apura, põe-nas em muita ventura.

O que bem começa, bem acaba.

O que bem parece, devagar cresce.

O que bem quer, de longe se vê.

O que bota pobre para frente é topada.

O que cai da mão, dá-o a teu irmão.

O que cai na rede, é peixe.

O que cair da mão, dá-o a teu irmão.

O que cair na rede, é peixe.

O que caminha a cavalo, vive pouco, e o que anda a pé, contam por morto.

O que cedo amadurece, cedo apodrece.

O que corre duas lebres, nenhuma alcança.

O que custa a vergonha de quem o pede, já se compra.

O que custa, é descobrir e inventar, e não imitar.

O que custa, é o que lustra.

O que dá mais no sertão é menino e jerimum.

O que dá para receber, enganado deve ser.

O que dará tal colheita, di-lo tal nascença.

O que de noite se faz, pela manhã aparece.

O que deu Deus à carriça? Fê-la alegre.

O que Deus dá, o diabo não tira.

O que Deus der, se come, o que faltar, Sant'Ana inteira.

O que Deus guarda, guardado está.

O que Deus não dá, não dão os amigos.

O que Deus não quer, o diabo não enjeita.

O que Deus não quer, o diabo não rejeita.

O que Deus rejeita, ninguém ajeita.

O que Deus risca, ninguém rabisca.

O que Deus uniu o homem não separe.

O que deve, não repousa como quer.

O que dinheiro não fizer neste mundo, nada mais faz.

O que dirão passa, o proveito fica.

O que é a mais, abunda.

O que é barato, sai caro.

O que é barato, sai caro, e o que é bom custa caro.

O que é barato, sai caro, e o que é bom, custa dinheiro.

O que é bom, acaba depressa.

O que é bom, custa caro.

O que é bom, depressa acaba.

O que é bom, depressa se acaba.

O que é bom, dura pouco.

O que é bom, é para se ver.

O que é bom, não acontece.

O que é bom, não dura.

O que é bom, nunca foi demais.

O que é bom para o fígado, é mau para o baço.

O que é bom para o ventre, é mau para o dente.

O que é bom para um, pode não ser para outro.

O que é bom, por si se gaba.

O que é bom, por si se gaba, o que é mau, por si se acaba.

O que é bonito, é para se mostrar.

O que é bonito, é para se ver.

O que é brinquedo para o gato, é mal para o rato.

O que é brinquedo para o gato, é morte para o rato.

O que é brinquedo para o rato, é mal para o gato.

O que é de gosto, regala a vida.

O que é de gosto, regala a vista.

O que é de gosto, regala o peito.

O que é de nação, nunca fica são.

O que é demais, aborrece.

O que é demais, é conta errada.

O que é demais, é moléstia.

O que é demais, enjoa.

O que é demais, mal não faz.

O que é demais, não presta.

O que é do comum, é de nenhum.

O que é do gosto, regalo da vida.

O que é do homem, bicho não come.

O que é do homem, o bicho não come; o que é da mulher, o bicho quer.

O que é doce, nunca amargou.

O que é duro de passar, é bom de lembrar.

O que é duro de passar, é doce de lembrar.

O que é intenso, dura pouco.

O que Joãozinho não aprendeu, João não aprenderá mais.

O que é mal adquirido pela mão escorrega.

O que é mel para uns, para outros é fel.

O que é moda, não incomoda.

O que é nosso, à mão nos há de vir ter.

O que é nosso, vem parar-nos à mão.

O que é novo, sempre agrada.

O que é pequeno, crescerá.

O que é raro, é caro.

O que é ruim de passar, é bom de lembrar.

O que ele diz, não se escreve.

O que em país nenhum atura, é morto sem sepultura.

O que em tua vida não fizeres, de teus herdeiros não esperes.

O que em vida não fizeres, de teu herdeiro não esperes.

O que em vida não fizeres de teus não esperes.

O que engorda o fidalgo, emagrece a bolsa.

O que erra, não se engana.

O que escapa ao sacho, lá vai ter à enxada.

O que está à vista, escusa candeia.

O que está escrito, escrito está.

O que está escrito, faz lei.

O que está feito, está feito.

O que está feito, feito está.

O que está feito, não está por fazer.

O que está feito, não pode ser desfeito.

O que está na massa do sangue, não se pode negar.

O que está no chão não tem dono.

O que está no pensamento do sóbrio, está na língua do ébrio.

O que fala com os olhos fechados, quer ver os outros enganados.

O que falta ao mês, não falta ao ano.

O que faz bem ao fígado, faz mal ao baço.

O que faz mal ao corpo, é o sangue.

O que faz o doido à derradeira, faz o sisudo à primeira.

O que fica no portão é pior que o ladrão.

O que fizeres, encontrarás.

O que foi duro de passar, é doce de lembrar.

O que for há de saber-se.

O que for há de soar.

O que for, soará.

O que há de fazer o tempo, faça-o o entendimento.

O que há de haver a alma, escrito está na palma.

O que há de haver na alma, escrito está na palma.

O que há de levar o rato, dá ao gato.

O que há de levar o rato, dá-o ao gato e tiras-te de cuidado.

O que há de ser, azos há de ter.

O que há de ser, tem muita força.

O que há mais neste mundo, é mulher feia e homem sem palavra.

O que há mais neste mundo, é pau torto e gente besta.

O que havemos de fazer? Descansar e tornar a beber.

O que houveres de comer, não o vejas fazer.

O que houveres de negar, não o dês por escrito.

O que jaz no mar não se vê.

O que lavra, crie, e o que guarda, não fie.

O que levanta a cabeça do pobre é avião.

O que mais custa, melhor sabe.

O que mais se perde neste mundo é vontade e cuspe.

O que mais vale é o que mais brilha.

O que mal se adquire, mal se perde.

O que mata sapateiro, cura barqueiro.

O que maus não levam, paredes o acham.

O que me deves, me paga, o que te devo, é nada.

O que me hás de dar cozido, dá-mo assado, perdoar-te-ei o caldo.

O que me repreende, das más línguas me defende.

O que mendiga, tem fome, e o que arrota alhos, come.

O que menos corre, voa.

O que morreu, morreu.

O que muito vale, muito custa.

O que mulher quer, Deus quer.

O que mulher quer, nem o diabo dá jeito.

O que não acontece num ano, acontece num minuto.

O que não acontece num ano, acontece num momento.

O que não custa, não lustra.

O que não duvida, nada sabe.

O que não é agradecido, não é bem nascido.

O que não fala, enfada.

O que não há remédio, remediado está.

O que não mata, engorda.

O que não ouve senão um som, não sabe mais que um tom.

O que não pode al ser, deves sofrer.

O que não pode ser mudado é melhor ser suportado.

O que não podes haver, dá-o pelo amor de Deus.

O que não podes torcer, deves sofrer.

O que não queres para ti, não o queiras para mim.

O que não se começa, não se acaba.

O que não se faz com razão, não se sofre com vontade.

O que não se faz em dia de Santa Luzia, faz-se noutro qualquer dia.

O que não se faz no dia de Santa Luzia, faz-se no outro dia.

O que não se faz no dia de Santa Luzia, faz-se no outro dia.

O que não se faz no dia de Santa Maria, faz-se noutro qualquer dia.

O que não se faz numa vez, faz-se em duas ou três.

O que não se faz numa vez, pelo ano se fará.

O que não se parece com seu dono, é furtado.

O que não se pode dizer, não se deve fazer.

O que não se pode fazer, não se deve dizer.

O que não se pode haver, dá-se ao diabo pelo amor de Deus.

O que não se sabe não se sente.

O que não te aproveita e não hás mister, não o deves reter.

O que não te queima, não o apagues.

O que não tem mulher, cada dia a mata, mas quem a tem, bem a guarda.

O que não tem remédio, remediado está.

O que não traz o mês, traz o ano.

O que não vai à eira, vai à feira.

O que não vai em lágrimas, vai em suspiros.

O que não vem em maio, vem em setembro.

O que no leite se mama, na mortalha se derrama.

O que o berço dá, a cova não tira.

O que o berço dá, a cova o tira.

O que o berço dá, a tumba o leva.

O que o berço dá, o túmulo leva.

O que o berço dá, só a cova o tira.

O que o berço dá, só o túmulo tira.

O que o carcará deixa, urubu não enjeita.

O que o diabo dá, o diabo o leva.

O que o diabo dá, o diabo torna a levar.

O que o diabo não pode, a mulher o faz.

O que o diabo não pode, consegue-o a mulher.

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